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domingo, 12 de abril de 2020


A Psicopedagogia não esta adoecendo nossas Crianças, esta dando Esperança.
Mas que história é essa?
Recentemente milhares de psicopedagogos se depararam com uma triste publicação:  A Psicopedagogia esta adoecendo as nossas crianças


É realmente muito triste quando pessoas com o nível intelectual tão alto não conseguem se expressar adequadamente, ou seja, com cautela e acabam machucando milhares de profissionais que se dedicam tanto para alcançarem seus objetivos e atuar em suas áreas de formação.
Queremos mostrar um novo olhar sobre a visão da autora do artigo e provar que nós enquanto psicopedagogos não estamos adoecendo ninguém, ao contrário, estamos dando ESPERANÇA.
Antes de alguém afirmar que: “após a realização de uma pós graduação em psicopedagogia e/ou neuropsicopedagogia não estamos aptos a avaliar e a diagnosticar alunos” é preciso se informar melhor, vejam o porque:
A formação do Psicopedagogo, no Brasil, vem ocorrendo em caráter regular e oficial, desde a década de setenta em instituições universitárias. Esta formação é regulamentada pelo MEC em cursos de pós-graduação e especialização, com carga mínima de 360 horas, sendo que a maioria dos cursos são oferecidos com 600 horas ou mais, conforme orientação da ABPp estabelecida nas Diretrizes Básicas de Formação de Psicopedagogos no Brasil.
Também é preciso ter cuidado ao realizar outra afirmação errônea como a  “que NÃO EXISTE A PROFISSÃO DE PSICOPEDAGOGO” é necessário  pesquisar um pouco mais, vejam o que diz o Ministério de Trabalho e Emprego e a Comissão de Educação, Cultura e Esporte no site do senado https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2013/10/16/projeto-que-regulamenta-profissao-de-psicopedagogo-e-aprovado-pela-ce
O psicopedagogo é o profissional habilitado para atuar com os processos de aprendizagem junto aos indivíduos, aos grupos, às instituições e às comunidades. Desde 2002, pela Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a Psicopedagogia foi inserida na Família Ocupacional 2394-25 dos Programadores, Avaliadores e Orientadores de Ensino.
Projeto que regulamenta profissão de psicopedagogo é aprovado pela CE
A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) aprovou nesta quarta-feira (16) projeto de lei com o objetivo de regulamentar o exercício da atividade de Psicopedagogia. Conforme o PLC 31/2010, originário da Câmara dos Deputados, a profissão poderá ser exercida não apenas por graduados em Psicopedagogia, mas também por portadores de diploma superior em Psicologia, Pedagogia ou Licenciatura que tenham concluído curso de especialização em Psicopedagogia, com duração mínima de 600 horas e 80% da carga horária dedicada à área.
O projeto também autoriza o exercício aos portadores de diploma de curso superior que já venham exercendo, ou tenham exercido, comprovadamente, atividades profissionais de Psicopedagogia em entidade pública ou privada, até a data de publicação da lei.
Entre as atribuições da Psicopedagogia, o projeto inclui intervenção psicopedagógica com o objetivo de solucionar problemas de aprendizado, com enfoque na pessoa ou na própria instituição onde se desenvolva a aprendizagem.
E a Neuropsicopedagogia graças ao trabalho árduo da SBNPp – Sociedade Brasileira de Neuropsicopedagogia já avançou muito, vejam:
Neuropsicopedagogia no Brasil, já conta com o reconhecimento obtendo seu CBO – Classificação Brasileira de OcupaçãoNeuropsicopedagogo Clínico (2394-40) e do Neuropsicopedagogo Institucional (2394-45) como profissões oficias.

Para algumas pessoas nossa luta para conquistarmos o respeito no mercado de trabalho pode não significar nada, mas para nós que amamos o que fazemos, cada pequena vitória vale muito, e temos certeza que chegaremos lá.
A pergunta é: 
Quem se forma profissional em 360 h à distância?
A resposta é simples. Atualmente milhares de profissionais em todo Brasil.
Para todos aqueles que não compreendem ainda como funciona a absorção (assimilar algo) de conhecimento, vamos lá.
Ninguém pode determinar o tempo de aprendizagem do outro. Todo ser humano apresenta um ritmo único no processo de evolução. Cada pessoa tem uma história particular e única, formada por sua estrutura biológica, psicológica, social e cultural. Dessa forma  não é possível alguém afirmar que NINGUÉM PODE APRENDER EM 360H.
Além de absurdo chega ser chocante ouvir isso.
Tudo isso nos faz pensar no GRANDE PRÉ-CONCEITO E PRECONCEITO que ainda permeia infelizmente em nossa sociedade. Algumas pessoas pensam que quem estuda a distância não desenvolve as mesmas habilidades de quem estuda na modalidade presencial, e isso não é verdade, porque a aprendizagem depende do esforço e dedicação de cada um e não especificamente apenas do fator, tempo.
Ensino Presencial ou a Distância? 
Muitas instituições oferecem cursos tanto na modalidade presencial quanto de ensino a distância (EaD). Ambas têm suas vantagens e cada estudante deve escolher de acordo com o que melhor se alinha com suas prioridades. Os dados do Censo de Ensino Superior de 2016 confirmam isso e mostram que o ensino presencial teve uma queda anual de 1,2% nas matrículas enquanto o EAD teve uma expansão de 7,2%. Especialistas defendem que o futuro do ensino é híbrido. Nem 100% online nem 100% sentado em sala de aula ouvindo o professor.
Aprender requer esforço e muito estudo por parte do estudante. Não sejamos preconceituosos, precisamos respeitar o tempo e a opção de cada um.
Sejamos realistas, sinceros, porém PRUDENTES em nossos julgamentos.
Sim, é verdade que existem Psicopedagogos e Neuropsicopedagogos atuando sem qualificação. Existem profissionais nesse segmento que estão sim, desrespeitando e invadindo o que não lhes competem enquanto profissional. Não vamos questionar tal afirmação pois, enquanto profissionais sabemos que isso existe.
Mas também não podemos agora baseados nisso generalizar e começar a afirmar que são basicamente todos os Psicopedagogos e Neuropsicopedagogos que se formaram  no ensino a distancia ou todos que possuem uma carga horária de 360 horas. Anos de profissão e experiência devem servir para que julgamentos como esse não sejam feitos de maneira torpe, cruel e por vezes até desumana.
Por que isso acontece?
Na maioria das vezes não é culpa das instituições de ensino e sim da falta de esforço e de compromisso que cada um tem em suas ações. Não é justo afirmar que só na Psicopedagogia e na Neuropsicopedagogia que encontramos profissionais desqualificados. Em todas as PROFISSÕES vemos isso acontecer. Veja o que o célebre médico psiquiatra, professor e escritor Augusto Cury ressalta em seu livro:
“Em todo o mundo, neurologistas, psiquiatras e psicopedagogos estão fazendo diagnósticos errados”
Vejam que ainda fica bem pior quando pesquisamos um pouco mais sobre erros e diagnósticos.
Um estudo brasileiro mostrou que “eventos adversos” – erros, negligência ou baixa qualidade do serviço – podem ser a primeira ou segunda causa de óbitos no país, à frente das doenças cardiovasculares, que mataram 339.672 pessoas, ou câncer, com 196.954 óbitos, em 2013. A cada três minutos, cerca de dois brasileiros morrem em um hospital por consequência de um erro que poderia ser evitado.
Fica a dúvida:
“Será que esses tais “eventos adversos” também foram causados por profissionais que tiveram apenas 360 h de ensino à distância ou que estudaram em universidades por anos?
De quem é a responsabilidade, afinal?
De todos nós é o que parece. Deveríamos ajudar mais uns aos outros ao invés de ficar criticando, julgando, menosprezando, fingindo que não estamos vendo nada, ou bem pior, ficar acreditando que somos capazes de concertar o mundo sozinhos. Ficar horas e horas procurando os culpados pela situação que encontra-se nosso país ou buscando sempre jogar a culpa nos outros para diminuir a nossa responsabilidade com a sociedade,  não ajuda muito não é mesmo? Acreditamos que bastaria que cada um fizesse a sua parte da melhor maneira possível, com muito amor, esforço e dedicação que muitas coisas seriam diferentes e consequentemente bem melhores.
Por fim, podemos realmente entender que somente através do respeito e do amor poderemos resgatar nossos crianças. Precisamos mudar nossa maneira de enxergar o outro, não devemos julgar e expor todos por causa de uns que não possuem ética naquilo que escolheram fazer.

É muito importante acreditarmos que tudo é possível quando temos humildade e respeito pelo nosso próximo. (Oliveira, 2019)

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