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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013



Diretrizes Curriculares Ensino Fundamental  ANOS INICIAIS


Caros Professores
Com estas Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental  –
Anos Iniciais  – a Secretaria de Estado de Educação do Rio de 
Janeiro oferece aos profissionais da rede pública estadual reflexões, 
orientações e sugestões que possam contribuir para a prática em 
sala de aula.
Pretende-se, desta forma, imprimir uma linha de trabalho comum 
(mas não uniforme) às escolas do sistema público estadual.  
Conjugando os seus próprios conhecimentos com a realidade de cada 
local, os professores saberão recriar e adaptar as idéias aqui 
abordadas, transformando-as em boas experiências para seus 
alunos.
Considerando a grande diversidade presente na rede, em cada escola 
e no interior da sala de aula, optamos por organizar os 
conhecimentos em bloco e não por ano de escolaridade. Caberá aos 
professores, segundo as necessidades e possibilidades dos alunos, 
definir o que será mais adequado a cada ano de estudo. Sem 
esquecer que ao final dos anos iniciais do Ensino Fundamental
todos os alunos deverão ter adquirido as noções mais relevantes 
contidas neste Currículo Básico, sendo capazes de prosseguir os 
estudos com segurança e competência.


Introdução


O Currículo, Uma Viagem
livro  Cem dias entre céu e mar relata uma verdadeira odisséia: a
travessia do oceano em um pequeno barco a remo, do sul da África até
o litoral baiano. Sozinho em sua embarcação, Amyr Klink seduz os leitores
narrando passo a passo os preparativos, o trabalho, as lutas, os imprevistos, os
êxitos, as emoções da viagem. Aliando profundo respeito pelos valores
tradicionais nas relações entre o homem e o meio ambiente  à mais moderna
tecnologia e ao desejo de alcançar seus arrojados sonhos, o navegador vai
desvelando suas experiências que provocam reflexões importantes para os
educadores cuja trajetória também envolve trabalho árduo, ousadia, incertezas,
idas e vindas e muitas alegrias.
Uma das lições mais preciosas está no trecho em epígrafe que conjuga
dois aspectos aparentemente contraditórios: o movimento e a estabilidade. Se
para Amyr o movimento é representado pelo balanço do barco que vai ao sabor
das ondas, embalado pelo mover de nuvens e astros, para os educadores o
movimento se traduz na própria dinâmica do percurso educacional, com seus
diferentes protagonistas  – alunos e professores  –, com as experiências
variadas de cada um, com a cultura escolar que se transforma em função dos
 sujeitos individuais e coletivos que vivem o espaço educativo.


Para ele, existe a linha do horizonte, o ―porto seguro‖ capaz de guiá-lo
para a concretização de seus objetivos: mesmo distante, torna-se a

companheira e inspiradora de sua viagem. E para os educadores onde
encontrar apoio, o ponto estável, o horizonte? Certamente que em meio às
turbulências de nossa viagem também há de haver o lugar onde  o ―céu
encontra o mar‖, onde metas educacionais ousadas se tornem realidade e
direito de todos.
Este documento não tem a pretensão de apontar uma estrada já pronta e
pavimentada. Pois, tal como o navegante, é na lida diária que os educadores
vão descobrindo e inventando rotas, desvios e pontes que fazem do percurso e
da chegada um todo interligado e indissociável.
Ele indica, sim, um ponto de partida e alguns caminhos possíveis para
que cada um possa construir sua própria trajetória. Na sua bagagem, teorias
que embasam a prática, planejamento, avaliação, competências a desenvolver,

atividades a realizar.
Nossos votos de boa viagem!


FILHO DE PEIXE PEIXINHO É?

Em um encontro de professores acontece o seguinte diálogo:
Professora A: – Eu não sei o que fazer para o Marcos aprender a ler! Ele não
acompanha a turma.
Professora B: – Qual Marcos? O irmão de Sérgio Silva?
Professora A: – É!
Professora C: – A família toda é assim. Os irmãos já passaram pela escola e não
conseguiram.
Professora B: – Puxaram aos pais. Eles são analfabetos.
Professora C: – Filho de peixe, peixinho é!
Desde muito tempo a humanidade carrega questões que resultaram e,
ainda hoje, levam a muitas pesquisas: Como se adquire o conhecimento? O
que nos difere dos animais? Por que um é assim e o outro é assado?
Em nosso dia-a-dia na escola, também nos
questionamos: por que alguns alunos aprendem mais eoutros menos? Por que uma determinada atividade
atinge os seus objetivos para alguns alunos e para
outros não?
A concepção de como o desenvolvimento e a
aprendizagem humana acontecem dependerá da visão que
se tem de mundo, em um determinado momento histórico, e
que persistirá enquanto  for capaz de explicar a realidade,
pelo menos para algumas pessoas.


―A natureza, dizemnos, é apenas o 
hábito. Que significa 
isso? Não há hábitos 
que só se adquirem 
pela força e não 
sufocam nunca a 
natureza? É o caso, 
por exemplo, do 
hábito das plantas, 
cuja direção vertical 
se perturba. Em se 
lhe devolvendo a
liberdade, a planta 
conserva a inclinação 
que a obrigaram a 
tomar; mas a seiva 
não muda, com isto, 
sua direção primitiva; 
e se a planta 
continuar a vegetar, 
seu prolongamento 
voltará a ser vertical. 
O mesmo acontece 
com os homens‖. 
      (Rousseau)


(o assunto será postado aos poucos, aguarde continuação - parte I)









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