Educação no Japão : crianças no Japão ajudam a entregar o lanche e a man...

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Sugestão para trabalhar o vídeo em sala de aula para que  os alunos sejam  capazes de expor suas  opiniões...Informar e formar o leitor crítico

Comentário e discussão na sala de aula

fonte:https://ead.portaltrilhas.org.br

Sabemos que ensinar a defender a própria opinião sobre um tema, a escutar os colegas e a considerar outros pontos de vista é uma das responsabilidades da escola na formação do aluno enquanto cidadão atuante e consciente de suas atitudes e de seus valores.

1. Escreva cinco perguntas que poderia propor a seus alunos para levantar a discussão.

Certamente suas perguntas não foram exatamente as mesmas que se encontram aqui. Essas serão, portanto, mais algumas sugestões a você.

1. Neste vídeo sobre uma escola no Japão, há mais diferenças ou mais semelhanças entre o que acontece nela e nas escolas do Brasil? Vamos enumerar algumas? (Enumere oralmente com os alunos algumas diferenças e algumas semelhanças.)

2. Agora, vamos fazer uma lista das tarefas que os alunos japoneses têm em sua escola, além das atividades da sala de aula? (Faça oralmente também.)

3. Quem concorda que os alunos devem ter essa rotina na escola? Por quê?

4. E quem discorda, pode dizer por quê? (Professor, faça uma lista dos argumentos a favor e contra na lousa para poder comparar a quantidade de tópicos em uma e na outra no final.)

5. Se quiséssemos que houvesse aqui essa mesma rotina que a da escola no Japão, o que deveria mudar na organização da escola no Brasil? (Aqui se espera que os alunos cheguem à conclusão de que a escola deveria ser em tempo integral e os alunos, professores e pais instruídos sobre a nova organização.)

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2. Enumere agora quatro atitudes que, com a orientação do professor, os alunos devem aprender a ter durante uma discussão.

Relacionamos abaixo as aprendizagens que se espera obter com o trabalho de discussão na sala de aula. Estão parecidas com as atitudes que os alunos deverão aprender, em sua opinião? Compare!

1. Escutar com atenção as intervenções dos companheiros e, em função delas, decidir intervir para expressar o acordo e reforçar as opiniões dadas, para manifestar desacordo com elas, para incluir novos argumentos ou decidir não intervir por reconhecer que as próprias opiniões já tenham sido expressadas e sustentadas suficientemente.

2. Falar em voz alta para fazer-se escutar.

3. Argumentar para persuadir o companheiro, oferecendo contraexemplos, justificando a argumentação.

4. Rechaçar argumentações, justificando-se.

Experimente realizar essa atividade com seus alunos. Acreditamos que será uma ótima situação de aprendizagem sobre o gênero discussão.

Segue uma sugestão de encaminhamento da aula:

Explique para as crianças que irão realizar um exercício de discussão com os colegas a partir de um assunto a ser mostrado em vídeo.

Pergunte a eles como, em sua opinião, acreditam que deverá ser a participação de cada aluno em uma discussão.

Depois de ouvi-los, conte quais são as aprendizagens esperadas dos alunos nesta atividade.

Mostre o vídeo a eles e provoque a discussão com as perguntas que elaborou e as sugeridas acima.

Para que a discussão de fato aconteça, lembre as crianças de que deverão falar uma de cada vez para garantir que todos escutem a todos.

Podemos abordar o gênero discussão de várias maneiras, conforme a faixa etária dos alunos e o domínio que possuem das habilidades relativas a ele, dentre elas, a argumentação.

Um ótimo recurso para apresentar o gênero às crianças das séries iniciais é levantar a conversa sobre um assunto de interesse delas depois de assistir a um vídeo, ouvir uma reportagem ou um debate gravado em áudio (podcast), ou mesmo provocar uma discussão fazendo uso de textos jornalísticos.

Situações de discussão nas quais os alunos aprofundem conhecimentos, conheçam opiniões controversas, aprendam a argumentar e a respeitar e integrar opiniões, devem ser propostas a partir de um determinado tema que comporte diferentes pontos de vista.

A discussão não deve centrar-se em dois polos – o certo e o errado ou o bem e o mal. Um bom disparador do debate é colocar o aluno em uma posição que não é confortável para ele e propor também que se coloque no lugar do outro. Um debate ou discussão formal só tem sentido se mobiliza os participantes. Por isso, a escolha do tema deve atender a três pré-requisitos básicos:

• Ser do interesse dos alunos.
• Ser polêmico.
• Permitir respostas variadas.

Considerando o que foi discutido sobre o trabalho com os gêneros orais e, em especial com os gêneros comentário e discussão, nas atividades envolvendo jornal na escola, leia as quatro afirmações abaixo:

I – Sabemos que a maioria das crianças aprende a falar antes de aprender a ler e a escrever. E que, desde muito cedo, elas dominam diferentes formas de comunicação oral, adequando-as a contextos diversos. Porém, o desenvolvimento da oralidade não se limita aos aspectos superficiais da fala, mas abrange o conhecimento e o domínio das diferentes práticas orais de linguagem, suas especificidades linguísticas e suas relações com a escrita. Sendo assim, é com base no estudo e na análise de gêneros orais que o trabalho com essa linguagem deve se desenvolver.

II – Situações de discussão nas quais os alunos aprofundem conhecimentos, lidem com opiniões controversas, aprendam a argumentar e a respeitar e integrar opiniões, devem ser propostas a partir de um determinado tema que comporte diferentes pontos de vista. A discussão não deve centrar-se em dois polos – o certo e o errado ou o bem e o mal. Um bom disparador do debate é colocar o aluno em uma posição que não é confortável para ele e propor que se coloque também no lugar do outro. Um debate ou discussão formal só tem sentido se mobiliza os participantes.

III - O trabalho com jornal permite a participação dos estudantes numa situação real de leitura em que são feitos comentários e levantadas discussões sobre a veracidade das notícias e reportagens impressas, em áudio ou em vídeo. A leitura e a discussão de notícias e reportagens possibilitam o desenvolvimento do discurso oral dos alunos e sua capacidade de distinguir o que é informação do que é opinião pessoal; auxiliando, ainda, na organização de suas argumentações e críticas, de sua capacidade de tecer opiniões sobre importantes acontecimentos nacionais ou internacionais, além de ajudá-los a tomar consciência da necessidade de fornecer informações precisas e coerentes quando forem escrever seus textos.

IV - Uma forma interessante de se trabalhar o gênero comentário na escola é durante as rodas de conversa, nas quais são propostas situações de apreciação de um livro, de um texto informativo ou jornalístico, ou ainda situações de análise de um tema de interesse geral, para que os alunos reflitam e opinem. Posicionar-se frente ao que está sendo conversado, compartilhar e instigar os ouvintes para que se identifiquem com o comentário são objetivos de aprendizagem que se referem a esse gênero oral.

O professor deve se colocar em uma posição de mediador do diálogo, analisando se a conversa está fluindo de forma democrática e se todos estão conseguindo colocar a sua opinião. Um possível acordo final ou os diversos pontos de vista defendidos podem ser registrados pelo professor. Assim, cada um poderá refletir sobre suas