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sexta-feira, 12 de maio de 2017

La Educación Prohibida - Película Completa HD



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Análise crítica e reflexiva do filme a partir da visão de algumas alunas do curso de Formação de Professores - IGH - professora Osvanete.Junho 2017.

1-O filme "Educação Proibida propõe questionar as lógicas de escolarização moderna e a forma de entender a educação, mostrando diferentes experiências de um novo modelo educativo. assim, se propões alimentar e lançar um debate de reflexão social sobre as bases que sustentam a escola, promovendo o desenvolvimento de uma educação centrada no amor, no respeito, na liberdade e na aprendizagem.Ele foi feito a partir de relados do contexto escolar por meio de entrevistas e experiemtnos.Propostas e práticas que pensaram e pensam na Educação de uma forma diferente, tentando recuperar alguns fatores importantes, explorando ideias e experimentos inovadores que mude as estruturas do modelo tradicional escolar.
Relata o sistema atual de educação que fera uma série de problemas sociais e psicológicos nas pessoas e isso se dá por conta de um dogma, estabelecido ao longo do tempo, que pressupõe que só podemos qualificar o quanto aprendemos sobre um assunto através de exames, no entanto, essa forma de avaliar o aprendizado gera enormes conglitos nas crianças e nos adolescentes, por impor um exagerado  grau de competição entre eles.sendo ele, de extrema importância para os formando em docência, pois leva-nos a refletir essa prática na nossa realidade.(aluna Guiomar Luana f. da Silva - Formação de professores -junho 2017).

2-A Educação Proibida, uma análise do sistema educacional, inicada pela parte filsófica em que educar consiste em transformar.Encontra-se através da visão dos educadores, um sistema mal projetado com sintetísm o ultrapassado rapidamente, as instituições de ensino não progridem na mesma velocida. Uma educação tradicional onde não há mudanças, onde se estimula a competição, a classificação de "bom  e ruim", onde professores estão presos ao sistema, a escola deixa de ser um lugar de educação e vira confinamento , onde não se pode haver nem expressão dos pensamentos. Em vista de uma "mudanã" em relação à escola pública, adota-se o sistema prussiano, em que a questão seria manter o povo dócil, obediente, preparado para a guerra. Um modelo elitista, com divisão de classes, separação de gerações e graus, cumprimento de regras e controle social. Numa escola como centro de instrução, onde quem não aprende fracassa. Uma visão que não mudou muito no século XXI, onde vivemos em uma sociedade de auto engano, vivendo com medo de aparências.
Finalmente os educadores nos mostram a visão do recomeçar, onde não remos "ensinadores" e sim educadores, onde o que importa é conhecer o ser humano e que devemos seguir a criança na prática e não na teroria, visando suas necessidades enão a dos adultos.
A essência é o aprender e o ambiente é de fromação do ser, impulsionando seu desenvolvimento e sua expressão. O aprender deixa de ser um processo massante, com conhecimentos frios e repetições, e passa a ser de compreensão, onde a aprendizage, flui através do interess, o conhecimento passa a ser compreendido com alegria, o prazer no aprendizado vem através do lúdico e o descobrim ento  vira aprendizagem. Entende-se que aprendizagem não consiste só em verdade, mas em descobertas e dúvidas. Se aprende errando e melhorando para enfim acertar, repensando e questionando sempre. A motivação deve estar no caminho, não no objetivo ou resultado. O conhewciemnto vem a longo prazo, em um processo enterno, autônomo, baseado no interesse não na obrigação, relacionado a vontade e atenção da criança e sua forma de expressão. Aprendizagens diferentes, vistas com diversidade e originalidade com base nas experiências. Atividades criativas realizadas de forma espontânea, baseadas em sua expressão e emoção, e finalizadas com o reconhecimento.
Faz-se num todo um compartilhamento e intefração de idades, transformando a escola em unitária, onde o desenvolvimento das capacidades v em no relacionamento com os outros.A disciplina se revela na atividade da conduta e a autodisciplina na criação da própria conduta. A vivência é realizada como em uma comunidade, onde se atua com diálogo e ajuda. O professor é a figura do guia, mediador, trabalha com a observação, percepção, comunicação e verdade. Esse passa pro um contínuo processo de auto conhecimento, onde  busca-se educar com amor e felicidade, e sempre trabalhando em equipe.
O aprendizado passa a ser integrado a família, pois as crianças são o reflexo da sociedade, e tem que ser cuidadas com aceitação, amor e liberta às descobewrtas. Crianças  questionadora, críticas são propensad ao saber, Educando com amor, o conhecimento bem naturalmente com o tempo.Visa-se ainda um futuro com aprendizagem sem escola, em todos os lugares, com total integração.
A aprendizagem é constituída de uma transformaçã ocontínua, por tanto precisa-se                         reinterpretar e alterar o sistema, construir todos juntos um novo paradigma educacional. Essa noba realidade de alguma forma já vem sendo implantada  espera-se que todo o mundo se abra a esse questionamento e a essa nova visão de educação.(aluna Cintya Coelho Guimarães - formação de Professores - junho 2017)

3-O atual sistema prossiano originado do padrão militar de Educação Prússia, no século XVIII teve como objetivo gerar uma massa de pessoas obedientes e competitivas com disposição para guerrear . As escolas são colocas no mesmo patamar das fábricas e dos presídios com seus portais grandes e muros. com horários estipulados de entrada e de saída, fardamento obrigatórios , intervalos e sirenes indicando o início e o fim das aulas.
Infelizmente, esse foi o modelo que se espalhou pela Europa e depois pelas Américas . Sua principal falha está em um projeto que não leva em consideração a natureza da aprendizagem, a liberdade de escolha ou a importância  do amor e relações humanas no desenvolvimento individual e coletivo.O sistema educacional vigente acaba refletindo verdadeiras estruturas políticas ditatoriais que produzem cidadãos adestrados ara servir o sistema, nestes termos qualquer metodologia educacional que busque algo diferente será proibida.
Assim fracassados somos todos econômica e social ,muito forte, que forma "!robôs" para o mercado de trabalho. Os professores ficam presos a um conteudismo e poco se tem , da educação. Segungo documentário a escola virou um depósito de crianças, em tanto aluno quanto professores estão insatisfeitos, os professores vem de modelo ultrapassado enão conseguem superá-lo e transformá-lo para as próximas gerações. 
Neste documentário vemos a importância de que se cative as crianças cedo para que leas não olhem para a escola como uma obrigação, mas como um lugar que será útil de alguma forma, assim se tornando mais produtiva, do   que sentada na cadeita desconfortável . O ensino em tempo integral deveria oferecer atividades para que os alunos pudessem empor em prática aquilo que gostam parece por mais que a sociedade mude , a pedagogia se desenvolva, a educação continua tendo vomo base os valores como o medo, a competição e a obrigaroriedade. Não é surpresa isso, pois temos uma sociedade violenta e assustada. Precisamos melhorar a educação, asim a partir daí melhorarmos as escoals. Não é o estdante que fracassa, mas o sistema que está mal projetado.( aluna Danielle Torres Ferreira - formação de Professores - IGH - junho 2017).

4- O documentário "A Educação proibida "  nos mostra que tudo que vai contra o modelo tradicional educacional está teminantemente proibido. Não podemos discutir ou opinar na educação porque as entidades (escolas) já estão fazendo "tudo" que podem para ajudar.Embora tudo que nos tentam passar( igualdade, solidariedade, cooperação, liberdade), sabemos que não é b em assim  , a escola nos promove totalmente ao contrário ( a concorrência, descriminaçãi, individualismo...). Esse documentário nos mostra que o atual sistema de educação tem como foco principal, formar pessoas a com petir, a serem sempre as melhores. A escola está muito parecida com presídio , poque tem mutos , grades, horários de entrada , de saída. Isso faz que o cidadão haja feito robôs na sociedade. A história de início ( o mito da  caverna) uma história escrita pelo filósofoplatão, relata sobre uma caverna onde as pessoas que haviam la dentro só tinham a refer~encia do mundo exterior através de outras pessoas, e na escola na maioria das vezes é assim, poque os alunos estão lá dentro e só têm referência da "realidade" atraves do professor ou atraves do adulto que está ensinando.na realidade, utilizamos "muito' poucodas coisas que aprendemos na escola no dia a dia. A escola parece que vive uma realidade a
 parte , uma realidade que só vemos lá dentro da escola.
Acaba que estudamos para sermos melhores, não melhores        como pessoas, mas pessoas melhores que as outras. Tudo tem competição;na escola tudo é conteúdo, regras, currículo, querem cumprir e esquecem do que realmente importa. 
O professor deveria guiar-lo, conduzi-lo para o melhor caminho, para a vida toda. Pessoa melhor para uma sociedade melhor.( aluna Shirla Karla - Formação de Professores - IGH - junho 2017).

quarta-feira, 10 de maio de 2017

A Maior Flor do Mundo | José Saramago



Literatura
A maior flor do mundo – José Saramago
Por revista  prosa verso e arte



"A maior flor do mundo" de José Saramago, dirigido por Juan Pablo Etcheverry

“E se as histórias para crianças passassem a ser de leitura obrigatória para os adultos? Seriam eles capazes de aprender realmente o que há tanto tempo têm andado a ensinar?“
– José Saramago, em “A maior flor do mundo”.

Apresentação
A maior flor do mundo é uma magnífica história para crianças, mas, antes de tudo, é um legítimo Saramago. Transformando-se em personagem, o autor nos conta que uma vez teve uma ideia para um livro infantil, inventou uma história sobre um menino que faz nascer a maior flor do mundo. Não se julgava capaz de escrever para crianças, mas chegou a imaginar que, se tivesse as qualidades necessárias para colocar a ideia no papel, ela resultaria verdadeiramente extraordinária: “seria a mais linda de todas as que se escreveram desde o tempo dos contos de fadas e princesas encantadas…”.
É dessa fantasia de grandiosidade que nasce o livro. Os leitores são chamados para uma divertida brincadeira, pois Saramago narra-lhes a história do menino e da flor não como se ela fosse a história de verdade, mas como se fosse apenas o esboço do que ele teria contado se tivesse o poder de fazer o impossível: escrever a melhor história de todos os tempos.
Entrando no jogo com o autor, os pequenos leitores vão saber que ninguém nunca teve nem terá esse poder. Vão saber também que a literatura é o lugar do impossível: o menino desta história faz uma simples flor dar sombra como se fosse um carvalho. Depois, quando ele “passava pelas ruas, as pessoas diziam que ele saíra da aldeia para ir fazer uma coisa que era muito maior do que o seu tamanho e do que todos os tamanhos”. Como nos velhos livros de literatura infantil, Saramago conclui: “E é essa a moral da história”.


O CONTO


José Saramago: “A maior flor do mundo”. ilustração de João Caetano
A maior flor do mundo
As histórias para crianças devem ser escritas com palavras muito simples… Quem me dera saber escrever essas histórias…

Se eu tivesse aquelas qualidades, poderia contar, com pormenores, uma linda história que um dia inventei… Seria a mais linda de todas as que se escreveram desde o tempo dos contos de fadas e princesas encantadas…

Havia uma aldeia… e um menino.…

… Sai o menino pelos fundos do quintal, e, de árvore em árvore, como um pintassilgo, desce o rio e depois por ele abaixo…

Em certa altura, chegou ao limite das terras até onde se aventurara sozinho. Dali para diante começava o “planeta Marte”. Dali para diante, para o nosso menino, será só uma pergunta: «Vou ou não vou?» E foi.

O rio fazia um desvio grande, afastava-se, e de rio ele estava já um pouco farto, tanto que o via desde que nascera. Resolveu cortar a direito pelos campos, entre extensos olivais, ladeando misteriosas sebes cobertas de campainhas brancas, e outras vezes metendo pelos bosques de altas árvores onde havia clareiras macias sem rasto de gente ou bicho, e ao redor um silêncio que zumbia, e também um calor vegetal, um cheiro de caule fresco.

Ó que feliz ia o menino! Andou, andou, foram rareando as árvores, e agora havia uma charneca rasa, de mato ralo e seco, e no meio dela uma inclinada colina redonda como uma tigela voltada.

Deu-se o menino ao trabalho de subir a encosta, e quando chegou lá acima, que viu ele? Nem a sorte nem a morte, nem as tábuas do destino… Era só uma flor.

Mas tão caída, tão murcha, que o menino se achegou, de cansado. E como este menino era especial de história, achou que tinha de salvar a flor. Mas que é da água? Ali, no alto, nem pinga. Cá por baixo, só no rio, e esse que longe estava!…

Não importa.

Desce o menino a montanha, atravessa o mundo todo, chega ao grande rio, com as mãos recolhe quanta de água lá cabia, volta o mundo atravessar, pelo monte se arrasta, três gotas que lá chegaram, bebeu-as a flor com sede. Vinte vezes cá e lá…


José Saramago. “A maior flor do mundo”. ilustração de João Caetano
Mas a flor aprumada já dava cheiro no ar, e como se fosse uma grande árvore deitava sombra no chão. O menino adormeceu debaixo da flor.

Passaram as horas, e os pais, como é costume nestes casos, começaram a afligir-se muito. Saiu toda a família e mais vizinhos à busca do menino perdido. E não o acharam. Correram tudo, já em lágrimas tantas, e era quase sol-pôr quando levantaram os olhos e viram ao longe uma flor enorme que ninguém se lembrava que estivesse ali.

Foram todos de carreira, subiram a colina e deram com o menino adormecido. Sobre ele, resguardando-o do fresco da tarde, estava uma grande pétala perfumada… Este menino foi levado para casa, rodeado de todo o respeito, como obra de milagre.

Quando depois passava pelas ruas, as pessoas diziam que ele saíra da aldeia para ir fazer uma coisa que era muito maior do que o seu tamanho e do que todos os tamanhos.

FIM

Este era o conto que eu queria contar. Tenho muita pena de não saber escrever histórias para crianças. Mas ao menos ficaram sabendo como a história seria, e poderão contá-la doutra maneira, com palavras mais simples do que as minhas, e talvez mais tarde venham a saber escrever histórias para crianças…

Quem sabe se um dia virei a ler outra vez esta história, escrita por ti que me lês, mas muito mais bonita?…


– José Saramago. “A maior flor do mundo”. [ilustração João Caetano]. Lisboa: Caminho, 2001.

Atividades"A cigarra e a formiga"