e-book "Supere a si mesmo todos os dias"

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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Contação de história pela professora Netinha...objetivo:apresentação das personagens.

Imagens das  atividades realizadas pelas crianças: reconstrução da história por meio de desenhos e pintura dos persongens...


As crianças se sentiram tão a vontade..









 Houve algumas falhas no nosso primeiro vídeo, mas o próximo sairá melhor...Mas o objetivo foi alcançado.


terça-feira, 23 de agosto de 2016

A casa sonolenta

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Exemplo de história com acumulação.Por meio de textos como esses, é possível estruturar atividades que permitam a construção de diferentes
conhecimentos. As situações de leitura participativa, por exemplo, convidam a criança a assumir o papel de
leitora, desafiando-a para novos aprendizados. Elas experimentam as diferentes maneiras de ler um texto, com
apoio da memorização, antes mesmo de dominar a leitura. Ao convidar as crianças a entrar no texto – para
desvendá-lo aos poucos (ajudando-as a observar a maneira como o texto foi escrito) –, oferecemos uma variedade
significativa de conhecimentos que, a médio prazo, ajudarão a formar leitores autônomos.

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

A chuva | Edi Fonseca lê o poema de Arnaldo Antunes



Ler e escrever textos.Começar a ensinar e aprender com textos faz toda a diferença. Ingressar no mundo da leitura e escrita a partir de discursos significativos, como são os textos, contribui para que, ao mesmo tempo que está aprendendo, a criança vivencie situações sociais reais, em que compartilha com um grupo, por exemplo, o gosto por ouvir histórias. Aprender com textos é muito diferente de aprender com palavras soltas. Um texto caracteriza-se por um conjunto de palavras ou frases que tratam do mesmo assunto, portanto, pode-se dizer que ele possui coerência. Além disso, um texto apresenta continuidade, organização e progressão nas informações que contém. Em um texto, as expressões não são postas ali de forma aleatória, mas, pelo contrário, todos os elementos presentes estão a serviço da coesão. Ou seja, deve haver integração tanto no conteúdo abordado quanto na forma como é escrito. O texto se faz com linguagem, mas ela, por si só, não garante uma definição. Isso porque a linguagem que se utiliza para contar uma história é diferente da que usamos nas conversas do dia a dia, ou daquela empregada em um discurso político, por exemplo. Na escrita também há variações que dependem do uso que se faz da linguagem: será diferente ao escrever uma carta, um conto ou uma receita culinária. Portanto, na escola, é importante trabalhar com os textos de forma a garantir situações em que apareçam as diferentes linguagens e seus usos. Assim, o professor deve procurar ler diariamente para as crianças os mais diversos tipos de textos. Um dos mais frequentes, com o qual se trabalha na faixa etária dos 4 aos 6 anos, é tipo narrativo.

a. Como a professora apresenta o livro às crianças? b. Como é a participação e o envolvimento das crianças durante a leitura?


Para formar leitores e escritores, não basta ler histórias. Uma das grandes diferenças que a escola pode fazer na vida futura das crianças é, desde muito cedo, oferecer a possibilidade de aproximação com o universo da escrita. O que isso quer dizer? Que é preciso planejar as intervenções e a distribuição das atividades de leitura de forma a ampliar as experiências e as oportunidades de aprendizagem que as crianças terão ao ler diferentes histórias. Também é necessário pensar as situações de aprendizagem para além da simples leitura da história, tomando o texto como aspecto central das atividades de leitura e escrita. Quanto mais histórias as crianças conhecerem, melhor será o acesso delas ao mundo da leitura. No entanto, é importante criar momentos para que, ao ler e ouvir histórias, as crianças também sejam convidadas a conhecer diferentes aspectos da escrita e a pensar sobre eles. Frequentemente, a experiência oferecida às crianças está relacionada ao conteúdo das histórias. Assim, o foco do trabalho quase sempre recai sobre a compreensão da mensagem que os textos passam. Sem dúvida, essa é uma dimensão importante. No entanto, os autores lançam mão de inúmeros recursos textuais para enfatizar e valorizar outros aspectos do texto que não só o conteúdo e prender a atenção dos leitores como, por exemplo, organizar o texto em versos rimados, favorecer uma complementaridade entre texto e ilustração, estruturar a narrativa em um formato repetitivo etc. Compreender e traduzir esses recursos, tornando visível para as crianças que as histórias têm estilos, que se traduzem em formas de textos que respeitam padrões, é uma das condições para torná-las leitoras qualificadas. Para fazer a diferença nesse sentido, é preciso programar leituras e a exploração de livros a partir de objetivos bem definidos, indo além da compreensão da história. É possível estruturar atividades que permitam explorar os textos lidos, colocando uma “lente de aumento” em variados aspectos: podemos ler para que as crianças memorizem o texto, aprendam alguma informação específica, conheçam as características de um gênero textual ou debatam um tema. Mas o interessante é sempre convidar as crianças a “entrarem” no texto. As situações de leitura devem favorecer que a exploração do texto também seja uma ocasião para que as crianças desenvolvam suas capacidades de pensamento e aprendizagem quanto à escrita.

A Importância do Brincar

sábado, 20 de agosto de 2016

Como se faz um livro?

Tem um monstro no meio da história

Os casos e as fabulações, em que relatos ganham elementos de ficção, são uma marca das narrativas infantis e fazem parte da evolução cognitiva


l
   
"É o King  Kong, um homem que virou monstro. Numa parte, o King Kong
 achava que era comida e pôs  na boca, mas era batom.
 Ele falou: 'Isso tem gosto de maracujá!' 
Na testa, parecia que ele era faixa laranja, tipo lutador de judô." 
Diogo, 5 anos. 
Reprodução/Agradecimento Escola Viva





Viagens supersônicas a planetas distantes. Lutas com gorilas. Bebês que sobem sozinhos no lustre. Cenas como essas só acontecem em filmes, livros e desenhos animados - ou na fala de uma criança pequena que conta sobre sua vida. Ficção e relato de experiências vividas são gêneros diferentes, mas, nos primeiros anos de vida, é comum que se combinem nas narrativas infantis, como apontou a linguista Maria Cecília Perroni no livro Desenvolvimento do Discurso Narrativo. Segundo ela, no entanto, esse recurso não deve ser entendido como um problema de falta de clareza entre o real e o imaginado. Ao contrário: é preciso encará-lo como um dos elementos mais importantes para o desenvolvimento cognitivo e afetivo dos pequenos. O que se testemunha nesse tipo de construção é justamente o nascimento do discurso narrativo - uma das principais estruturas de expressão de qualquer pessoa e uma essencial troca comunicativa.




Esse processo - que se estende até a idade adulta - começa antes mesmo de a criança conseguir falar. Nesse período, ela já é capaz de entender as histórias contadas pelos adultos e o contato com relatos cotidianos ou contos de fadas, por exemplo, faz com que, aos poucos, adquira um repertório de imagens, nomes e roteiros de ações que utilizará mais tarde. Também a compreensão dos usos e do funcionamento da linguagem tem início nessa fase, com o adulto como modelo da forma de se comunicar e como voz da cultura em que está inserida. Assim, quando conquista condições fisiológicas de falar e passa a descrever com palavras um encadeamento de ações que se desenrolam no tempo - uma possível definição de narrativa -, ela acessa todos esses diferentes repertórios acumulados desde os primeiros meses de vida.

Adquirir a fala, por sua vez, é um passo transformador em termos cognitivos, uma vez que é a linguagem que organiza o pensamento. "O pensar não se estrutura internamente, mas no momento da fala", explica Maria Virgínia Gastaldi, formadora de professores do Instituto Avisa Lá, de São Paulo. "A narrativa (primeira estrutura da oralidade com que a criança tem contato em seu cotidiano) é, portanto, o que modela e estimula a atividade mental." A oralidade é, dessa forma, um dos principais motores do desenvolvimento na primeira infância e aspecto-chave da creche e da pré-escola (Veja o vídeo com histórias de crianças de 3 a 6 anos analisadas por Monique Deheinzelin).
Ao construir narrativas, a criança brinca com a realidade e encontra um jeito próprio de lidar com ela
A postura do professor ou da família na interlocução com os pequenos, por sua vez, faz toda a diferença. "O ideal é que ele seja um verdadeiro co-construtor das narrativas, incentivando acriança a avançar nos recursos que utiliza em suas construções", diz Maria Virgínia. "As limitações linguísticas nessa fase são importantes e o adulto deve não só escutar o que ela diz mas também reconhecer sua intenção comunicativa e ajudá-la a expressar-se melhor." Assim, se na hora de recontar a história de um livro conhecido - sobre um personagem que tem medo de ir ao dentista, por exemplo -, a criança diz "o dentista lavou meu dente" (remetendo-se a uma experiência dela mesma, real ou imaginada), o professor pode perguntar se aquilo aconteceu com o personagem do livro também, como é o nome dele, o que ele sentiu quando estava no dentista, o que aconteceu depois etc. Essa co-construção é o chamado "jogo de contar" - situação básica de aprendizagem quando o assunto é oralidade e que envolve uma relação de cumplicidade entre a criança e seu interlocutor.

Em rodas de conversa, é muito comum que os pequenos comecem contando sobre o passeio que fizeram ao zoológico com a família e terminem narrando como quase caíram na jaula do leão ou como o irmão se perdeu e não foi mais encontrado. Esses "causos" têm ligação com a presença do faz de conta no pensamento infantil e a maneira de apreender o mundo e elaborar os sentimentos, que é uma característica marcante nessa faixa etária. "A criança brinca com sua realidade, extravasando-a para experimentar outros papéis e situações", diz Gilka Girardello, professora do Centro de Educação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Segundo ela, ao fazer isso, os pequenos articulam imagens do repertório que conquistaram ao longo de sua vida para explorar futuros potenciais. A criação de papéis e situações de faz de conta nas brincadeiras ("Eu era herói, você, o monstro" e "Eu era a mãe, você, a filhinha") assume a forma de simbolização nas narrativas infantis ("Meu irmão mais velho começou a se afogar e meu pai pediu que eu o salvasse", dito por uma criança de 3 anos, por exemplo).
"Sabe, um dia o Alê se afogou e daí o meu pai ficou lá. Eu disse: "Pai, deixa que eu pulo na piscina. Eu quase que caí... Aí eu pulei lá e salvei o Alê. O Alê ainda era pequeno."
Para o psicanalista e pesquisador da infância Donald Winnicott (1896-1971), as simbolizações se enquadram no que ele chamou de espaço potencial. "Trata-se de uma área de experiência em que os pequenos podem brincar com a realidade, em que dão um sentido pessoal aos elementos do ambiente e os elaboram à sua maneira para com eles poder lidar", explica Ana Paula Stahlschmidt, doutora em Educação e estudiosa da obra do pesquisador. Esse espaço potencial, segundo Winnicott, deve ser garantido pelo adulto para que o pequeno dê liberdade à sua criação - não apenas artística, mas como uma forma autêntica de encarar a vida.

Se, por um lado, fica claro que a criança precisa brincar com os elementos de seu repertório - sem ser reprimida por não estar contando "a verdade" sobre o passeio ao zoológico -, por outro é preciso cuidar para que ela tenha matéria-prima para fazê-lo: um repertório de histórias diversificado. O contato com relatos de experiências nos grupos em que circula (na fala de adultos e também de outras crianças) e com textos literários (lidos e contados) é fundamental para ela se familiarizar com os aspectos estruturais da narrativa, como marcadores de tempo e espaço e a contextualização de situações.
Situações vividas, imaginadas ou presentes em histórias ouvidas se misturam nas narrativas infantis
"Também o elemento da dramatização é incorporado pelos pequenos no contato com narrativas", diz Lélia Erbolato Melo, linguista da Universidade de São Paulo (USP). "Eles vão percebendo e incorporando os ingredientes que tornam as histórias interessantes, como a ação, os conflitos e o inesperado, e trazem isso para aquelas que contam." Além disso, o acesso a textos tem um papel importante no amadurecimento afetivo dos pequenos, garantindo que ampliem seu universo de experiências para além do que podem observar no seu cotidiano. "Ao ouvir histórias, a criança cria hipóteses sobre como se sentiria se estivesse frente aos mesmos dilemas e situações do personagem", diz Gilka. "Para os menores, é natural que essa vivência, tão forte, seja incorporada às narrativas que constroem na forma de casos."

Os fatos e a ficção são separados por uma fronteira flexível
"Aqui é a praia da minha avó e eu com uma prancha, quando vem a onda. Minha avó vai ter dois netos: meu irmão e meu primo. Ela também tinha um cachorro e um gatinho. Uma vez eu vi minha avó costurar uma roupa. Meu pai nunca foi na casa da minha avó." Eric, 4 anos. Reprodução/Agradecimento Escola Viva










A distinção entre ficção e realidade ainda está em desenvolvimento nos anos da Educação Infantil- um aspecto que sempre deve ser considerado nas conversas com os pequenos. Isso se relaciona com uma das características mais vivas do pensamento da criança: o sincretismo, ou seja, a liberdade de associar elementos da realidade segundo critérios pessoais, pautados principalmente por afetividade, observação e imaginação.

É comum, quando se lê uma história como Chapeuzinho Vermelho, que uma criança interrompa para dizer que "a avó também mora perto de uma floresta" ou que ela "viu um cachorro na casa do vizinho" (no momento em que o lobo surge no texto, por exemplo). Quando assume o papel de narrador, essa flexibilidade de fronteiras entre experiência pessoal e situação imaginada se mostra tanto nos relatos reais como nas histórias ficcionais. "O mais comum e saudável é que a criança misture realidade e ficção para mais tarde separá-las", diz Maria Virgínia. Segundo a especialista, o adulto não deve questionar se o que ela conta é verdade ou invenção, mas embarcar na aventura e pedir mais detalhes. "Em muitos casos, ela vai rir ou dizer que o adulto já sabe que aquilo não é verdade." Em geral, a inquietação do professor vem do medo que isso se fixe como um padrão de comportamento - em outras palavras, que a mentira se torne uma constante na vida futura. "Os jogos de contar e a experiência com os usos sociais de comunicação são suficientes para a criança se ater cada vez mais aos fatos 'vividos' em seus relatos", afirma Maria Virgínia.

O único cuidado essencial ao professor é não tirar conclusões precipitadas sobre as narrativas. O aluno falar de uma briga violenta, por exemplo, não quer dizer que isso aconteça na casa dele. "Não é possível saber a quem as crianças se remetem com seus personagens", diz Ana Paula.

Quer saber mais?
CONTATOS
Ana Paula Stahlschmidt
Gilka Girardello
Lélia Erbolato Melo
Maria Virgínia Gastaldi

BIBLIOGRAFIA
Desenvolvimento do Discurso Narrativo
, Maria Cecília Perroni, 248 págs, Ed. Martins
 Fontes (edição esgotada)
Em Busca de Alternativas para a Entrada da Criança na Escrita, Lélia Erbolato Melo,
 Ed. Humanitas, 177 págs., tel. (11) 3091-2920, 20 reais
O Brincar e a Realidade, Donald W. Winnicott, 208 págs., Ed. Imago, tel. (21) 2242-0627,
 45 reais
fonte:http://novaescola.org.br/educacao-infantil/0-a-3-anos/tem-monstro-meio-historia-489258.shtml

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

A leitura feita pelo professor tem que ser constante na alfabetização
Ouvir permite às crianças ampliar o repertório cultural, aumentar a familiaridade com a língua, desenvolver o comportamento leitor e iniciar o processo formal de alfabetização
Luiza Andrade (novaescola@novaescola.org.br), reportagem sugerida pela leitora Josélia de Castro Silva, Petrópolis, RJ


COMPORTAMENTO LEITOR É fundamental que toda a turma participe da atividade, expondo suas ideias sobre o que foi lido.
Sempre que o professor lê para a turma, revela as múltiplas possibilidades que os textos oferecem. Essa é uma das quatro situações didáticas básicas no processo de alfabetização. "As crianças conhecem narrativas, lugares, personagens e autores e têm a oportunidade de se encantar com a leitura. O desejo de aprender a ler para decifrar os livros preferidos com autonomia e descobrir novas histórias aumenta de intensidade", diz Ana Flavia Alonço, pedagoga e formadora de professores do Projeto Entorno, da Fundação Victor Civita.
A leitura, como prática social, pode ser ensinada em situações em que a turma toda participe, comentando o que foi lido, levantando e explicitando hipóteses, debatendo ideias. Atitudes como essas compõem o chamado comportamento leitor, capaz de ser desenvolvido desde muito cedo com a ajuda dos mais experientes. A figura de pais e professores é fundamental, pois eles assumem o papel de condutores de seus ouvintes para um mundo fantástico. Nas palavras da psicolinguista argentina Emilia Ferreiro, "a leitura é um momento mágico, pois o interpretante informa à criança, ao efetuar essa ação aparentemente banal, que chamamos de 'um ato de leitura', que essas marcas têm poderes especiais: basta olhá-las para produzir linguagem".
É preciso, porém, ter em mente a intenção da leitura. Não basta simplesmente fazer uma sessão por dia sem propósito comunicativo. "Quando o professor lê, tem de considerar sua ação como prática social que entretém, emociona, informa e diverte. Mas também deve estar ciente dos objetivos didáticos a que ela se destina - por exemplo, diferenciar a linguagem escrita da falada ou conhecer o estilo de um autor", afirma Célia Prudêncio, formadora do Programa Ler e Escrever, do governo do estado de São Paulo. Segundo ela, se os objetivos não estiverem claros, a leitura, por si só, não dá conta de alavancar o processo de alfabetização, pois faltam os procedimentos necessários à mediação entre o professor, os alunos e a linguagem escrita.

Fonte: http://novaescola.org.br/lingua-portuguesa/alfabetizacao-inicial/pequenos-leitores-431328.shtml

Entrevista com a pesquisadora argentina Ana Teberosky - Jornal Futura - ...

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Sarau - uma boa proposta para se trabalhar em sala de aula,principalmente na fase de aprendizado de Literatura - Arcadismo




O Que É Um Sarau?

Sarau, também conhecido como Serão, na sua definição mais completa é uma festa literária noturna ou um concerto musical realizado em casas, teatros ou estabelecimentos noturnos. É um momento de encontro das grandes artes. Nesse encontro acontecem as leituras de textos literários, interpretações teatrais, declamações de poemas e apresentações musicais. O Sarau é uma forma de ligação entre o eu interior e a palavra. As pessoas que participam dessa festividade entregam-se de corpo e alma à literatura.



Um Sarau une pessoas desconhecidas à princípio, mas ligadas por gostos e desejos semelhantes. É muito bom participar deste tipo de atividade, visto que é uma forma de estar entre amigos, de desfrutar de momentos culturais relevantes e de experiências significativas. É possível proporcionar aos amigos Saraus particulares. Basta reuni-los em torno de música e literatura que a festa está feita. Contudo o Sarau não é só uma forma de reunir pessoas, ele é, sobretudo, uma forma de interagir com a arte. Por isso é preciso saber o que se pretende ao promover um evento desses.




Um Sarau deve estabelecer conexões entre o ser exterior e o interior, já que suscita reflexão e experiências ricas. Depois de pensada a finalidade do Sarau, alguns aspectos importantes devem ser planejados. A decoração, a iluminação, as bebidas e a alimentação devem fazer parte da organização do evento. Como se trata de um evento cultural, a decoração deve estimular a criatividade, a criticidade e o artista presente em cada um. Uma decoração apropriada para um Sarau consiste na exposição de quadros, desenhos e esculturas variadas que instiguem a curiosidade e a produção. Uma iluminação apropriada a um Sarau consiste em uma meia-luz, luzes coloridas em focos diferentes ou focadas em um único ponto. Incensos são indicados para favorecer um clima de interiorização.

A gastronomia do evento fica por conta de aperitivos variados e leves. O intuito do evento não é a alimentação, esta é apenas um complemento. Portanto a comida não deve ser mais atrativa que o resto da festividade. Da mesma forma a bebida. Bebidas mais leves, como sucos e chás são mais apropriadas, pois bebidas alcoólicas podem gerar resultados frustrantes e desviar o objetivo do encontro.

Esse encontro literário não deve ser demasiado extenso. O organizador do Sarau deve ter o cuidado de não se transformar em um diretor de eventos. Deve proporcionar a integração do grupo através de uma dinâmica de grupo inicial, mas deixar o espaço livre para cada um se expressar e "apresentar" aquilo que considera viável para o momento. A quantidade de pessoas em um evento como este não é o fundamental. Importante é que as pessoas que estejam presentes participem, o que independe do número de convidados. A posição das pessoas, geralmente formando um círculo, permite que todos se olhem e interajam entre si. Obviamente isso não é conseguido com um número grande de participantes. Quem lê, a melhor disposição é em pé, no centro do círculo, para que sua voz e entonação sejam melhor percebidos.




Os textos mais adequados não são os mais extensos, pois eles dispersam a concentração dos ouvintes. Algumas pessoas solicitam a leitura de obras já conhecidas e de produções próprias, o que fortalece as relações inter-pessoais. A princípio alguns se sentem envergonhados, mas o clima de receptividade favorece a interação. Um sarau é uma ótima opção alternativa de encontro entre amigos, quando produzidos em casas particulares ou um ótimo meio de troca de experiências, quando produzido em estabelecimentos culturais.


Fonte:
http://redeteia.blogspot.com/2009/01/rede-teia-em-sabar-sarau-de-histrias.html
 
http://www.gd.blog.br/index.php/2008/07/09/sarau-literario-2008/
 
http://www.ruadireita.com/eventos/info/o-que-e-um-sarau/
 


CANTAR, RECITAR E BRINCAR É SÓ COMEÇAR
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  Os objetivos principais a serem alcançados com alunos do 1º ano do Ensino Fundamental, com estas aulas são: 

·         Conhecer a linguagem poética;
·         Conhecer sobre a linguagem poética: ritmo, os sons, as rimas, os versos, as estrofes, as pausas, as imagens, a disposição gráfica;
·         Apreciar sons e ritmos da linguagem poética;
·         Desenvolver o gosto pela leitura de poesias;
·         Reescrever uma poesia;
·         Produzir oralmente e por escrito poemas;
·         Utilizar as estratégias de leitura para ler poemas; 
·         Elaborar e organizar um sarau;
·         Elaborar e produzir  cartazes para divulgar o sarau;
·          Vivenciar um sarau poético
Duração das atividades
6 aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
 O/a professor/a perguntará aos alunos que poemas eles conhecem, ou se já ouviram alguém ler ou declamar poemas. 
 Depois deverá registrar as idéias dos alunos e discutir sobre o que é para eles querem saber acerca do tema.   
Estratégias e recursos da aula
Atividade 1 –  Conhecendo poesias 
 1º momento – O/a professor/a deverá perguntar aos alunos:   

·         Vocês sabem brincar com as palavras?
·          Eu vou começar e vocês continuam.
·          Nesse momento o/a professor fala seu nome acompanhado com uma palavra que rima.
·          Meu nome é Gabriela e eu cozinho na panela.
·         Eu sou Gabriela e gosto de ficar na janela.  
 Em seguida propõe que os alunos façam o mesmo. As crianças são muito criativas, deixe que elas brinquem com as palavras, caso alguma criança precise de ajuda, peça para outro colega ajudar na rima, caso as crianças sintam dificuldade, o/a professor/a deverá ajudá-la.   

2º momento - Tarefa direcionada aos alunos - Proponha aos alunos que procurem saber se no estado ou na cidade em que moram tem um poeta ou uma pessoa que gosta de fazer e declamar poesia. Caso tenha, marque uma entrevista, elabore com os alunos as perguntas e proporcione o contato, aproxime-os  do autor e da sua obra literária.


 3º momento – O/a professor/a deverá ler uma poesia.


A bailarina                                      Cecília Meireles

  Esta menina tão pequenina quer ser bailarina. 
  Não conhece nem dó nem ré 
  mas sabe ficar na ponta do pé 
  Não conhece nem mi nem fá 
  Mas inclina o corpo para cá e para lá. 
  Não conhece nem lá nem si                                                               
  mas fecha os olhos e sorri. 
  Roda, roda, roda, com os bracinhos no ar 
  e não fica tonta nem sai do lugar. 
  Põe no cabelo uma estrela e um véu 
  e diz que caiu do céu.   
  Esta menina tão pequenina quer ser bailarina.    
  Mas depois esquece todas as danças, 
 e também quer dormir como as outras crianças. 


Depois, o/a professor/a  deverá chamar a atenção das crianças para as rimas, mostre que as rimas ajudam a marcar o ritmo mas que há poemas  sem rima, e que nem por isso deixam de ter um ritmo.  O/a professor/a deverá no momento da leitura ler  diferentes poemas, incentivando as crianças a recitá-los. 
 4º momento - O/a professor/a poderá propor a ilustração da poesia, que poderá ser trabalhada bidimensionalmente ou tridimensionalmente, para tanto se faz necessário discutir com o grupo qual técnica será utilizada. 
Sugestão: Trimensional - material: cabaças ou garrafas pets pequenas 250ml,  massa de biscuit, tinta guache ou tecido, pincel, lápis, pequenos potes, paninhos e água. 
               Bidimensional - material: papel A4 ou cartolina, lápis de cor, hidrocor, tinta guache, aquarela, pincel, pequenos potes, paninhos e água. 
 Atividade 2  - Criando poesias   
 1º momento  – O/a professor/a deverá chamar a atenção dos alunos para os recursos gráficos, a disposição do texto no papel, a quantidade de estrofes e versos em cada estrofe, os poemas que parecem uma narrativa, como se fosse uma história e também a mensagem ou o tema de que trata a poesia. Para tanto, deverá propor aos alunos que criem seus poemas. Inicialmente o/a professor/a deverá incentivar a produção da poesia, questionando sobre um tema, por exemplo: Ser pai.  O/a professor/a poderá iniciar a poesia:    

·         Quando eu crescer vou ser pai,
·          E meu filho não vai dizer ai, aiiii
·          Vou passear de carro
·          E brincar com ele no barro  
Este seria um mote para que os alunos iniciassem suas poesias.   Dessa forma, cada aluno criará um verso e no final a poesia estará pronta para ser declamada. 
 2º momento  - O/a professor deverá propor que formem pequenos grupos e criem poesias, para tanto será necessário que levantem os temas juntamente com os alunos, sugerindo que escrevam as poesias de brincadeiras, danças, jogos e românticas como por exemplo: escrever em papeis com forma de coração.





Atividade 3 - Elaborando um Sarau Poético 


 1º momento – O/a professor/a deverá organizar juntamente com as crianças um sarau com as poesias produzidas pelos alunos. Para tanto, deverão elaborar os convites do sarau poético para serem entregues aos alunos da escola. Deverão também elaborar cartazes para divulgar o evento cultural, lembrando sempre de colocar o local, o dia e o horário. 


 2º momento  – O/a professor deverá propor a elaboração e criação de um cenário para o sarau, para tanto terão que pensar no tema da decoração (brinquedos, danças, doces, flores ou notas musicais), as crianças deverão participar da produção destes elementos, para tanto o/a professor/a deverá providenciar o material para a confecção: cartolinas coloridas, tesoura. Cola, hidrocor, pincel, tinta guache, lápis de cor, giz de cera e régua    


Atividade 4 - Vivenciando um Sarau Poético 

1º momento  – O/a professor/a juntamente com os alunos deverão organizar um sarau poético, o qual convidarão os alunos, pais e professores da escola para participarem. 

·           Definirão um grupo de alunos para fazerem as inscrições dos participantes;
·           Discutirão como vai ser apresentação do sarau;.
·           Textos produzidos por alunos;
·           Textos de autores brasileiros;
·           Apresentação musical.
 2º momento - O grupo deverá definir o prazo para inscrições, o dia, o local e o horário da apresentação. Juntos, alunos e professor/a montarão o cenário produzido na aula anterior para compor o local do evento. O sarau deverá ser apresentado para a comunidade escolar. Este evento deverá ser fotografado e se possível filmado para que as crianças possam fazer um avaliação critica da produção cultural elaborada por elas. 
Recursos Complementares
Pesquisar em livros, sites que abordem este tema. Organizar com os alunos caixinhas de poemas para serem lidas, memorizadas e declamadas na sala de aula.
Livros:  Ou isto ou aquilo - Cecília Meireles; 
Berimbau e outros Poemas - Manoel Bandeira; 
Qual a Palavra - Roseana Murray; 
Eu chovo, tu choves, ele choves - Sylvia Orthof. 
Avaliação
Os alunos serão avaliados se: 

·          Conhecem a linguagem poética;
·          Conhecer os: ritmos, os sons, as rimas, os versos, as estrofes, as pausas, as imagens, a disposição gráfica da linguagem poética;
·          Apreciam sons e ritmos da linguagem poética;
·          Desenvolvem o gosto pela leitura de poesias;
·          Reescrevem uma poesia;
·          Produzem poemas;
·         Utilizam as estratégias de leitura para ler poemas;  
·          Elaboram e organizam um sarau;
·          Vivenciam um sarau poético
 Fonte:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=22634


A importância da pesquisa na escola
Os alunos, em sua maioria, não buscam respostas para seus questionamentos acerca de diversos assuntos, quando estão resolvendo exercícios que necessitam de uma pesquisa dentro do texto ficam desanimados e muitas vezes desistem.

A pesquisa pode ser um grande instrumento na construção do conhecimento do aluno, por isso se faz necessário, sempre que possível, que o professor mande algum tema para pesquisa relacionado com o conteúdo, a fim de contribuir na construção da aprendizagem.

Por meio da pesquisa o aluno tem possibilidade de descobrir um mundo diferente, coisas novas, curiosidades. Dessa forma, o professor tem a incumbência de gerenciar e orientar os seus alunos na busca de informações, sua função é disponibilizar referências bibliográficas, oferecendo melhores condições de desenvolvimento da pesquisa. Além de atuar na orientação da construção de textos a partir do material da pesquisa, o professor deve ensinar como retirar as partes mais importantes do conteúdo pesquisado. Outro ponto de grande relevância que o educador deve abordar é a conscientização de que uma pesquisa não é uma mera cópia e sim uma síntese de um conjunto de informações.

A etapa técnico-científico informacional que a humanidade está atravessando e a ascensão dos meios de comunicação tem facilitado o acesso às informações, desse modo, podem ser usados como base de pesquisas: livros, revistas, artigos científicos, enciclopédias, documentários, entrevistas, internet entre outras.

A pesquisa na escola não deve ter apenas o objetivo de ocupar o aluno, de modo que o mesmo não fique sem fazer nada em casa, sua finalidade vai além, formar pessoas curiosas acerca do que se passa no mundo, assim, por meio dessa busca, o conhecimento será construído pelo próprio educando.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia

Fonte: