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sábado, 8 de setembro de 2018

Palavra Cantada - Cantigas de Roda - 14 - Pot pourri de parlendas





Parlendas

A fácil memorização do texto é um dos principais critérios que norteiam a sua escolha

 no trabalho com crianças em fase de alfabetização. Sabemos que nas atividades de

 produção escrita, uma vez garantido o conteúdo do texto (sobre o que fala), as

 crianças podem se dedicar a pensar mais demoradamente na forma

 (como se escreve o que se fala). Desse modo, as parlendas são

especialmente eficazes nas atividades que ajudam as crianças a

 refletir sobre a relação fonema-grafema (relação entre o que se fala

 e o que se escreve).

A proximidade sonora entre as palavras que compõem esses textos
 favorece a reflexão acerca do sistema de escrita, pois fornece pistas
 importantes às crianças sobre as possíveis letras a serem usadas
 em cada palavra.
As relações sonoro-semânticas, ou seja, a proximidade entre som 
e sentido evidenciada principalmente nas
rimas, são um prato cheio para a percepção do funcionamento da língua.
 Isso ocorre porque, ao encontrar
uma palavra com determinada terminação sonora ao final de uma frase, a
 criança é capaz de antecipar
uma possível palavra que comporia uma rima na frase seguinte, baseando-se
 tanto no som (a palavra teria de terminar com as mesmas letras da anterior)
 quanto no significado (o sentido da palavra teria de caber dentro do contexto
 daquela frase)A fácil memorização do texto é um dos principais critérios 
que norteiam a sua escolha no trabalho com crianças em fase de alfabetização. 
Sabemos que nas atividades de produção escrita, uma vez garantido o 
conteúdo do texto (sobre o que fala), as crianças podem se dedicar a 
pensar mais demoradamente na forma (como se escreve o que se fala). 
Desse modo, as parlendas são especialmente eficazes nas atividades 
que ajudam as crianças a refletir sobre a relação fonema-grafema 
(relação entre o que se fala e o que se escreve).
A proximidade sonora entre as palavras que compõem esses textos 
favorece a reflexão acerca do sistema de
escrita, pois fornece pistas importantes às crianças sobre as possíveis
 letras a serem usadas em cada palavra.
As relações sonoro-semânticas, ou seja, a proximidade entre som e sentido
 evidenciada principalmente nas rimas, são um prato cheio para a percepção
 do funcionamento da língua. 
Isso ocorre porque, ao encontrar uma palavra com determinada terminação sonora
 ao final de uma frase, a criança
 é capaz de antecipar uma possível palavra que comporia uma rima na frase seguinte,
 baseando-se tanto
 no som (a palavra teria de terminar com as mesmas letras da anterior) 
quanto no significado
 (o sentido da palavra teria de caber dentro do contexto daquela frase).
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Por que ler livros com parlendas? Desde muito pequenas, as crianças
 experimentam contatos diversos com a linguagem em momentos de interação:
 embaladas por uma canção de ninar, atentas às narrativas cotidianas, criando,
próprias, narrativas que melhor signifiquem seus jogos simbólicos ou, ainda,
recitando textos durante suas brincadeiras. Em todos esses casos, a interação
com outras pessoas e com diferentes situações é mediada pela linguagem, ou
 seja, a palavra apoia e ressignifica experiências de natureza diversa. Mas pode
haver na escola ocasiões especiais em que se favoreça a interação da criança com
 a linguagem, tendo como finalidade a apreciação e o “manuseio” da palavra em si,
ou seja, ocasiões em que se priorize a experiência com a materialidade da palavra:
 pular corda ao ritmo de um texto cantado ou decompor uma palavra ao recitar uma
 parlenda são experiências concretas com a palavra.
 Os textos poéticos, nos quais a intencionalidade estética da linguagem é primordial,
são construídos com base na palavra, explorando-se ao máximo as suas propriedades:
 ritmo, sonoridade, significado, forma dos caracteres etc. Fazem parte desse grupo os gêneros que privilegiam o jogo com as palavras: quadrinhas, trava-línguas e parlendas, entre outros.

 A escola é um espaço privilegiado de encontros: da criança com outras crianças, da criança
 com adultos que não sejam apenas seus pais e familiares. É na escola que terão oportunidade
 de conhecer uma diversidade de materiais, que também podem ampliar seus conhecimento e
dar acesso a novos saberes. A vida escolar caracteriza-se pela oportunidade de interação que oferece às crianças: aprende-se melhor e de modo mais significativo em contato com outras pessoas, com materiais diversos, em tempo e espaço intencionalmente organizados para favorecer esses encontros. A interação é, também, uma propriedade da linguagem.

 A leitura e a escrita estão, prioritariamente, a serviço da comunicação.
Portanto, é na escola que temos a chance de criar um contexto favorável para que ampliem sua experiência com a linguagem.
O que são parlendas? Parlendas são gêneros que fazem parte da tradição oral, em sua maioria de domínio público, e se caracterizam por uma forma breve, rimada, ritmada e repetitiva, nem sempre com significado lógico. Podem apresentar, por exemplo, uma série de imagens associadas que obedecem ao senso lúdico ou um diálogo inusitado no qual predomina a sonoridade e não a coerência.
Como o ritmo é um componente forte nas parlendas, o texto normalmente possui
movimento e convida à brincadeira corporal: gestos costumam acompanhar a recitação desses textos e este é mais um atrativo para as crianças pequenas.

  Estudiosos dos gêneros de tradição oral classificaram as parlendas segundo critérios diversos,
como a temática (parlendas que ensinam a contar ou que apresentam sequência de eventos, por exemplo) ou o uso social que normalmente se faz delas (parlendas que iniciam e finalizam uma história ou que acompanham brincadeiras em roda, por exemplo).
Outros nomes dados às parlendas são “brincos” ou “mnemonias”.
Esse último termo tem origem no radical grego mnemo, que significa memória.

 Não à toa, também é usado para nomear esse gênero. Uma característica marcante das
 parlendas é justamente sua fácil memorização decorrente de uma forma estável e reiterativa,
composta de rimas previsíveis que permitem à criança antecipar e até mesmo substituir as palavras do verso seguinte.
 Na conhecida parlenda “um dois, feijão com arroz...”, por exemplo, para os últimos versos “nove, dez, comer pastéis” há mais de uma possibilidade conhecida e já registrada: “nove dez, bobo tu és”; “nove, dez, vá na bica lavar os pés, que eu te dou quinhentos réis”.
 Poderíamos, sem dificuldade, encontrar ainda outros versos para finalizar esta parlenda, não é mesmo?
 As parlendas e o aprendizado da língua A fácil memorização do texto é um dos principais critérios que norteiam a escolha desse gênero no trabalho com crianças em fase de alfabetização.
Sabemos que nas atividades de produção escrita, uma vez garantido o conteúdo do texto
 (sobre o que fala), as crianças podem se dedicar a pensar mais demoradamente na forma (como se escreve o que se fala). Desse modo, as parlendas são especialmente eficazes nas atividades que
ajudam as crianças a refletir sobre a relação fonema-grafema (relação entre o que se fala e o que se escreve).
A proximidade sonora entre as palavras que compõem esses textos favorece a reflexão
 acerca do sistema de escrita, pois fornece pistas importantes às crianças sobre as possíveis letras a serem usadas em cada palavra. As relações sonoro-semânticas, ou seja, a proximidade entre som e sentido evidenciada principalmente nas rimas presentes nesse gênero, são um prato cheio para a percepção do funcionamento da língua.
 Isso ocorre porque, ao encontrar uma palavra com determinada terminação sonora ao
 final de uma frase, a criança é capaz de antecipar uma possível palavra que comporia uma rima na frase seguinte, baseando-se tanto no som (a palavra teria de terminar com as mesmas letras da anterior) quanto no significado (o sentido da palavra teria de caber dentro do contexto daquela frase).

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