Circuitos no pátio
POR: novaescola
Objetivo(s)
- Progredir no domínio das relações espaciais a partir da interpretação e produção de representações gráficas de caminhos e trajetos;
- Antecipar ações concretas por meio da representação de espaços, utilizando linguagem - gráfica e verbal;
- Seguir e elaborar instruções para que outro possa percorrer os trajetos estabelecidos, progredindo na utilização de um vocabulário adequado.
- Antecipar ações concretas por meio da representação de espaços, utilizando linguagem - gráfica e verbal;
- Seguir e elaborar instruções para que outro possa percorrer os trajetos estabelecidos, progredindo na utilização de um vocabulário adequado.
Conteúdo(s)
- Localização, leitura e interpretação de informação matemática em representações gráficas;
- Comunicação e reprodução de trajetos considerando elementos do entorno como pontos de referência.
- Representação gráfica de percursos e trajetos, considerando as relações de orientação, para frente, para trás, à esquerda, à direita, e a inclusão de pontos de referência.
- Comunicação e reprodução de trajetos considerando elementos do entorno como pontos de referência.
- Representação gráfica de percursos e trajetos, considerando as relações de orientação, para frente, para trás, à esquerda, à direita, e a inclusão de pontos de referência.
Ano(s)
Creche, Pré-escola
Tempo estimado
Aproximadamente 4 semanas, duas atividades por semana.
Material necessário
Materiais diversos para montar os circuitos no pátio da escola: colchonete, pneus, bancos, mesa, corda, tábuas, caixas, etc.
Desenvolvimento
1ª etapa
As representações espaciais (esquemas, desenhos, mapas) substituem a ação direta sobre o ambiente e a percepção imediata, comunicando informações espaciais. Do ponto de vista didático, o desenho e os problemas próprios da representação plana são um meio ideal para provocar, intencionalmente, o início da conceituação de alguns aspectos do ambiente físico. Eles também são uma possibilidade de iniciar os alunos nos primeiros conhecimentos geométricos.
Percorrer circuitos
Como primeiras atividades, organize no pátio da escola percursos ou labirintos, confeccionados com diferentes materiais: cordas, bancos, caixas, caixotes, pneus, bambolês, mesas, tábuas (você pode utilizá-las para fazer planos inclinados ou pontes), etc.
Convide as crianças percorrerem esse circuito, explorando o espaço de diferentes maneiras: subindo, descendo, agachando-se, arrastando-se, pulando, passando por cima, por baixo, rodeando, equilibrando-se, pulando, passando por pontes e corredores, entrando e saindo de caixas e túneis de diferentes tamanhos, etc.
Percorrer circuitos
Como primeiras atividades, organize no pátio da escola percursos ou labirintos, confeccionados com diferentes materiais: cordas, bancos, caixas, caixotes, pneus, bambolês, mesas, tábuas (você pode utilizá-las para fazer planos inclinados ou pontes), etc.
Convide as crianças percorrerem esse circuito, explorando o espaço de diferentes maneiras: subindo, descendo, agachando-se, arrastando-se, pulando, passando por cima, por baixo, rodeando, equilibrando-se, pulando, passando por pontes e corredores, entrando e saindo de caixas e túneis de diferentes tamanhos, etc.
2ª etapa
Montar um circuito a partir de ilustrações fornecidas pela professora
Conforme as crianças se familiarizam com esse tipo de atividade, você pode propor que te ajudem a confeccionar os circuitos. Imaginar possíveis trajetos e diferentes maneiras para percorrê-los é uma forma de antecipar as ações que serão realizadas.
Organize as crianças em grupos de quatro. Entregue para cada grupo uma representação de um circuito que deverão montar. Os desenhos também são meios para a representação de idéias espaciais. Você pode utilizar imagens de livros:
Conforme as crianças se familiarizam com esse tipo de atividade, você pode propor que te ajudem a confeccionar os circuitos. Imaginar possíveis trajetos e diferentes maneiras para percorrê-los é uma forma de antecipar as ações que serão realizadas.
Organize as crianças em grupos de quatro. Entregue para cada grupo uma representação de um circuito que deverão montar. Os desenhos também são meios para a representação de idéias espaciais. Você pode utilizar imagens de livros:
Ou desenhar você mesma um esquema do circuito. Veja os exemplos a seguir:
Esquema de um labirinto
Em um primeiro momento, proponha que as crianças identifiquem e providenciem os materiais necessários para montar o circuito. Depois, proponha que discutam de que maneira irão percorrê-lo e se há indicações suficientes para essa tarefa.
Por fim, leve-os ao pátio para que montem o circuito e o percorram, verificando assim se suas antecipações foram corretas.
É interessante que você proponha esse tipo de situação algumas vezes. Varie o formato e o tipo do percurso e os objetos utilizados.
Em um primeiro momento, proponha que as crianças identifiquem e providenciem os materiais necessários para montar o circuito. Depois, proponha que discutam de que maneira irão percorrê-lo e se há indicações suficientes para essa tarefa.
Por fim, leve-os ao pátio para que montem o circuito e o percorram, verificando assim se suas antecipações foram corretas.
É interessante que você proponha esse tipo de situação algumas vezes. Varie o formato e o tipo do percurso e os objetos utilizados.
3ª etapa
Representar percursos graficamente
Exponha as representações utilizadas na etapa anterior e proponha que, em grupos, as crianças conversem e analisem as informações disponíveis nessas representações, observando se as informações fornecidas são suficientes. Oriente-os a discutir quais informações faltam, faça perguntas do tipo: o que fazer quando chega ao colchonete? Como indicar que é para passar por baixo da mesa e não por cima? E quando for para passar por cima, como fazemos? Como saber para que lado será preciso virar?
Depois, socialize as conversas ocorridas e, junto com as crianças, faça uma lista das informações fundamentais desse tipo de representação. Combine com as crianças a utilização de alguns códigos para representar e orientar os os deslocamentos, por exemplo, a utilização de setas e de números indicando a ordem que devem seguir.
Em outro momento, proponha que, em grupos, as crianças desenhem um circuito que deverá ser percorrido por outro grupo. Oriente-os para que discutam e entrem em acordo sobre a produção final, analisando todos os pontos de vista, relembrando as informações listadas que precisarão aparecer nos desenhos. Espera-se que as crianças produzam desenhos como os seguintes:
Exponha as representações utilizadas na etapa anterior e proponha que, em grupos, as crianças conversem e analisem as informações disponíveis nessas representações, observando se as informações fornecidas são suficientes. Oriente-os a discutir quais informações faltam, faça perguntas do tipo: o que fazer quando chega ao colchonete? Como indicar que é para passar por baixo da mesa e não por cima? E quando for para passar por cima, como fazemos? Como saber para que lado será preciso virar?
Depois, socialize as conversas ocorridas e, junto com as crianças, faça uma lista das informações fundamentais desse tipo de representação. Combine com as crianças a utilização de alguns códigos para representar e orientar os os deslocamentos, por exemplo, a utilização de setas e de números indicando a ordem que devem seguir.
Em outro momento, proponha que, em grupos, as crianças desenhem um circuito que deverá ser percorrido por outro grupo. Oriente-os para que discutam e entrem em acordo sobre a produção final, analisando todos os pontos de vista, relembrando as informações listadas que precisarão aparecer nos desenhos. Espera-se que as crianças produzam desenhos como os seguintes:
Avaliação
Organize uma exposição das produções dos grupos e proponha que as crianças discutam e avaliem se é possível construir um percurso a partir dessas representações. Oriente-as para que observem se os elementos representados contribuem para a eficiência da comunicação (gráfica), quanto maior o número de referências melhor será a descrição do percurso. Questione os sistemas de referência utilizado pelas crianças, faça perguntas do tipo: Quais objetos foram representados? Esses objetos foram representados vistos de cima ou de lado? etc. Discuta a utilização (ou não) das relações de orientação -para frente, para trás, à esquerda, à direita. A partir dessa discussão, os grupos deverão realizar as alterações necessárias. Por fim, proponha que cada grupo monte o circuito proposto pelo outro. Quer saber mais? BIBLIOGRAFIA Diseño Curricular para la Educación Inicial (niños de 2 y 3 años e niños de 4 y 5 años), Gobierno de la Ciudad Autônoma de Buenos Aires, Secretaria de Educación: http://www.buenosaires.gov.ar/areas/educacion/curricula/inicial.php Orientações curriculares: expectativas de aprendizagens e orientações didáticas para Educação Infantil/Secretaria Municipal de Educação - São Paulo: SME / DOT, 2007
Créditos: Priscila Monteiro Formação: Formadora do projeto Matemática É D+ da Fundação Victor Civita e coordenadora do Projeto DICA, responsável pela formação em matemática da Rede de São Caetano do Sul
Apresente o calendário para crianças
POR:
novaescola
Objetivo(s)
- Aprender sobre o funcionamento dos números num contexto específico: o calendário;
- Familiarizar-se com uma forma particular de organizar a informação, identificando a passagem do tempo apoiado no calendário;
- Utilizar o calendário como forma de organizar acontecimentos e compromissos comuns ao grupo, interpretando a série numérica, compreendendo certas regularidades das medidas de tempo, como dia, mês e ano.
- Aprender sobre o funcionamento dos números num contexto específico: o calendário;
- Familiarizar-se com uma forma particular de organizar a informação, identificando a passagem do tempo apoiado no calendário;
- Utilizar o calendário como forma de organizar acontecimentos e compromissos comuns ao grupo, interpretando a série numérica, compreendendo certas regularidades das medidas de tempo, como dia, mês e ano.
- Familiarizar-se com uma forma particular de organizar a informação, identificando a passagem do tempo apoiado no calendário;
- Utilizar o calendário como forma de organizar acontecimentos e compromissos comuns ao grupo, interpretando a série numérica, compreendendo certas regularidades das medidas de tempo, como dia, mês e ano.
Conteúdo(s)
- Utilização dos números em diferentes contextos;
- Início da medição social do tempo;
- Localização, leitura, interpretação de informação matemática em calendários.
- Utilização dos números em diferentes contextos;
- Início da medição social do tempo;
- Localização, leitura, interpretação de informação matemática em calendários.
- Início da medição social do tempo;
- Localização, leitura, interpretação de informação matemática em calendários.
Ano(s)
Pré-escola
Pré-escola
Tempo estimado
As atividades propostas aqui podem se desenvolvidas ao longo do ano, de forma sistemática: diariamente, uma vez por semana, etc.
As atividades propostas aqui podem se desenvolvidas ao longo do ano, de forma sistemática: diariamente, uma vez por semana, etc.
Material necessário
Calendário tipo folhinha com uma página para cada mês.
Calendário tipo folhinha com uma página para cada mês.
Desenvolvimento
1ª etapa
As crianças vêem todos os dias calendários que contem informações de uso habitual, cabe à escola ampliar e sistematizar essas experiências para que todas as crianças possam dar sentido a uma prática.
O calendário pode ser utilizado para aprender sobre o tempo, mas também como fonte de informação e pesquisa para a leitura e registro de números.
Há diferentes tipos de calendários utilizados socialmente (folhinhas anuais, mensais, semanais) que podem ser utilizados com diferentes funções na escola. As atividades a seguir estão centradas na análise do modelo mais clássico e conhecido.
Apresentação do calendário: localização da data
Leve um calendário tipo folhinha para a roda do grupo. Pergunte quem tem um calendário parecido com esse em casa e como é utilizado. Explique que poderão consultá-lo em diferentes momentos: para colocar a data em alguma tarefa, para saber a dia do aniversário dos colegas, do passeio que a turma realizará ou ainda quando precisarem escrever algum número que não conheça.
Diariamente, uma das crianças (o ajudante do dia) será a responsável em localizar a data no calendário e escrevê-la na lousa para que seus colegas possam anotá-la em seus trabalhos. Inicialmente, é provável que você precise ajudar as crianças nessa tarefa, porém, é importante que progressivamente passem a realizar essa tarefa sozinhas, ganhando autonomia.
Encontrar e copiar a data, saber o dia, são atividades interessantes que acontecem ao longo do ano, no entanto, sabemos que aquilo que se faz rotineiramente perde o sentido e deixa de ser um problema para as crianças resolverem. Se você propõe, por exemplo, que a criança "marque no calendário o dia de hoje com um X", no dia seguinte, para encontrar o número desejado, bastará olhar para o número que está logo depois do X. Desta forma, uma atividade que poderia ser rica e desafiadora transforma-se numa atividade mecânica que não beneficia a aprendizagem. Quando as crianças necessitam encontrar um número no calendário que não tem essas marca precisam colocar em ação diferentes procedimentos .
2ª etapa
Marcar a data de aniversário das crianças do grupo
Leve o calendário para o centro da roda e ajude as crianças a marcarem a data de aniversário de cada uma. É possível que as crianças ainda não saibam as datas de seus aniversários, portanto, é importante que você consulte previamente as ficha de matricula de cada criança ou pergunte aos os pais ou responsáveis o dia do aniversário de seu filho.
Posteriormente, monte um quadro de aniversariantes da sua classe: coloque o nome, a data do aniversário e a idade de cada um.
janeiro
fevereiro
março
dia
nome
idade
dia
nome
idade
dia
nome
idade
abril
maio
junho
dia
nome
idade
dia
nome
idade
dia
nome
idade
julho
agosto
setembro
dia
nome
idade
dia
nome
idade
dia
nome
idade
outubro
novembro
dezembro
dia
nome
idade
dia
nome
idade
dia
nome
idade
Com o quadro pronto você pode propor questões como: "quantas crianças fazem aniversário no mês de março?" "qual o mês que tem a maior quantidade de crianças fazendo aniversário?"
3ª etapa
Marcar e organizar as atividades e acontecimentos da rotina escolar
O calendário é um instrumento importante também para organizar a rotina escolar. Novamente leve o calendário para a roda (você pode fazer essa proposta todo início de mês) e ajude as crianças a marcarem os acontecimentos e compromissos importantes do grupo para o ano - feriados, eventos organizados na escola, passeios, etc.
4ª etapa
Situações problema envolvendo a observação de características e regularidades das informações presentes no calendário
Além da utilização do calendário como instrumento organizador dos acontecimentos e atividades do grupo como, marcar compromissos importantes do grupo, averiguar que dia será o seguinte, localizar as datas de aniversários das crianças, é possível, vez por outra, utilizá-lo para para calcular durações. Por exemplo: quando se deseja saber quantos dias faltam para um passeio, para um aniversário, quantos dias terão para ensaiar uma apresentação que estão preparando ou quantos dias se passaram desde que começou o mês. Você precisará contar junto com as crianças ou colocar uma situação problema para que resolvam.
Você pode propor situações do tipo: "Quantos dias faltam para o passeio para o jardim zoológico?" "Vocês já sabem que ensaiamos toda terça-feira. Então, quantos dias teremos para ensaiar a quadrilha?" "Propor que seus alunos observem a lua no céu durante certo período e marquem no calendário a data em que ela muda de fase ."
As atividades de plantio, como a horta, também permitem trabalhar com a idéia de tempo. Observar qual a melhor época para o plantio de cada semente, calcular quanto tempo será necessário para a planta crescer, marcar os dias de chuva e sol em função da observação do desenvolvimento da planta, fazem parte das tarefas de um "agricultor".
1ª etapa
As crianças vêem todos os dias calendários que contem informações de uso habitual, cabe à escola ampliar e sistematizar essas experiências para que todas as crianças possam dar sentido a uma prática.
O calendário pode ser utilizado para aprender sobre o tempo, mas também como fonte de informação e pesquisa para a leitura e registro de números.
Há diferentes tipos de calendários utilizados socialmente (folhinhas anuais, mensais, semanais) que podem ser utilizados com diferentes funções na escola. As atividades a seguir estão centradas na análise do modelo mais clássico e conhecido.
Apresentação do calendário: localização da data
Leve um calendário tipo folhinha para a roda do grupo. Pergunte quem tem um calendário parecido com esse em casa e como é utilizado. Explique que poderão consultá-lo em diferentes momentos: para colocar a data em alguma tarefa, para saber a dia do aniversário dos colegas, do passeio que a turma realizará ou ainda quando precisarem escrever algum número que não conheça.
Diariamente, uma das crianças (o ajudante do dia) será a responsável em localizar a data no calendário e escrevê-la na lousa para que seus colegas possam anotá-la em seus trabalhos. Inicialmente, é provável que você precise ajudar as crianças nessa tarefa, porém, é importante que progressivamente passem a realizar essa tarefa sozinhas, ganhando autonomia.
Encontrar e copiar a data, saber o dia, são atividades interessantes que acontecem ao longo do ano, no entanto, sabemos que aquilo que se faz rotineiramente perde o sentido e deixa de ser um problema para as crianças resolverem. Se você propõe, por exemplo, que a criança "marque no calendário o dia de hoje com um X", no dia seguinte, para encontrar o número desejado, bastará olhar para o número que está logo depois do X. Desta forma, uma atividade que poderia ser rica e desafiadora transforma-se numa atividade mecânica que não beneficia a aprendizagem. Quando as crianças necessitam encontrar um número no calendário que não tem essas marca precisam colocar em ação diferentes procedimentos .
O calendário pode ser utilizado para aprender sobre o tempo, mas também como fonte de informação e pesquisa para a leitura e registro de números.
Há diferentes tipos de calendários utilizados socialmente (folhinhas anuais, mensais, semanais) que podem ser utilizados com diferentes funções na escola. As atividades a seguir estão centradas na análise do modelo mais clássico e conhecido.
Apresentação do calendário: localização da data
Leve um calendário tipo folhinha para a roda do grupo. Pergunte quem tem um calendário parecido com esse em casa e como é utilizado. Explique que poderão consultá-lo em diferentes momentos: para colocar a data em alguma tarefa, para saber a dia do aniversário dos colegas, do passeio que a turma realizará ou ainda quando precisarem escrever algum número que não conheça.
Diariamente, uma das crianças (o ajudante do dia) será a responsável em localizar a data no calendário e escrevê-la na lousa para que seus colegas possam anotá-la em seus trabalhos. Inicialmente, é provável que você precise ajudar as crianças nessa tarefa, porém, é importante que progressivamente passem a realizar essa tarefa sozinhas, ganhando autonomia.
Encontrar e copiar a data, saber o dia, são atividades interessantes que acontecem ao longo do ano, no entanto, sabemos que aquilo que se faz rotineiramente perde o sentido e deixa de ser um problema para as crianças resolverem. Se você propõe, por exemplo, que a criança "marque no calendário o dia de hoje com um X", no dia seguinte, para encontrar o número desejado, bastará olhar para o número que está logo depois do X. Desta forma, uma atividade que poderia ser rica e desafiadora transforma-se numa atividade mecânica que não beneficia a aprendizagem. Quando as crianças necessitam encontrar um número no calendário que não tem essas marca precisam colocar em ação diferentes procedimentos .
2ª etapa
Marcar a data de aniversário das crianças do grupo
Leve o calendário para o centro da roda e ajude as crianças a marcarem a data de aniversário de cada uma. É possível que as crianças ainda não saibam as datas de seus aniversários, portanto, é importante que você consulte previamente as ficha de matricula de cada criança ou pergunte aos os pais ou responsáveis o dia do aniversário de seu filho.
Posteriormente, monte um quadro de aniversariantes da sua classe: coloque o nome, a data do aniversário e a idade de cada um.
Leve o calendário para o centro da roda e ajude as crianças a marcarem a data de aniversário de cada uma. É possível que as crianças ainda não saibam as datas de seus aniversários, portanto, é importante que você consulte previamente as ficha de matricula de cada criança ou pergunte aos os pais ou responsáveis o dia do aniversário de seu filho.
Posteriormente, monte um quadro de aniversariantes da sua classe: coloque o nome, a data do aniversário e a idade de cada um.
janeiro
|
fevereiro
|
março
| ||||||||||
dia
|
nome
|
idade
|
dia
|
nome
|
idade
|
dia
|
nome
|
idade
| ||||
abril
|
maio
|
junho
| ||||||||||
dia
|
nome
|
idade
|
dia
|
nome
|
idade
|
dia
|
nome
|
idade
| ||||
julho
|
agosto
|
setembro
| ||||||||||
dia
|
nome
|
idade
|
dia
|
nome
|
idade
|
dia
|
nome
|
idade
| ||||
outubro
|
novembro
|
dezembro
| ||||||||||
dia
|
nome
|
idade
|
dia
|
nome
|
idade
|
dia
|
nome
|
idade
| ||||
Com o quadro pronto você pode propor questões como: "quantas crianças fazem aniversário no mês de março?" "qual o mês que tem a maior quantidade de crianças fazendo aniversário?"
3ª etapa
Marcar e organizar as atividades e acontecimentos da rotina escolar
O calendário é um instrumento importante também para organizar a rotina escolar. Novamente leve o calendário para a roda (você pode fazer essa proposta todo início de mês) e ajude as crianças a marcarem os acontecimentos e compromissos importantes do grupo para o ano - feriados, eventos organizados na escola, passeios, etc.
O calendário é um instrumento importante também para organizar a rotina escolar. Novamente leve o calendário para a roda (você pode fazer essa proposta todo início de mês) e ajude as crianças a marcarem os acontecimentos e compromissos importantes do grupo para o ano - feriados, eventos organizados na escola, passeios, etc.
4ª etapa
Situações problema envolvendo a observação de características e regularidades das informações presentes no calendário
Além da utilização do calendário como instrumento organizador dos acontecimentos e atividades do grupo como, marcar compromissos importantes do grupo, averiguar que dia será o seguinte, localizar as datas de aniversários das crianças, é possível, vez por outra, utilizá-lo para para calcular durações. Por exemplo: quando se deseja saber quantos dias faltam para um passeio, para um aniversário, quantos dias terão para ensaiar uma apresentação que estão preparando ou quantos dias se passaram desde que começou o mês. Você precisará contar junto com as crianças ou colocar uma situação problema para que resolvam.
Você pode propor situações do tipo: "Quantos dias faltam para o passeio para o jardim zoológico?" "Vocês já sabem que ensaiamos toda terça-feira. Então, quantos dias teremos para ensaiar a quadrilha?" "Propor que seus alunos observem a lua no céu durante certo período e marquem no calendário a data em que ela muda de fase ."
As atividades de plantio, como a horta, também permitem trabalhar com a idéia de tempo. Observar qual a melhor época para o plantio de cada semente, calcular quanto tempo será necessário para a planta crescer, marcar os dias de chuva e sol em função da observação do desenvolvimento da planta, fazem parte das tarefas de um "agricultor".
Além da utilização do calendário como instrumento organizador dos acontecimentos e atividades do grupo como, marcar compromissos importantes do grupo, averiguar que dia será o seguinte, localizar as datas de aniversários das crianças, é possível, vez por outra, utilizá-lo para para calcular durações. Por exemplo: quando se deseja saber quantos dias faltam para um passeio, para um aniversário, quantos dias terão para ensaiar uma apresentação que estão preparando ou quantos dias se passaram desde que começou o mês. Você precisará contar junto com as crianças ou colocar uma situação problema para que resolvam.
Você pode propor situações do tipo: "Quantos dias faltam para o passeio para o jardim zoológico?" "Vocês já sabem que ensaiamos toda terça-feira. Então, quantos dias teremos para ensaiar a quadrilha?" "Propor que seus alunos observem a lua no céu durante certo período e marquem no calendário a data em que ela muda de fase ."
As atividades de plantio, como a horta, também permitem trabalhar com a idéia de tempo. Observar qual a melhor época para o plantio de cada semente, calcular quanto tempo será necessário para a planta crescer, marcar os dias de chuva e sol em função da observação do desenvolvimento da planta, fazem parte das tarefas de um "agricultor".
Avaliação
No segundo semestre, depois de já ter trabalhado todo o primeiro semestre com o calendário, você pode propor que as crianças, dividas em grupos, sejam confeccionem um calendário para o ano seguinte. Para escolher o tema para a ilustração peça que as crianças tragam para escola diferentes calendários e analisem conjuntamente quais são as temáticas de cada um deles. A partir daí cada grupo decide qual será o tema do seu calendário. Ao confeccionar o calendário as crianças enfrentam problemas relativos a distribuição da informação, suas características e regularidades (sete dias por semana, a quantidade de dias em cada mês, etc.). Por exemplo: Por que a tabela começa sempre com um domingo, mas nem sempre a gente coloca um número ali? Por que alguns dias são vermelhos? Quantas folhas terá o nosso calendário? Para ajudar nessa reflexão você pode propor algumas questões: os meses tem um ano? Quantos dias tem uma semana? Quantas semanas tem um mês? Quantos dias tem cada mês? Quais meses tem 30 dias e quais tem 31? E fevereiro, quantos dias tem? Quantas semanas tem um ano? Não se esqueça de prever momentos para a produção das ilustrações de cada mês. Quer saber mais? BIBLIOGRAFIA - Diseño Curricular para la Educación Inicial (niños de 2 y 3 años e niños de 4 y 5 años), Gobierno de la Ciudad Autônoma de Buenos Aires, Secretaria de Educación: http://www.buenosaires.gov.ar/areas/educacion/curricula/inicial.php - Revista Avisalá, nº 25, janeiro de 2006 - O Ensino dos Números no Nível Inicial e no Primeiro Ano da EGB, Susana Wolman - Letras y Números: alternativas didácticas para jardin de infantes y primer ciclo de la EG, comp: Ana Maria Kaufmann, editora Santillana /Argentina, 2000.
Créditos: Priscila Monteiro Formação: Formadora do projeto Matemática É D+ da Fundação Victor Civita e coordenadora da formação em matemática da Rede de São Caetano do Sul
No segundo semestre, depois de já ter trabalhado todo o primeiro semestre com o calendário, você pode propor que as crianças, dividas em grupos, sejam confeccionem um calendário para o ano seguinte. Para escolher o tema para a ilustração peça que as crianças tragam para escola diferentes calendários e analisem conjuntamente quais são as temáticas de cada um deles. A partir daí cada grupo decide qual será o tema do seu calendário. Ao confeccionar o calendário as crianças enfrentam problemas relativos a distribuição da informação, suas características e regularidades (sete dias por semana, a quantidade de dias em cada mês, etc.). Por exemplo: Por que a tabela começa sempre com um domingo, mas nem sempre a gente coloca um número ali? Por que alguns dias são vermelhos? Quantas folhas terá o nosso calendário? Para ajudar nessa reflexão você pode propor algumas questões: os meses tem um ano? Quantos dias tem uma semana? Quantas semanas tem um mês? Quantos dias tem cada mês? Quais meses tem 30 dias e quais tem 31? E fevereiro, quantos dias tem? Quantas semanas tem um ano? Não se esqueça de prever momentos para a produção das ilustrações de cada mês. Quer saber mais? BIBLIOGRAFIA - Diseño Curricular para la Educación Inicial (niños de 2 y 3 años e niños de 4 y 5 años), Gobierno de la Ciudad Autônoma de Buenos Aires, Secretaria de Educación: http://www.buenosaires.gov.ar/areas/educacion/curricula/inicial.php - Revista Avisalá, nº 25, janeiro de 2006 - O Ensino dos Números no Nível Inicial e no Primeiro Ano da EGB, Susana Wolman - Letras y Números: alternativas didácticas para jardin de infantes y primer ciclo de la EG, comp: Ana Maria Kaufmann, editora Santillana /Argentina, 2000.
Créditos: Priscila Monteiro Formação: Formadora do projeto Matemática É D+ da Fundação Victor Civita e coordenadora da formação em matemática da Rede de São Caetano do Sul
Culinária na pré-escola: oficina de pães
POR:
novaescola
Objetivo(s)
- Interagir com os colegas
- Incentivar o trabalho em grupo e a cooperação
- Ter um contato inicial com as noções de peso, quantidade e volume
- Compreender que materiais (neste caso, os alimentos) podem ser divididos em partes menores
- Adquirir hábitos saudáveis de alimentação
- Interagir com os colegas
- Incentivar o trabalho em grupo e a cooperação
- Ter um contato inicial com as noções de peso, quantidade e volume
- Compreender que materiais (neste caso, os alimentos) podem ser divididos em partes menores
- Adquirir hábitos saudáveis de alimentação
Conteúdo
Peso, quantidade, volume
Divisão
Peso, quantidade, volume
Divisão
Ano(s)
Pré-escola
Pré-escola
Tempo estimado
4 aulas
4 aulas
Material necessário
- Receitas diversas de pão
- Utensílios de cozinha
- Ingredientes para as receitas
- Forno, fogão ou micro-ondas (veja qual é mais adequado para sua receita)
- Receitas diversas de pão
- Utensílios de cozinha
- Ingredientes para as receitas
- Forno, fogão ou micro-ondas (veja qual é mais adequado para sua receita)
Desenvolvimento
1ª etapa
Cozinhar na pré-escola é uma boa oportunidade para estimular a interação do grupo, já que a culinária permite às crianças colocar a mão na massa e compartilhar o que sabem. Aproveite este momento para apresentar uma alimentação mais saudável, introduzir algumas grandezas matemáticas como volume, peso e quantidade (conceitos que serão melhor compreendidos nos anos seguintes do Ensino Fundamental) e usar as receitas como um pontapé para a turma ganhar intimidade com os textos.
Antes do primeiro encontro, comunique às famílias dos pequenos sobre a atividade que será desenvolvida. Você pode confeccionar um cartaz informando o dia e horário ou escrever nas agendas, caso não encontre os responsáveis pessoalmente.
Peça também que as crianças tragam de casa diferentes receitas de pão. Selecione quais considera mais adequada para preparar. Não esqueça de levar em conta as condições da cozinha da sua escola.
2ª etapa
Prepare com antecedência o espaço para cozinhar e separe ingredientes e utensílios. Levante os conhecimentos prévios dos pequenos: pergunte quem já viu alguém fazendo pão e peça que conte como foi. Questione também que ingredientes eles acham que são usados para produzir esse alimento tão comum.
3ª etapa
Logo após, leia a receita que você escolheu em voz alta e separe, junto da turma, as medidas necessárias indicadas no texto. Enquanto lê, faça perguntas como:
- Quantos ovos vamos usar?
- E quanto de leite será necessário?
- E farinha? Vamos usar que quantidade?
- A maneira como medimos a farinha, o leite e os ovos é a mesma? Vocês notam que há diferenças entre as medidas?
Conforme o andamento da receita, questione ainda mais a turma e faça as observações necessárias:
- Esta receita será o suficiente para 10 crianças, somos em x quantas receitas vamos fazer?
- E se fizermos duas receitas, vamos precisar de quantos ovos?
- Se os pães são pequenos, quantos podemos fazer com esta massa? E se for grande, quantos serão?
- Se não utilizarmos muita açúcar este pão ficará com que sabor? E se o recheio for de frutas?
Quando a massa estiver pronta, dê um pedaço para cada aluno sovar. As crianças devem participar de todo o processo. Desde a separação dos ingredientes, o manuseio até a degustação. Vale destacar que o forno só pode ser manipulado por um adulto. Não deixe de degustar o pão com as crianças! Separe outros encontros para fazer outras receitas de pão.
4ª etapa
Proponha que as crianças montem receitas de pães próprias levando em consideração a quantidade de açúcar e sal na massa. Alerte que sal ou açúcar em excesso são prejudiciais à saúde.
Destaque também que é importante incluir ingredientes, tanto no recheio quanto na massa, mais saudáveis como verduras e legumes. Com a adição de vegetais, além de mais saudável o pão fica mais colorido!
5ª etapa
Após a confecção de algumas receitas, proponha que as crianças criem uma própria. Você pode usar uma receita bem básica como padrão e sugerir que incrementem com o que desejarem. Eles podem mudar a cor, adicionando, por exemplo, beterraba. No lugar do leite, usar suco de laranja ou de cenoura. Para tal, deixe uma mesa com ingredientes diversos à disposição das crianças. Não esqueça de selecionar alimentos saudáveis e nutritivos.
6ª etapa
Crie com o grupo um registro das receitas criadas. No final, você pode compartilhar com as famílias e o resto da escola no formato de um livro de culinária da turma.
1ª etapa
Cozinhar na pré-escola é uma boa oportunidade para estimular a interação do grupo, já que a culinária permite às crianças colocar a mão na massa e compartilhar o que sabem. Aproveite este momento para apresentar uma alimentação mais saudável, introduzir algumas grandezas matemáticas como volume, peso e quantidade (conceitos que serão melhor compreendidos nos anos seguintes do Ensino Fundamental) e usar as receitas como um pontapé para a turma ganhar intimidade com os textos.
Antes do primeiro encontro, comunique às famílias dos pequenos sobre a atividade que será desenvolvida. Você pode confeccionar um cartaz informando o dia e horário ou escrever nas agendas, caso não encontre os responsáveis pessoalmente.
Peça também que as crianças tragam de casa diferentes receitas de pão. Selecione quais considera mais adequada para preparar. Não esqueça de levar em conta as condições da cozinha da sua escola.
2ª etapa
Prepare com antecedência o espaço para cozinhar e separe ingredientes e utensílios. Levante os conhecimentos prévios dos pequenos: pergunte quem já viu alguém fazendo pão e peça que conte como foi. Questione também que ingredientes eles acham que são usados para produzir esse alimento tão comum.
3ª etapa
Logo após, leia a receita que você escolheu em voz alta e separe, junto da turma, as medidas necessárias indicadas no texto. Enquanto lê, faça perguntas como:
- Quantos ovos vamos usar?
- E quanto de leite será necessário?
- E farinha? Vamos usar que quantidade?
- A maneira como medimos a farinha, o leite e os ovos é a mesma? Vocês notam que há diferenças entre as medidas?
Conforme o andamento da receita, questione ainda mais a turma e faça as observações necessárias:
- Esta receita será o suficiente para 10 crianças, somos em x quantas receitas vamos fazer?
- E se fizermos duas receitas, vamos precisar de quantos ovos?
- Se os pães são pequenos, quantos podemos fazer com esta massa? E se for grande, quantos serão?
- Se não utilizarmos muita açúcar este pão ficará com que sabor? E se o recheio for de frutas?
Quando a massa estiver pronta, dê um pedaço para cada aluno sovar. As crianças devem participar de todo o processo. Desde a separação dos ingredientes, o manuseio até a degustação. Vale destacar que o forno só pode ser manipulado por um adulto. Não deixe de degustar o pão com as crianças! Separe outros encontros para fazer outras receitas de pão.
- Quantos ovos vamos usar?
- E quanto de leite será necessário?
- E farinha? Vamos usar que quantidade?
- A maneira como medimos a farinha, o leite e os ovos é a mesma? Vocês notam que há diferenças entre as medidas?
Conforme o andamento da receita, questione ainda mais a turma e faça as observações necessárias:
- Esta receita será o suficiente para 10 crianças, somos em x quantas receitas vamos fazer?
- E se fizermos duas receitas, vamos precisar de quantos ovos?
- Se os pães são pequenos, quantos podemos fazer com esta massa? E se for grande, quantos serão?
- Se não utilizarmos muita açúcar este pão ficará com que sabor? E se o recheio for de frutas?
Quando a massa estiver pronta, dê um pedaço para cada aluno sovar. As crianças devem participar de todo o processo. Desde a separação dos ingredientes, o manuseio até a degustação. Vale destacar que o forno só pode ser manipulado por um adulto. Não deixe de degustar o pão com as crianças! Separe outros encontros para fazer outras receitas de pão.
4ª etapa
Proponha que as crianças montem receitas de pães próprias levando em consideração a quantidade de açúcar e sal na massa. Alerte que sal ou açúcar em excesso são prejudiciais à saúde.
Destaque também que é importante incluir ingredientes, tanto no recheio quanto na massa, mais saudáveis como verduras e legumes. Com a adição de vegetais, além de mais saudável o pão fica mais colorido!
Destaque também que é importante incluir ingredientes, tanto no recheio quanto na massa, mais saudáveis como verduras e legumes. Com a adição de vegetais, além de mais saudável o pão fica mais colorido!
5ª etapa
Após a confecção de algumas receitas, proponha que as crianças criem uma própria. Você pode usar uma receita bem básica como padrão e sugerir que incrementem com o que desejarem. Eles podem mudar a cor, adicionando, por exemplo, beterraba. No lugar do leite, usar suco de laranja ou de cenoura. Para tal, deixe uma mesa com ingredientes diversos à disposição das crianças. Não esqueça de selecionar alimentos saudáveis e nutritivos.
6ª etapa
Crie com o grupo um registro das receitas criadas. No final, você pode compartilhar com as famílias e o resto da escola no formato de um livro de culinária da turma.
Avaliação
Observe, ao longo das etapas, se os pequenos conseguiram dividir com todos os conhecimentos que possuem sobre o tema trabalhado. Analise também se eles refletiram sobre as medidas e as escolhas dos ingredientes durante o preparo dos pães. E perceba se a atividade ajudou os pequenos a trabalharem em grupo e a cooperarem entre si.
Créditos: Carla Albaneze de Oliveira Formação: Professora de Educação infantil da Creche Pré-Escola Central da Universidade de São Paulo (USP)
Observe, ao longo das etapas, se os pequenos conseguiram dividir com todos os conhecimentos que possuem sobre o tema trabalhado. Analise também se eles refletiram sobre as medidas e as escolhas dos ingredientes durante o preparo dos pães. E perceba se a atividade ajudou os pequenos a trabalharem em grupo e a cooperarem entre si.
Créditos: Carla Albaneze de Oliveira Formação: Professora de Educação infantil da Creche Pré-Escola Central da Universidade de São Paulo (USP)
Jogo da batalha dos números para entender valor posicional
POR:
novaescola
Objetivo(s)
Comparar escritas numéricas e refletir sobre o valor posicional dos algarismos.
Comparar escritas numéricas e refletir sobre o valor posicional dos algarismos.
Conteúdo(s)
Ordenação e comparação de números grandes (de dois, três ou quatro algarismos).
Ordenação e comparação de números grandes (de dois, três ou quatro algarismos).
Ano(s)
Pré-escola
Pré-escola
Tempo estimado
2 meses
2 meses
Material necessário
- Para o jogo Batalha Simples: um maço de 40 cartas com números terminados em 0, por dupla de alunos,
- Para o jogo Batalha de Composição: quatro conjuntos de cartas numeradas de 1 a 9 e 20 cartas com o número zero (total de 56 cartas), por grupo de quatro crianças.
Observação importante: as cartas devem ter apenas os números, de maneira que a comparação se baseie exclusivamente na escrita numérica.
- Para o jogo Batalha Simples: um maço de 40 cartas com números terminados em 0, por dupla de alunos,
- Para o jogo Batalha de Composição: quatro conjuntos de cartas numeradas de 1 a 9 e 20 cartas com o número zero (total de 56 cartas), por grupo de quatro crianças.
Observação importante: as cartas devem ter apenas os números, de maneira que a comparação se baseie exclusivamente na escrita numérica.
Desenvolvimento
1ª etapa
Introdução
Existe uma grande variedade de jogos de cartas que podem ser trabalhados na escola com o intuito de apresentar situações de ensino envolvendo diferentes conteúdos, como comparação de quantidades, comparação de escritas numéricas, relação entre a numeração oral e a escrita, cálculo etc.
Nesses jogos, o professor decide como montar o maço de cartas de acordo com seus objetivos: pode variar o valor das cartas (por exemplo: de 0 a 10, números compreendidos entre 1 e 100 ou apenas cartas com números terminados em 0) ou o tipo de cartas (com ou sem desenhos indicando a quantidade). Cartas de 0 a 9 e sem desenhos permitem formar números com diferentes quantidades de algarismos para propor situações de comparação e de cálculo, sempre centradas na reflexão sobre o valor posicional. A eleição do tipo de cartas e a quantidade de jogadores são variáveis e precisam ser consideradas para adaptar o jogo aos conhecimentos das crianças.
Comece pelo jogo Batalha Simples. Distribua as cartas equitativamente entre os dois jogadores. Cada jogador coloca seu monte na sua frente, com os números voltados para baixo. Ao mesmo tempo, os jogadores viram a carta de cima do monte. O que tiver a carta mais alta fica com as duas (a própria e a do seu colega). Se houver empate, os jogadores dizem “batalha” e cada um coloca uma segunda carta na mesa. Quem tiver a carta mais alta fica com as quatro cartas (as duas próprias e as outras duas do adversário). O jogo termina quando acabar o maço inicial de um dos jogadores. Ganha quem obtiver a maior quantidade de cartas. Neste jogo é possível que as crianças busquem em um portador numérico os números obtidos em suas cartas. Vale usar uma fita métrica, um calendário ou um quadro numérico. Em qualquer um deles, a meninada pode checar qual dos números é o maior. O ganhador será aquele que tiver a carta com número mais longe do começo desses marcadores. Uma variação para esse jogo é incluir novas cartas como, por exemplo, com o 0 entre outros dois algarismos: 502, 205, 4039, 4903 etc.
Depois de algumas partidas do jogo, é importante propor situações em que as crianças possam refletir sobre as partidas realizadas. Veja alguns exemplos de problemas que podem ser apresentados aos alunos.
1. Circule o número da carta vencedora em cada uma das jogadas abaixo:
2. João virou uma carta e tirou o 80. Qual número Vitor terá de tirar para ganhar essa partida?
Depois de as crianças resolverem individualmente, organize um debate sobre se existe uma única resposta e incentive todos a fundamentar suas conclusões.
2ª etapa
Uma variação do jogo Batalha Simples é o Batalha de Composição. Consiste em utilizar cartas com algarismos de 0 a 9 e mudar as regras. Neste caso, as crianças viram duas ou mais cartas de cada vez e precisam montar o número mais alto que conseguirem a cada jogada. Quem formar o número mais alto leva todas as cartas. Organize as crianças em grupos de quatro, no qual jogam uma dupla contra a outra. Entre as possíveis estratégias das crianças para decidir qual número é o maior pode aparecer algo como “o primeiro número é o que manda” ou elas podem se apoiar na série numérica e, em seguida, comparar os números obtidos. A opção de realizar este jogo em pares de duplas tem como objetivo favorecer o intercâmbio, já que há a necessidade de justificar as opções para o colega.
Como no jogo anterior, depois de algumas partidas, proponha situações de reflexão.
1. Arthur tem as cartas 2, 3 e 7, quais números ele pode formar?
2. Escreva todos os números maiores que 300 que Arthur pode formar.
3. Em outra jogada, Arthur virou as cartas 2, 8 e 5. Sabendo que Arthur ganhou essa jogada, complete as cartas de João.
4. João virou as cartas 0, 7 e 2, mas foi André quem ganhou essa partida. Quais cartas André pode ter virado? Arthur perdeu essa partida, quais cartas ele pode ter virado? Explique sua resposta.
O objetivo do primeiro problema é as crianças formarem todos os números possíveis com as três cartas indicadas. No segundo problema, a limitação imposta requer avaliar como deverá começar o número para superar o indicado. Já no terceiro e no quarto problemas, podem aparecer diferentes respostas, já que as crianças devem escolher três cartas entre todas as possíveis.
1ª etapa
Introdução
Existe uma grande variedade de jogos de cartas que podem ser trabalhados na escola com o intuito de apresentar situações de ensino envolvendo diferentes conteúdos, como comparação de quantidades, comparação de escritas numéricas, relação entre a numeração oral e a escrita, cálculo etc.
Nesses jogos, o professor decide como montar o maço de cartas de acordo com seus objetivos: pode variar o valor das cartas (por exemplo: de 0 a 10, números compreendidos entre 1 e 100 ou apenas cartas com números terminados em 0) ou o tipo de cartas (com ou sem desenhos indicando a quantidade). Cartas de 0 a 9 e sem desenhos permitem formar números com diferentes quantidades de algarismos para propor situações de comparação e de cálculo, sempre centradas na reflexão sobre o valor posicional. A eleição do tipo de cartas e a quantidade de jogadores são variáveis e precisam ser consideradas para adaptar o jogo aos conhecimentos das crianças.
Nesses jogos, o professor decide como montar o maço de cartas de acordo com seus objetivos: pode variar o valor das cartas (por exemplo: de 0 a 10, números compreendidos entre 1 e 100 ou apenas cartas com números terminados em 0) ou o tipo de cartas (com ou sem desenhos indicando a quantidade). Cartas de 0 a 9 e sem desenhos permitem formar números com diferentes quantidades de algarismos para propor situações de comparação e de cálculo, sempre centradas na reflexão sobre o valor posicional. A eleição do tipo de cartas e a quantidade de jogadores são variáveis e precisam ser consideradas para adaptar o jogo aos conhecimentos das crianças.
Comece pelo jogo Batalha Simples. Distribua as cartas equitativamente entre os dois jogadores. Cada jogador coloca seu monte na sua frente, com os números voltados para baixo. Ao mesmo tempo, os jogadores viram a carta de cima do monte. O que tiver a carta mais alta fica com as duas (a própria e a do seu colega). Se houver empate, os jogadores dizem “batalha” e cada um coloca uma segunda carta na mesa. Quem tiver a carta mais alta fica com as quatro cartas (as duas próprias e as outras duas do adversário). O jogo termina quando acabar o maço inicial de um dos jogadores. Ganha quem obtiver a maior quantidade de cartas. Neste jogo é possível que as crianças busquem em um portador numérico os números obtidos em suas cartas. Vale usar uma fita métrica, um calendário ou um quadro numérico. Em qualquer um deles, a meninada pode checar qual dos números é o maior. O ganhador será aquele que tiver a carta com número mais longe do começo desses marcadores. Uma variação para esse jogo é incluir novas cartas como, por exemplo, com o 0 entre outros dois algarismos: 502, 205, 4039, 4903 etc.
Depois de algumas partidas do jogo, é importante propor situações em que as crianças possam refletir sobre as partidas realizadas. Veja alguns exemplos de problemas que podem ser apresentados aos alunos.
1. Circule o número da carta vencedora em cada uma das jogadas abaixo:
Depois de algumas partidas do jogo, é importante propor situações em que as crianças possam refletir sobre as partidas realizadas. Veja alguns exemplos de problemas que podem ser apresentados aos alunos.
1. Circule o número da carta vencedora em cada uma das jogadas abaixo:
2. João virou uma carta e tirou o 80. Qual número Vitor terá de tirar para ganhar essa partida?
Depois de as crianças resolverem individualmente, organize um debate sobre se existe uma única resposta e incentive todos a fundamentar suas conclusões.
Depois de as crianças resolverem individualmente, organize um debate sobre se existe uma única resposta e incentive todos a fundamentar suas conclusões.
2ª etapa
Uma variação do jogo Batalha Simples é o Batalha de Composição. Consiste em utilizar cartas com algarismos de 0 a 9 e mudar as regras. Neste caso, as crianças viram duas ou mais cartas de cada vez e precisam montar o número mais alto que conseguirem a cada jogada. Quem formar o número mais alto leva todas as cartas. Organize as crianças em grupos de quatro, no qual jogam uma dupla contra a outra. Entre as possíveis estratégias das crianças para decidir qual número é o maior pode aparecer algo como “o primeiro número é o que manda” ou elas podem se apoiar na série numérica e, em seguida, comparar os números obtidos. A opção de realizar este jogo em pares de duplas tem como objetivo favorecer o intercâmbio, já que há a necessidade de justificar as opções para o colega.
Como no jogo anterior, depois de algumas partidas, proponha situações de reflexão.
1. Arthur tem as cartas 2, 3 e 7, quais números ele pode formar?
2. Escreva todos os números maiores que 300 que Arthur pode formar.
3. Em outra jogada, Arthur virou as cartas 2, 8 e 5. Sabendo que Arthur ganhou essa jogada, complete as cartas de João.
Como no jogo anterior, depois de algumas partidas, proponha situações de reflexão.
1. Arthur tem as cartas 2, 3 e 7, quais números ele pode formar?
2. Escreva todos os números maiores que 300 que Arthur pode formar.
3. Em outra jogada, Arthur virou as cartas 2, 8 e 5. Sabendo que Arthur ganhou essa jogada, complete as cartas de João.
4. João virou as cartas 0, 7 e 2, mas foi André quem ganhou essa partida. Quais cartas André pode ter virado? Arthur perdeu essa partida, quais cartas ele pode ter virado? Explique sua resposta.
O objetivo do primeiro problema é as crianças formarem todos os números possíveis com as três cartas indicadas. No segundo problema, a limitação imposta requer avaliar como deverá começar o número para superar o indicado. Já no terceiro e no quarto problemas, podem aparecer diferentes respostas, já que as crianças devem escolher três cartas entre todas as possíveis.
O objetivo do primeiro problema é as crianças formarem todos os números possíveis com as três cartas indicadas. No segundo problema, a limitação imposta requer avaliar como deverá começar o número para superar o indicado. Já no terceiro e no quarto problemas, podem aparecer diferentes respostas, já que as crianças devem escolher três cartas entre todas as possíveis.
Avaliação
Observe e anote os critérios utilizados pelas crianças para comparar os números e decidir qual é o maior. Conforme os alunos avançam, proponha novos desafios, alterando os valores das cartas ou a quantidade de algarismos. Abaixo, seguem duas sugestões. Desafio 1 Proponha essa outra variação do jogo: a cada jogada, um dos jogadores será secretário e jogará sozinho contra os demais. O secretário embaralha as cartas e distribui apenas uma para cada um dos jogadores, incluindo ele, colocando em seguida duas cartas na mesa, com o número voltado para cima. O secretário decide se quem ganha a jogada é quem formar o número maior ou o menor número. Ele tem a vantagem de, antes de decidir, olhar a sua carta e avaliar com qual regra terá maior possibilidade de ganhar. Então, em voz alta, diz "maior" ou "menor". Cada jogador escreve o melhor número que puder ao colocar sua carta no lugar que mais lhe convier (na frente, entre ou atrás das duas cartas da mesa) para formar o número que mais se aproxime do que foi determinado pelo secretário. Em seguida, os jogadores comparam os números escritos por todos os participantes. Se o que chegou mais perto do objetivo for o secretário, ele ganha um ponto de cada jogador e os jogadores não marcam pontos. Se um dos jogadores escrever o número mais perto do que disse o secretário, todos os jogadores marcam um ponto e o secretário nenhum. Desafio 2 Nos problemas abaixo é solicitado que as crianças formem diferentes números e o trabalho se centra na ordem em que devem ser apresentados. 1. Na mesa estão o 3 e o 4. Paula tem o 5, escreva o maior e o menor número que ela pode formar. 2. Escreva todos os números que ela pode formar e ordene-os do menor para o maior. 3. Com o 2, o 4 e o 7, forme quatro números de três algarismos tal que: Explique para as crianças o que o sinal "<" (menor) significa.
Observe e anote os critérios utilizados pelas crianças para comparar os números e decidir qual é o maior. Conforme os alunos avançam, proponha novos desafios, alterando os valores das cartas ou a quantidade de algarismos. Abaixo, seguem duas sugestões. Desafio 1 Proponha essa outra variação do jogo: a cada jogada, um dos jogadores será secretário e jogará sozinho contra os demais. O secretário embaralha as cartas e distribui apenas uma para cada um dos jogadores, incluindo ele, colocando em seguida duas cartas na mesa, com o número voltado para cima. O secretário decide se quem ganha a jogada é quem formar o número maior ou o menor número. Ele tem a vantagem de, antes de decidir, olhar a sua carta e avaliar com qual regra terá maior possibilidade de ganhar. Então, em voz alta, diz "maior" ou "menor". Cada jogador escreve o melhor número que puder ao colocar sua carta no lugar que mais lhe convier (na frente, entre ou atrás das duas cartas da mesa) para formar o número que mais se aproxime do que foi determinado pelo secretário. Em seguida, os jogadores comparam os números escritos por todos os participantes. Se o que chegou mais perto do objetivo for o secretário, ele ganha um ponto de cada jogador e os jogadores não marcam pontos. Se um dos jogadores escrever o número mais perto do que disse o secretário, todos os jogadores marcam um ponto e o secretário nenhum. Desafio 2 Nos problemas abaixo é solicitado que as crianças formem diferentes números e o trabalho se centra na ordem em que devem ser apresentados. 1. Na mesa estão o 3 e o 4. Paula tem o 5, escreva o maior e o menor número que ela pode formar. 2. Escreva todos os números que ela pode formar e ordene-os do menor para o maior. 3. Com o 2, o 4 e o 7, forme quatro números de três algarismos tal que: Explique para as crianças o que o sinal "<" (menor) significa.
Flexibilização
Antes de começar as atividades, é fundamental considerar o que a criança já sabe a respeito dos números. Antecipe as etapas do jogo, mostre as cartas para a criança com deficiência e repita as partidas quando necessário para que ele compreenda a lógica da batalha numérica. O aprendizado dos pequenos com deficiência intelectual tem de fazer sentido na vida cotidiana, dentro e fora da escola. Por isso, o uso de calendários, fitas métricas, réguas ou de objetos do dia a dia – como sapatos de diferentes tamanhos, por exemplo – ajudam a criança a perceber a importância dos números. Respeite o ritmo de aprendizagem da criança e, se preciso, faça ajustes nos objetivos da proposta. Jogar em duplas também pode ser uma boa estratégia para que a criança aprenda com os colegas. Proponha algumas atividades complementares de reconhecimento do valor posicional dos algarismos para que a criança realize em casa, com ajuda dos familiares.
Antes de começar as atividades, é fundamental considerar o que a criança já sabe a respeito dos números. Antecipe as etapas do jogo, mostre as cartas para a criança com deficiência e repita as partidas quando necessário para que ele compreenda a lógica da batalha numérica. O aprendizado dos pequenos com deficiência intelectual tem de fazer sentido na vida cotidiana, dentro e fora da escola. Por isso, o uso de calendários, fitas métricas, réguas ou de objetos do dia a dia – como sapatos de diferentes tamanhos, por exemplo – ajudam a criança a perceber a importância dos números. Respeite o ritmo de aprendizagem da criança e, se preciso, faça ajustes nos objetivos da proposta. Jogar em duplas também pode ser uma boa estratégia para que a criança aprenda com os colegas. Proponha algumas atividades complementares de reconhecimento do valor posicional dos algarismos para que a criança realize em casa, com ajuda dos familiares.
Deficiências
Intelectual
Créditos: Emelisa e Leila Formação: Professoras na EMEI Profª Norma Lúcia Rodrigues de Almeida, em São José dos Campos, SP Créditos: EGB1 - Matemática - El Juego Como Recurso Para Aprender (material para docentes) Formação: Equipe de produção pedagógica: Graciela Chemello, Mónica Agrasar, Silvia Chara. Ministerio de Educación, Ciencia y Tecnología de la Nación. Ciudad de Buenos Aires
Intelectual
Créditos: Emelisa e Leila Formação: Professoras na EMEI Profª Norma Lúcia Rodrigues de Almeida, em São José dos Campos, SP Créditos: EGB1 - Matemática - El Juego Como Recurso Para Aprender (material para docentes) Formação: Equipe de produção pedagógica: Graciela Chemello, Mónica Agrasar, Silvia Chara. Ministerio de Educación, Ciencia y Tecnología de la Nación. Ciudad de Buenos Aires
Explorando os sólidos geométricos com os pequenos
POR:
novaescola
Objetivo(s)
- Compreender propriedades básicas dos sólidos geométricos
- Conhecer o nome de alguns sólidos
- Compreender propriedades básicas dos sólidos geométricos
- Conhecer o nome de alguns sólidos
Conteúdo(s)
Sólidos geométricos
Sólidos geométricos
Ano(s)
Creche, Pré-escola
Creche, Pré-escola
Tempo estimado
Cinco aulas
Cinco aulas
Material necessário
Caixas de papelão e objetos de tamanhos e formas variados (retangulares, cilíndricos, em forma de prisma etc.).
Caixas de papelão e objetos de tamanhos e formas variados (retangulares, cilíndricos, em forma de prisma etc.).
Desenvolvimento
1ª etapa
Realize uma atividade de levantamento de informações sobre os sólidos apresentando as caixas e os objetos que você levou para a classe e fazendo perguntas: quantos lados tem cada uma? Alguma delas tem lados iguais? Quais são mais parecidas entre si? Por quê? Quais são as mais adequadas para empilhar? Como se chamam?
2ª etapa
Divida a classe em grupos de quatro crianças. Entregue a cada um caixas e objetos e lance o desafio: construir a torre mais alta possível com o material disponível. Explique que, para a torre não cair, eles devem debater entre si e levar em conta a forma com que os objetos têm de ser usados. Durante a tarefa, você pode propor algumas questões: como posicionar um cilindro para fazer que a pilha continue a subir? Uma embalagem de CD fica mais alta de pé ou deitada? Qual o melhor jeito para manter o equilíbrio? Verifique o critério usado pelas crianças para classificar as figuras e usá-las na construção.
3ª etapa
Para refletir sobre a etapa anterior, proponha que a turma examine as duas construções. Na torre campeã, que tipos de caixa foram usados? Por que ela ficou mais alta? Como conseguiu sustentar o equilíbrio? Se uma das torres tiver caído, leve a classe a entender o porquê. Quais caixas foram usados na base? Eles estavam apoiados nos lados mais largos ou mais finos? Em que medida isso fez diferença?
4ª etapa
Reúna novamente os objetos e as caixas e organize um novo jogo: agora, um dos grupos terá de pegar, no menor tempo possível, o sólido descrito pelo outro grupo. A dificuldade consiste em não poder apontar o objeto. Se a criança sentir dificuldade, intervenha, perguntando, por exemplo, quantos lados tem o objeto, se são iguais etc.
5ª etapa
Registre num cartaz as perguntas mais importantes que a turma formulou para diferenciar um sólido do outro. Com base nessas diferenças, apresente os nomes de alguns sólidos (cubo, paralelepípedo, cilindro, esfera, pirâmide e prisma são os principais) e proponha às crianças jogar de novo - dessa vez, relembrando as perguntas e os novos nomes aprendidos. No fim, promova uma reflexão coletiva: ficou mais fácil jogar com as novas dicas?
1ª etapa
Realize uma atividade de levantamento de informações sobre os sólidos apresentando as caixas e os objetos que você levou para a classe e fazendo perguntas: quantos lados tem cada uma? Alguma delas tem lados iguais? Quais são mais parecidas entre si? Por quê? Quais são as mais adequadas para empilhar? Como se chamam?
2ª etapa
Divida a classe em grupos de quatro crianças. Entregue a cada um caixas e objetos e lance o desafio: construir a torre mais alta possível com o material disponível. Explique que, para a torre não cair, eles devem debater entre si e levar em conta a forma com que os objetos têm de ser usados. Durante a tarefa, você pode propor algumas questões: como posicionar um cilindro para fazer que a pilha continue a subir? Uma embalagem de CD fica mais alta de pé ou deitada? Qual o melhor jeito para manter o equilíbrio? Verifique o critério usado pelas crianças para classificar as figuras e usá-las na construção.
3ª etapa
Para refletir sobre a etapa anterior, proponha que a turma examine as duas construções. Na torre campeã, que tipos de caixa foram usados? Por que ela ficou mais alta? Como conseguiu sustentar o equilíbrio? Se uma das torres tiver caído, leve a classe a entender o porquê. Quais caixas foram usados na base? Eles estavam apoiados nos lados mais largos ou mais finos? Em que medida isso fez diferença?
4ª etapa
Reúna novamente os objetos e as caixas e organize um novo jogo: agora, um dos grupos terá de pegar, no menor tempo possível, o sólido descrito pelo outro grupo. A dificuldade consiste em não poder apontar o objeto. Se a criança sentir dificuldade, intervenha, perguntando, por exemplo, quantos lados tem o objeto, se são iguais etc.
5ª etapa
Registre num cartaz as perguntas mais importantes que a turma formulou para diferenciar um sólido do outro. Com base nessas diferenças, apresente os nomes de alguns sólidos (cubo, paralelepípedo, cilindro, esfera, pirâmide e prisma são os principais) e proponha às crianças jogar de novo - dessa vez, relembrando as perguntas e os novos nomes aprendidos. No fim, promova uma reflexão coletiva: ficou mais fácil jogar com as novas dicas?
Avaliação
Avalie a evolução de cada criança em termos da caracterização dos diferentes sólidos e do vocabulário específico (verifique, por exemplo, se indicativos genéricos do tipo "aquele ali" e "a figura pontuda" foram substituídos por outros mais próximos da linguagem geométrica). Se a turma apresentar dificuldades, retome as atividades com algumas variações, trabalhando com duplas, em vez de grupos, e propondo desafios diferentes, como localizar a pirâmide, em vez do cubo, no meio dos sólidos.
Créditos: Priscila Monteiro Formação: Coordenadora da formação em Matemática da prefeitura de São Caetano do Sul, SP, e formadora do projeto Matemática É D+.
Avalie a evolução de cada criança em termos da caracterização dos diferentes sólidos e do vocabulário específico (verifique, por exemplo, se indicativos genéricos do tipo "aquele ali" e "a figura pontuda" foram substituídos por outros mais próximos da linguagem geométrica). Se a turma apresentar dificuldades, retome as atividades com algumas variações, trabalhando com duplas, em vez de grupos, e propondo desafios diferentes, como localizar a pirâmide, em vez do cubo, no meio dos sólidos.
Créditos: Priscila Monteiro Formação: Coordenadora da formação em Matemática da prefeitura de São Caetano do Sul, SP, e formadora do projeto Matemática É D+.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Oi! Deixe aqui seu recadinho, obrigada.