Nunca tivemos uma geração tão triste
Excesso de estímulos
“Estamos assistindo ao assassinato coletivo da infância das crianças e da
juventude dos adolescentes no mundo todo. Nós alteramos o ritmo de
construção dos pensamentos por meio do excesso de estímulos, sejam
presentes a todo momento,seja acesso ilimitado a smartphones, redes
sociais, jogos de videogame ou excesso de TV. Eles estão perdendo as
habilidades sócio-emocionais mais importantes: se colocar
no lugar do outro, pensar antes de agir, expor e não impor as ideias,
aprender a arte de agradecer. É preciso ensiná-los a proteger a emoção
para que fiquem livres de transtornos psíquicos. Eles necessitam gerenciar
os pensamentos para prevenir a ansiedade. Ter consciência crítica e
desenvolver a concentração.
Aprendera não agir pela reação , no esquema ‘bateu, levou’,
e a desenvolver altruísmo e generosidade”.
juventude dos adolescentes no mundo todo. Nós alteramos o ritmo de
construção dos pensamentos por meio do excesso de estímulos, sejam
presentes a todo momento,seja acesso ilimitado a smartphones, redes
sociais, jogos de videogame ou excesso de TV. Eles estão perdendo as
habilidades sócio-emocionais mais importantes: se colocar
no lugar do outro, pensar antes de agir, expor e não impor as ideias,
aprender a arte de agradecer. É preciso ensiná-los a proteger a emoção
para que fiquem livres de transtornos psíquicos. Eles necessitam gerenciar
os pensamentos para prevenir a ansiedade. Ter consciência crítica e
desenvolver a concentração.
Aprendera não agir pela reação , no esquema ‘bateu, levou’,
e a desenvolver altruísmo e generosidade”.
Geração triste
“Nunca tivemos uma geração tão triste, tão depressiva. Precisamos
ensinar nossas crianças a fazerem pausas e contemplar o belo.
Essa geração precisa de muito para sentir prazer: viciamos nossos
filhos e alunos a receber muitos estímulos para sentir
migalhas de prazer. O resultado: são intolerantes e superficiais.
ensinar nossas crianças a fazerem pausas e contemplar o belo.
Essa geração precisa de muito para sentir prazer: viciamos nossos
filhos e alunos a receber muitos estímulos para sentir
migalhas de prazer. O resultado: são intolerantes e superficiais.
O índice de suicídio tem aumentado. A família precisa se lembrar de
que o consumo não faz ninguém feliz. Suplico aos pais: os adolescentes
precisam se r estimulados a se aventurar, a ter contato com a natureza
, se encantar com astronomia, com os estímulos lentos, estáveis e
profundos da natureza que não são rápidos como as redes sociais”.
que o consumo não faz ninguém feliz. Suplico aos pais: os adolescentes
precisam se r estimulados a se aventurar, a ter contato com a natureza
, se encantar com astronomia, com os estímulos lentos, estáveis e
profundos da natureza que não são rápidos como as redes sociais”.
Dor compartilhada
“É fundamental que as crianças aprendam a elaborar as experiências.
Por exemplo, diante de uma perda ou dificuldade, é necessário
que tenham uma assimilação profunda
do que houve e aprender com aquilo.
Por exemplo, diante de uma perda ou dificuldade, é necessário
que tenham uma assimilação profunda
do que houve e aprender com aquilo.
Como ajudá-las nesse processo? Os pais precisam falar de suas lágrimas, suas
dificuldades, seus fracassos . Em vez disso, pai e mãe deixam os filhos no
tablet, no smartphone, e os colocam em escolas de tempo integral.
dificuldades, seus fracassos . Em vez disso, pai e mãe deixam os filhos no
tablet, no smartphone, e os colocam em escolas de tempo integral.
Pais que só dão produtos para os seus filhos, mas são incapazes de transmitir
sua história, transformam seres humanos em consumidores.
É preciso sentar e conversar: ‘Filho, eu também fracassei, também passei por dores,
também fui rejeitado. Houve momentos em que chorei’. Quando os pais cruzam seu
mundo com os dos filhos, formam-se arquivos saudáveis poderosos em sua
mente, que eu chamo de janelas light: memórias capazes de levar crianças
e adolescentes a trabalhar dores perdas e frustrações”.
sua história, transformam seres humanos em consumidores.
É preciso sentar e conversar: ‘Filho, eu também fracassei, também passei por dores,
também fui rejeitado. Houve momentos em que chorei’. Quando os pais cruzam seu
mundo com os dos filhos, formam-se arquivos saudáveis poderosos em sua
mente, que eu chamo de janelas light: memórias capazes de levar crianças
e adolescentes a trabalhar dores perdas e frustrações”.
Intimidade
“Pais que não cruzam seu mundo com o dos filhos e só atuam como manuais
de regras estão aptos a lidar com máquinas. É preciso criar uma intimidade
real com os pequenos, uma empatia verdadeira. A família não pode
só criticar comportamentos, apontar falhas. A emoção deve ser transmitida
na relação.
de regras estão aptos a lidar com máquinas. É preciso criar uma intimidade
real com os pequenos, uma empatia verdadeira. A família não pode
só criticar comportamentos, apontar falhas. A emoção deve ser transmitida
na relação.
Os pais devem ser os melhores brinquedos dos seus filhos. A nutrição emocional é
importante mesmo que não se tenha tempo, o tempo precisa ser qualitativo.
Quinze minutos na semana podem valer por um ano.
importante mesmo que não se tenha tempo, o tempo precisa ser qualitativo.
Quinze minutos na semana podem valer por um ano.
Pais têm que ser mestres da vida dos filhos. As escolas também precisam
mudar. São muito cartesianas, ensinam raciocínio e pensamento lógico,
mas se esquecem das habilidades sócio-emocionais”.
mudar. São muito cartesianas, ensinam raciocínio e pensamento lógico,
mas se esquecem das habilidades sócio-emocionais”.
Mais brincadeira, menos informação
“Criança tem que ter infância. Precisa brincar, e não ficar com uma agenda
pré-estabelecida o tempo todo, com aulas variadas. É importante que criem
brincadeiras, desenvolvendo a criatividade. Hoje, uma criança de sete anos
tem mais informação do que um imperador romano. São informações
desacompanhadas de conhecimento. Os pais podem e devem
impor limites ao tempo que os filhos passam em frente às telas.
pré-estabelecida o tempo todo, com aulas variadas. É importante que criem
brincadeiras, desenvolvendo a criatividade. Hoje, uma criança de sete anos
tem mais informação do que um imperador romano. São informações
desacompanhadas de conhecimento. Os pais podem e devem
impor limites ao tempo que os filhos passam em frente às telas.
Sugiro duas horas por dia. Se você não colocar limite, eles vão desenvolver
uma emoção viciante, precisando de cada vez mais para sentir cada vez menos:
vão deixar de refletir, se interiorizar, brincar e contemplar o belo”.
uma emoção viciante, precisando de cada vez mais para sentir cada vez menos:
vão deixar de refletir, se interiorizar, brincar e contemplar o belo”.
Parabéns!
“Em vez de apontar falhas, os pais devem promover os acertos. Todos os dias, filhos
e alunos têm pequenos acertos e atitudes inteligentes. Pais que só criticam e
educadores que só constrangem provocam timidez, insegurança, dificuldade
em empreender.
Os educadores precisam ser carismáticos, promover os seus educandos. Assim,
o filho e o aluno vão ter o prazer de receber o elogio. Isso não tem ocorrido. O ser
humano tem apontado comportamentos errados e não promovido características
saudáveis”.
e alunos têm pequenos acertos e atitudes inteligentes. Pais que só criticam e
educadores que só constrangem provocam timidez, insegurança, dificuldade
em empreender.
Os educadores precisam ser carismáticos, promover os seus educandos. Assim,
o filho e o aluno vão ter o prazer de receber o elogio. Isso não tem ocorrido. O ser
humano tem apontado comportamentos errados e não promovido características
saudáveis”.
Conselho final para os pais
“Vejo pais que reclamam de tudo e de todos, não sabem ouvir não, não sabem
trabalhar as perdas. São adultos, mas com idade emocional não desenvolvida.
Para atuar como verdadeiros mestres, pai e mãe precisam estar equilibrados
emocionalmente. Devem desligar o celular no fim de semana e ser pais.
trabalhar as perdas. São adultos, mas com idade emocional não desenvolvida.
Para atuar como verdadeiros mestres, pai e mãe precisam estar equilibrados
emocionalmente. Devem desligar o celular no fim de semana e ser pais.
Muitos são viciados em smartphones, não conseguem se desconectar. Como
vão ensinar os seus filhos e fazer pausas e contemplar a vida? Se os adultos têm
o que eu chamo de síndrome do pensamento acelerado, que é viver sem conseguir
aquietar e mente, como vão ajudar seus filhos a diminuírem a ansiedade?”.
vão ensinar os seus filhos e fazer pausas e contemplar a vida? Se os adultos têm
o que eu chamo de síndrome do pensamento acelerado, que é viver sem conseguir
aquietar e mente, como vão ajudar seus filhos a diminuírem a ansiedade?”.
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