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sábado, 13 de fevereiro de 2021

 1.    Pensar o ensino de Geografia

  Fonte:Unopar

As duas últimas décadas do século XX e este início de século XXI foram e estão sendo marcadas pela rapidez nas mudanças sociais, econômicas, tecnológicas e culturais. O ensino de forma geral tem enfrentado problemas ao tentar acompanhar o ritmo frenético do mundo, em especial, a velocidade e a quantidade de informações que vão e vem de todos os lugares.

 Particularmente, a Geografia escolar tem procurado pensar o seu papel na sociedade em mudança, indicando novos conteúdos, reafirmando outros, reatualizando alguns outros, questionando métodos convencionais, postulando novos métodos. (CAVALCANTI, 2002, p.11)

 

Para iniciar uma reflexão acerca do papel da Geografia no mundo atual, leia o artigo “Pressupostos teórico-metodológicos sobre o ensino de geografia: elementos para a prática educativa”, acessando o link:

 http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/geografia/article/viewFile/6733/6075

  

O conhecimento da evolução da ciência geográfica e do trajeto do ensino de Geografia no Brasil é de suma importância para que o professor possa direcionar e avaliar sua prática.

 

A busca por novas abordagens geográficas dentro da escola de forma a atender a necessidade atual de compreensão do mundo, passa pela análise de metodologias e recursos adequados a um ensino que propicie ao aluno a reflexão, o “pensar sobre” e não apenas receber a informação passivamente.

Muitas formas de comunicação de ideias podem se tornar recursos interessantes para levar o aluno à análise dos fatos geográficos. Observe, por exemplo, os quadrinhos:

Fonte: http://www.aflordolacio.com.br/wordpress/?p=7636

 

Questão para reflexão

 A história em quadrinhos que você acabou de ler remete a uma questão ideológica relacionada aos países do norte e do sul. Como você entende essa ideologia? Ela pode interferir na prática pedagógica?

 

2.    Em busca de um saber menos compartimentado

 

Uma das propostas para a superação do ensino “engavetado” da Geografia seria entender que a perspectiva específica dessa ciência pode ser dada pelas respostas às perguntas: onde e por que nesse lugar? As duas questões abrangem, respectivamente, a localização – princípio intrinsecamente geográfico – e a explicação, que supõe uma análise e não a descrição pura e simples de fatos e lugares.

Segundo Oliva (1999, p.46), “a função de qualquer disciplina não é o entendimento do seu objeto de estudo, e sim a partir dele colaborar para a compreensão do todo”.

Veja no link a seguir como a Geografia insere-se numa perspectiva interdisciplinar.

 http://www.urutagua.uem.br//007/07bovo.pdf

  

Diante da perspectiva de compreensão do todo temos que nos perguntar: qual todo? O todo de um fato geográfico? O todo enquanto mundo? Seja qual for a resposta, essa compreensão exige que tenhamos um “modo de pensar geográfico” (CAVALCANTI, 2002). Isso é possível levando as pessoas à consciência da espacialidade dos fenômenos que elas vivenciam de forma direta ou por meio de informações que lhes chegam.

 Para pensar um pouco sobre isso, assista ao vídeo:

 https://www.youtube.com/watch?v=DCc3X7o4sgo

 

O uso de vídeos enquanto recurso didático para o ensino de geografia deve ser considerado em seu conteúdo e em sua capacidade de análise de conteúdo. 

 

A era da informação deve ser considerada ao se estabelecer os conteúdos e a metodologia de ensino da Geografia, pois armazenar dados é fácil, mas a finalidade maior do ensino é fazer pensar sobre eles. Considere a charge:

 

Fonte: http://esquerdopata.blogspot.com.br/2012/02/sociedade-da-informacao.html

 

Para saber mais leia o artigo “A educação e o ensino de Geografia: na era da informação ou do conhecimento?”, disponível em:

 http://www.revistas2.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/3189/2342

 

 Questão para reflexão

 Com a dimensão do mundo atual, será possível a compreensão do todo?

 

3. Geografia e meio ambiente

 

Os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN, além das diferentes áreas do conhecimento, traz alguns temas considerados importantes para a sociedade brasileira e que devem ser trabalhados no âmbito de todas as disciplinas componentes do currículo. Por este motivo, tais temas são chamados transversais, ou seja, perpassam os diferentes campos de conhecimento.

Entre os temas transversais, o “meio ambiente” é o que se aproxima mais da Geografia, considerando que na atual perspectiva geográfica, busca-se resgatar a interrelação entre os aspectos físicos e humanos que essa ciência aborda.

Vamos pensar um pouco sobre essa questão? Acesse o link e leia o artigo: “Geografia física e geografia humana: uma dicotomia a ser superada?”

http://www.outrostempos.uema.br/Volume04/vol04art05.pdf

 

 O entendimento de questões ambientais implica o conhecimento amplo da realidade e esta, por sua vez, possui aspectos físicos e humanos. Analise a charge a seguir diante da problemática de grandes cidades brasileiras: quais os componentes físicos e humanos relacionados ao problema apresentado na imagem?

                                                   Fonte: http://humortadela.bol.uol.com.br/charges/33979

 

O professor, ao ensinar Geografia, pode partir de um problema social que envolva as duas perspectivas (física e humana) para chegar ao conceito que pretende ensinar.

 

Você já pensou em como a Geografia e a questão ambiental estão inseridas na organização do mundo atual? Pense um pouco sobre isso lendo “A Geografia e o Meio Ambiente na Nova Ordem Mundial” que você acessa através do link

http://www.grupoescolar.com/pesquisa/a-geografia-e-o-meio-ambiente-na-nova-ordem-mundial.html

 

Questão para reflexão

 Diante do texto que você acabou de ler, como você vê a relação entre meio ambiente e problemas sociais? 

 

Resumo da Unidade

 

Nesta unidade refletimos sobre o papel do ensino da Geografia na era da informação e como permitir ao aluno o acesso e o domínio do conhecimento geográfico. Pudemos ainda pensar sobre a relação entre a geografia e o meio ambiente na perspectiva de que o ensino dessa disciplina possa contribuir com o entendimento da realidade social.

 

 Referências

 

 BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: história e geografia. Brasília: MEC, 2001.

 CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia e práticas de ensino. Goiânia: Alternativa, 2002.

 OLIVA, Jaime Tadeu. Ensino de Geografia: um retardo desnecessário. In: CARLOS, Ana Fani Alessandri. (org) A geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.

 

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