e-book "Supere a si mesmo todos os dias"

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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013


Quando estamos diante de um novo conhecimento  (desafio), nos
sentimos “desequilibrados” intelectualmente. Buscamos, a partir das nossas
experiências anteriores, desenvolver ações destinadas a atribuir significaçõesaos elementos do ambiente com os quais interagimos (assimilação). Quando
esses conhecimentos não são suficientes para dar conta do desafio (estado de
equilíbrio), precisamos ampliar ou modificar nossas ações (físicas ou mentais)
para atingirmos o novo conhecimento (acomodação).
Quando jogamos uma bola de soprar para uma criança (desafio), ela fará
uso do esquema pegar (postura de braço, mãos e dedos) que já é conhecido por ela, atribuindo ao balão o significado de ―objeto que se pega (assimilação). Porém, o esquema pegar precisará ser modificado para se ajustar às características do objeto: a abertura dos braços, dos dedos e a força
utilizada para segurá-lo é diferente da que se utiliza para pegar uma bola de
plástico, de papel ou de couro  (acomodação). Posteriormente, ao ser
desafiada a pegar uma bola de gude, mais uma vez os seus esquemas terão
que se modificar (acomodação) ao novo objeto.
Pense em um aluno que já consegue fazer uma adição e que na escola
estamos apresentando para ele a multiplicação (desafio/desequilíbrio). Com
certeza saber somar parcelas iguais  (assimilação) é um esquema mental
necessário para a multiplicação. Porém não é o suficiente. Ele precisará
modificar esse esquema para compreender o conceito de multiplicação
(acomodação) e, consequentemente, distinguir o momento de utilizá-la.
Para Piaget, o desenvolvimento é um processo contínuo, caracterizado
por quatro fases diversas (etapas ou períodos). Em cada etapa, a criança
constrói certas estruturas cognitivas, que se constituem em uma forma
específica de pensar e atuar no mundo. Ele as denominou de  sensóriomotora (do nascimento  aos dois anos de idade, aproximadamente),  pré-
operatória (de dois até aproximadamente sete anos),  operatório-concreta
(dos sete anos até os doze, aproximadamente) e  operatório-formal (a partir
dos treze anos).
Para Cláudia Davis, o modelo piagetiiano, que pretende ser universal, é
fortemente marcado pela maturação, pois é ela a responsável pelo fato das
crianças sempre apresentarem determinadas características psicológicas em uma mesma faixa etária. Essas características não se confundiriam com a
aprendizagem.
Um outro conceito muito importante na teoria piagetiana é o conceito de
autonomia, que é a capacidade de agir por si mesmo, levando em
consideração regras sociais e fatos relevantes para decidir e agir da melhor
forma para todos. Esse conceito se opõe ao de  heteronomia que significa
dependência na forma de agir e pensar. Sendo assim, a grande finalidade da
escola seria contribuir para a formação de sujeitos autônomos.
               A CONCEPÇÃO HISTÓRICO-CULTURAL
Para Vygotsky, desenvolvimento e aprendizagem são
processos que estão interrelacionados, apesar de não se
confundirem. A aprendizagem precede o desenvolvimento. Na
medida em que o sujeito aprende, ele se desenvolve e esse
desenvolvimento leva a novas aprendizagens.
Na teoria histórico-cultural, a educação escolar assume
papel relevante, pois apesar de afirmar que o aprendizado do
sujeito começa muito antes de se frequentar a escola,Vygostsky diz: “Aprendizado não é desenvolvimento; entretanto, o aprendizado
adequadamente organizado resulta em desenvolvimento mental e
põe em movimento vários processos de desenvolvimento que, de
outra forma, seriam impossíveis de acontecer.
Logo,  “o aprendizado escolar produz algo fundamentalmente novo
no desenvolvimento da criança”.
O conceito de  zona de desenvolvimento proximal é uma das grandes
contribuições de Vygotsky para a prática educativa. Para ele há, pelo menos, dois níveis de desenvolvimento: o real e o potencial (ou proximal).
No nível real, as funções mentais da criança já se estabeleceram como
resultado de certos ciclos completados, ou seja, são conhecimentos que já
estão consolidados. Ela não precisa de ajuda para resolver uma determinada
situação. Já o nível potencial refere-se àquilo que a criança consegue fazer,
porém, com a ajuda de pessoas mais experientes (adultos ou crianças).
Assim sendo, para Vygotsky (1991), zona de desenvolvimento proximal
é: “A distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar através da
solução independente de problemas e o nível de desenvolvimento potencial, determinado
através da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com
companheiros mais capazes.”
Aquilo que hoje é desenvolvimento  potencial será amanhã
desenvolvimento real. O desenvolvimento é um processo dinâmico e contínuo.
Vygostky ressalta a importância do outro no processo de aprendizagem.
Somos capazes de aprender porque estamos o tempo todo sendo mediados
pelo outro (através da pessoa física, do livro, do filme, da TV etc.) que nos apresenta o mundo, ou seja, somos inseridos na cultura, levados à apropriação dos conhecimentos que estão disponíveis na sociedade.
A linguagem tem papel fundamental nesse processo, pois é através dela que interagimos com as outras pessoas  e internalizamos os novos conceitos.
Em linhas gerais, são essas as teorias cognitivas que
embasam o trabalho pedagógico.
Adotar esta ou aquela será decisivo para planejar as ações educativas e
escolher as práticas mais coerentes com o que se pensa e o  que se deseja
para a sociedade.
Internalizar, de forma simplificada, significa  apropriar-se  do que é social de forma
particular.
Ao contrário do senso comum que, em geral, não admite contradição, ―a
grande força da teoria vem daquilo que é, também, a sua deficiência: a sua
parcialidade, no sentido de que não resolve todos os problemas de uma vez,
mas aponta um pedaço da verdade, sabendo que é um pedaço e
compreendendo que está sujeita a revisões, estimulando, assim, a dúvida e o debate. (Gandim).
“Não existe nada mais prático do que uma boa teoria”.
(Kurt Lewin)




quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013


Assim, o  reforço é um instrumento utilizado para fazer com que os
comportamentos considerados corretos permaneçam na criança. Já a punição
é utilizada  para minimizar ou eliminar os comportamentos considerados
inadequados.
Desta forma...  É de pequenino que se torce o pepino é um dito que
ilustra bem tal concepção.
Nessa perspectiva, o planejamento das condições ambientais é
determinante para a aprendizagem de novos comportamentos. Na escola, o
professor passa a ter papel fundamental. O sucesso da aprendizagem depende
dele, visto que é ele o único responsável pelo planejamento, organização e
execução das atividades pedagógicas. Baseado nesta concepção encontramos
a repetição como um “método” de aprendizagem.
É comum, ainda, encontrarmos em algumas práticas pedagógicas,
exercícios nos quais as crianças precisam copiar cinco ou mais vezes a mesma
palavra, ―resolver‖ vinte ―continhas‖ de adição, responder a um questionário
exatamente como está no texto lido, etc. Afinal, dizem... Água mole em pedra
dura, tanto bate até que fura.
Podemos observar também que o erro é visto como um
comportamento inadequado, e como tal, precisa ser extinto através
da ―dor‖ (punição). Dessa forma, não é muito difícil encontrarmos
crianças tendo que copiar corretamente três vezes a palavra escrita
errada, ficando de castigo (sendo privada do recreio ou das
atividades que mais gosta) fazendo cópias etc. Afinal...  Quando a
cabeça não pensa, o corpo é que paga.

Por que falamos português?
Os
behavioristas
defendem que
―A organização
das condições
para que a
aprendizagem
ocorra exige
clareza e
respeito aos
objetivos que se
quer alcançar
(objetivos
instrucionais ou
operacionais), a
estipulação da
seqüência de
atividades que
levarão ao
objetivo
proposto e a
especificação
dos
reforçadores
que serão
utilizados.
(Cláudia Davis
e Zilma de
Oliveira)

Por que somos filhos de brasileiros? Por que vivemos em um país onde
se fala  português?  Ou por que, desde que  nascemos, estamos em contato
com pessoas que falam português e que nos mostram o nome das coisas?
Enquanto os inatistas priorizam os fatores internos e os ambientalistas os
fatores  externos, a concepção  interacionista nos indica que  nem tanto ao
mar nem tanto a terra.
Esta corrente teórica nos mostra que a aprendizagem e o
desenvolvimento resultam da interação entre fatores internos e externos.
Nas concepções anteriores, o homem é visto como um ser passivo, não
tendo participação no seu processo de aprendizagem, já que ou ele nasce com
suas potencialidades prontas ou o ambiente é que irá moldá-lo. Para os
interacionistas, o homem é visto como um ser ativo ou interativo, participante
do seu processo de aprendizagem. Aprendizagem que é resultado da interação
homem-meio, sendo o meio entendido não apenas como ambiente físico, mas
sim como um ambiente marcado pela cultura, em um determinado momento histórico e em todas as relações interpessoais que são estabelecidas.



É através da interação com outras pessoas, adultos e crianças, que desde o nascimento,
o bebê vai construindo suas características (seu modo de agir, de pensar, de sentir) e sua
visão de mundo (seu conhecimento).
(Cláudia Davis e Zilma de Oliveira)


Desde que nascemos estamos interagindo com o mundo físico e social. É
a partir dessas interações que vamos conhecendo as características e
peculiaridades do mundo.
A aquisição de conhecimento é um processo individual, construído
durante toda a vida, no meio cultural. O conhecimento pode ser comparado a
uma espiral, onde as experiências anteriores servirão de base para novos
conhecimentos, mediados pela relação que o indivíduo estabelece com o meio.
O erro é encarado como parte do  processo de aprendizagem, sendo

importante para a prática pedagógica, pois a partir do ―erro‖ o professor poderá
perceber como o aluno está pensando e planejar atividades que lhe
possibilitem avançar no seu conhecimento. A sabedoria popular que há muito
nos diz: Quem tem boca vai a Roma, se identifica com a visão interacionista.

Temos como maiores defensores da concepção
interacionista, Piaget e Vygotsky. Apesar de enfatizarem que o
conhecimento ocorre a partir da interação de fatores internos e
externos, esses dois autores apresentam uma visão diferente
de como ocorre a interação entre os mesmos.
Vamos conhecer um pouco mais sobre o que eles
pesquisaram?
A TEORIA CONSTRUTIVISTA DE PIAGET
Segundo Piaget, a busca do equilíbrio (ou adaptação com
seu meio) é uma característica essencial do ser humano. Para
ele, o “desenvolvimento cognitivo ocorre através de constantes
desequilíbrios e equilibrações. O aparecimento de uma nova
possibilidade orgânica no indivíduo ou a mudança de alguma
característica do meio ambiente, por mínima que seja, provoca
a ruptura do estado de repouso, da harmonia entre organismos
e meta – causando um desequilíbrio”. (Davis, p. 38).


Jean Piaget
(1896-1980).
Nasceu na Suíça.
Formado em
Biologia e
Filosofia, teve
como maior
preocupação
investigar como
ocorre o
conhecimento.
Estudou o
desenvolvimento
da espécie
humana desde o
nascimento até a
idade adulta
(ontogênese) e
destacou que as
crianças pensam
diferente dos
adultos.
Assimilação e
acomodação são
processos
distintos e
opostos, que
ocorrem
simultaneamente

Para voltar a uma nova situação de  equilíbrio, dois mecanismos são
acionados. É o que Piaget denominou de assimilação (o organismo não altera
a sua estrutura) e  acomodação (o organismo é obrigado a alterar a sua
estrutura para se ajustar às demandas impostas pelo meio).
Quando estamos diante de um novo conhecimento  (desafio), nos
sentimos “desequilibrados” intelectualmente. Buscamos, a partir das nossas
experiências anteriores, desenvolver ações destinadas a atribuir significações

aos elementos do ambiente com os quais interagimos (assimilação). Quando
esses conhecimentos não são suficientes para dar conta do desafio (estado de
equilíbrio), precisamos ampliar ou modificar nossas ações (físicas ou mentais)
para atingirmos o novo conhecimento (acomodação).












Buscando apoio nas contribuições da Psicologia, para explicar como
ocorre o conhecimento, encontramos a concepção inatista que defende que os
fatores internos são determinantes no processo de  aprendizagem. Assim,  os
eventos que ocorrem após o nascimento não são essenciais e/ou importantes
para o desenvolvimento do pensamento intelectual. Nesta visão, o ser humano
já nasce com suas qualidades e capacidades básicas  prontas. A função da
educação é interferir o mínimo possível no processo de desenvolvimento
espontâneo do homem, visto que  “Pau que nasce torto, morre torto”. Não
tem jeito.
Para os adeptos dessa concepção, a atividade pedagógica pouco poderá
contribuir para o desenvolvimento do aluno. O sucesso ou o fracasso escolar é
visto como responsabilidade única e exclusiva do aluno, na medida em que a
aprendizagem depende apenas de fatores internos. Segundo o senso comum,
Filho de peixe, peixinho é. Será mesmo?
Em contraposição ao inatismo, a concepção  ambientalista
(comportamentalista ou behaviorista) considera que os fatores externos são
determinantes no processo de aprendizagem. Defende que o homem é um ser
extremamente plástico, reativo à ação do ambiente. A experiência sensorial é a
fonte  do  conhecimento. Sendo assim, a aprendizagem é
entendida como um “processo pelo qual o comportamento é
modificado como resultado da experiência”. (Davis, 1994)
Tal concepção teve em Skinner seu maior expoente.
Para ele, manipulando-se os elementos presentes no
ambiente (estímulos), é possível controlar o comportamento,
que é adquirido ao se estabelecer associações entre um
estímulo e uma resposta, e entre uma resposta e um
reforçador. Para os ambientalistas, o ser humano busca
maximizar o prazer e minimizar a dor.

Burrhus Frederic 
Skinner (1904-
1990). Psicólogo 
norte-americano 
que juntamente 
com John Watson 
defendeu as idéias 
behavioristas. Em 
1945, desenvolveu 
uma ―caixa 
educadora para 
bebê‖, na qual se 
colocava uma 
criança para 
aprender por meio 
de reflexos 
condicionados. 
Desenvolveu essa 
experiência com 
sua própria filha. 
Segundo ele, ―o 
homem bom faz o 
bem porque é 
recompensado‖. 




Diretrizes Curriculares Ensino Fundamental  ANOS INICIAIS


Caros Professores
Com estas Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental  –
Anos Iniciais  – a Secretaria de Estado de Educação do Rio de 
Janeiro oferece aos profissionais da rede pública estadual reflexões, 
orientações e sugestões que possam contribuir para a prática em 
sala de aula.
Pretende-se, desta forma, imprimir uma linha de trabalho comum 
(mas não uniforme) às escolas do sistema público estadual.  
Conjugando os seus próprios conhecimentos com a realidade de cada 
local, os professores saberão recriar e adaptar as idéias aqui 
abordadas, transformando-as em boas experiências para seus 
alunos.
Considerando a grande diversidade presente na rede, em cada escola 
e no interior da sala de aula, optamos por organizar os 
conhecimentos em bloco e não por ano de escolaridade. Caberá aos 
professores, segundo as necessidades e possibilidades dos alunos, 
definir o que será mais adequado a cada ano de estudo. Sem 
esquecer que ao final dos anos iniciais do Ensino Fundamental
todos os alunos deverão ter adquirido as noções mais relevantes 
contidas neste Currículo Básico, sendo capazes de prosseguir os 
estudos com segurança e competência.


Introdução


O Currículo, Uma Viagem
livro  Cem dias entre céu e mar relata uma verdadeira odisséia: a
travessia do oceano em um pequeno barco a remo, do sul da África até
o litoral baiano. Sozinho em sua embarcação, Amyr Klink seduz os leitores
narrando passo a passo os preparativos, o trabalho, as lutas, os imprevistos, os
êxitos, as emoções da viagem. Aliando profundo respeito pelos valores
tradicionais nas relações entre o homem e o meio ambiente  à mais moderna
tecnologia e ao desejo de alcançar seus arrojados sonhos, o navegador vai
desvelando suas experiências que provocam reflexões importantes para os
educadores cuja trajetória também envolve trabalho árduo, ousadia, incertezas,
idas e vindas e muitas alegrias.
Uma das lições mais preciosas está no trecho em epígrafe que conjuga
dois aspectos aparentemente contraditórios: o movimento e a estabilidade. Se
para Amyr o movimento é representado pelo balanço do barco que vai ao sabor
das ondas, embalado pelo mover de nuvens e astros, para os educadores o
movimento se traduz na própria dinâmica do percurso educacional, com seus
diferentes protagonistas  – alunos e professores  –, com as experiências
variadas de cada um, com a cultura escolar que se transforma em função dos
 sujeitos individuais e coletivos que vivem o espaço educativo.


Para ele, existe a linha do horizonte, o ―porto seguro‖ capaz de guiá-lo
para a concretização de seus objetivos: mesmo distante, torna-se a

companheira e inspiradora de sua viagem. E para os educadores onde
encontrar apoio, o ponto estável, o horizonte? Certamente que em meio às
turbulências de nossa viagem também há de haver o lugar onde  o ―céu
encontra o mar‖, onde metas educacionais ousadas se tornem realidade e
direito de todos.
Este documento não tem a pretensão de apontar uma estrada já pronta e
pavimentada. Pois, tal como o navegante, é na lida diária que os educadores
vão descobrindo e inventando rotas, desvios e pontes que fazem do percurso e
da chegada um todo interligado e indissociável.
Ele indica, sim, um ponto de partida e alguns caminhos possíveis para
que cada um possa construir sua própria trajetória. Na sua bagagem, teorias
que embasam a prática, planejamento, avaliação, competências a desenvolver,

atividades a realizar.
Nossos votos de boa viagem!


FILHO DE PEIXE PEIXINHO É?

Em um encontro de professores acontece o seguinte diálogo:
Professora A: – Eu não sei o que fazer para o Marcos aprender a ler! Ele não
acompanha a turma.
Professora B: – Qual Marcos? O irmão de Sérgio Silva?
Professora A: – É!
Professora C: – A família toda é assim. Os irmãos já passaram pela escola e não
conseguiram.
Professora B: – Puxaram aos pais. Eles são analfabetos.
Professora C: – Filho de peixe, peixinho é!
Desde muito tempo a humanidade carrega questões que resultaram e,
ainda hoje, levam a muitas pesquisas: Como se adquire o conhecimento? O
que nos difere dos animais? Por que um é assim e o outro é assado?
Em nosso dia-a-dia na escola, também nos
questionamos: por que alguns alunos aprendem mais eoutros menos? Por que uma determinada atividade
atinge os seus objetivos para alguns alunos e para
outros não?
A concepção de como o desenvolvimento e a
aprendizagem humana acontecem dependerá da visão que
se tem de mundo, em um determinado momento histórico, e
que persistirá enquanto  for capaz de explicar a realidade,
pelo menos para algumas pessoas.


―A natureza, dizemnos, é apenas o 
hábito. Que significa 
isso? Não há hábitos 
que só se adquirem 
pela força e não 
sufocam nunca a 
natureza? É o caso, 
por exemplo, do 
hábito das plantas, 
cuja direção vertical 
se perturba. Em se 
lhe devolvendo a
liberdade, a planta 
conserva a inclinação 
que a obrigaram a 
tomar; mas a seiva 
não muda, com isto, 
sua direção primitiva; 
e se a planta 
continuar a vegetar, 
seu prolongamento 
voltará a ser vertical. 
O mesmo acontece 
com os homens‖. 
      (Rousseau)


(o assunto será postado aos poucos, aguarde continuação - parte I)