As situações didáticas de Língua Portuguesa
Até dominar a leitura e a escrita, a garotada passa por experiências enriquecedoras, como ler sem saber ler e escrever sem saber escrever
Amanda Polato (novaescola@fvc.org.br)
Beatriz Santomauro e Rodrigo Ratier
Cada criança chega à escola em uma fase da alfabetização - o nível de
compreensão depende das possibilidades prévias de contato com o mundo da
escrita. Apesar de uma classe ter alunos em estágios diferentes de
conhecimento, todos podem aprender. "O ambiente escolar deve ser pensado
para propiciar inúmeras interações com a língua escrita", afirma Telma
Weisz, especialista em Psicologia Escolar e uma das maiores autoridades em
alfabetização no Brasil. O papel do professor é mediar interações.
Para auxiliá-lo na tarefa de facilitar o ingresso da meninada no universo da
linguagem escrita, o docente tem à disposição algumas atividades consagradas.
"Aprendi que a leitura para a classe é uma delas e faço isso diariamente.
Sento-me em roda com a turma, mostro um livro, falo sobre o autor e leio por
cerca de 15 minutos", afirma Cintia Dante de Queiroz Minelli, da EMEB
Professor Bráulio José Valentim, na zona rural de Mogi Mirim, a 160 quilômetros
de São Paulo. A educadora incentiva a escrita utilizando letras móveis ou
lápis: "É para que as crianças descubram que tudo o que falam pode ser
escrito".
A conclusão da alfabetização inicial ocorre após os dois primeiros anos de
escolaridade. Nas séries seguintes, a garotada aprofunda conhecimentos sobre
diferentes gêneros de texto e ganha maior autonomia na produção e na leitura.
Maria Ussifati, da EM Tempo Integral, de Umuarama, a 600 quilômetros de
Curitiba, vê o progresso de seus alunos da 4ª série. Eles lêem uns para os
outros e indicam títulos a amigos. "Percebo que mesmo os que não têm o
hábito de ler ficam interessados quando vêem o colega com um livro ou contando
uma história curiosa", ela explica. As cinco situações didáticas de Língua
Portuguesa estão descritas em duas fases, alfabetização inicial e continuidade
(veja a seguir). Como o nível de leitura e escrita varia dentro de uma classe,
é importante identificar em que fase cada aluno está e escolher atividades
adequadas para a turma.
1. Leitura para a classe feita pelo professor
Na alfabetização inicial
O que é: A turma forma uma roda, e o professor lê em voz
alta textos literários, jornalísticos, regras de jogos etc. Os gêneros devem
variar para que o repertório se amplie. Além de contos de fadas, valem notícias
que tratem de algum assunto de interesse de crianças. Também é imprescindível
garantir a qualidade do material à disposição da meninada.
Quando propor: Diariamente.
O que a criança aprende: Os
usos e as funções da escrita, as características que distinguem os gêneros e as
diferenças entre o oral e o escrito. Ela se familiariza com a linguagem e os
elementos dos livros (que contam histórias), dos jornais (que trazem notícias)
e dos textos instrucionais (que incluem regras de jogos ou receitas culinárias).
Na continuidade
O que é: Leitura de livros literários mais longos (podem
ser selecionados capítulos inteiros, por exemplo) e textos informativos mais
complexos. O objetivo é que a turma construa uma compreensão coletiva de cada
obra.
Quando propor: Diariamente.
O que a criança aprende: Características de textos mais
difíceis e de diferentes gêneros.
2. Leitura pelo aluno para aprender a ler
Na alfabetização inicial
O que é: A tentativa de ler listas ou textos conhecidos de
memória (poemas, canções e trava-línguas). Sabendo o que es tá escrito (nomes
de frutas, por exemplo), é possível antecipar o que pode estar escrito e
confirmar por meio do conhecimento das letras iniciais ou finais, entre outras
formas.
Quando propor: Em dias alternados aos de atividades de
escrita.
O que a criança aprende: O
funcionamento do sistema de escrita. Além disso, ela compreende como acionar as
primeiras estratégias de leitura.
Na continuidade
O que é: O crescimento da
autonomia. O estudante pode entrar em contato com diferentes gêneros para saber
quando e como usá-los e, assim, aprender a buscar informações e a ler para
estudar.
Quando propor: Em dias alternados aos de atividades de escrita.
O que a criança aprende: A compreender textos mais desafiadores. Durante a leitura, ela pode localizar e selecionar informações apoiandose em títulos, subtítulos ou imagens e apontando o que é interessante.
Quando propor: Em dias alternados aos de atividades de escrita.
O que a criança aprende: A compreender textos mais desafiadores. Durante a leitura, ela pode localizar e selecionar informações apoiandose em títulos, subtítulos ou imagens e apontando o que é interessante.
3. Escrita pelo aluno para aprender a escrever
Na
alfabetização inicial
O que é: A tentativa de escrever o que se conhece de memória (como poemas, canções e trava-línguas) ou listas (de nomes, frutas ou brinquedos), utilizando lápis e papel ou letras móveis.
Quando propor: Em dias alternados aos de atividades de leitura.
O que a criança aprende: A refletir sobre o sistema de escrita, a representar graficamente o que necessita redigir e a definir quantas e quais letras usar.
Na continuidade
O que é: A sequência da prática da escrita com o aperfeiçoamento da letra cursiva, da ortografia e da separação entre as palavras.
Quando propor: Diariamente, nas situações de revisão ou práticas de ortografia.
O que a criança aprende: As regras e normas da escrita padrão.
O que é: A tentativa de escrever o que se conhece de memória (como poemas, canções e trava-línguas) ou listas (de nomes, frutas ou brinquedos), utilizando lápis e papel ou letras móveis.
Quando propor: Em dias alternados aos de atividades de leitura.
O que a criança aprende: A refletir sobre o sistema de escrita, a representar graficamente o que necessita redigir e a definir quantas e quais letras usar.
Na continuidade
O que é: A sequência da prática da escrita com o aperfeiçoamento da letra cursiva, da ortografia e da separação entre as palavras.
Quando propor: Diariamente, nas situações de revisão ou práticas de ortografia.
O que a criança aprende: As regras e normas da escrita padrão.
4. Produção de texto
Na
alfabetização inicial
O que é: Os pequenos ditam um texto, e o
professor escreve no quadro. Eles ficam com o controle do que se escreve e
acompanham como isso é feito. Podem ser feitas perguntas para provocar
participações e estruturar a escrita. Ao fim da atividade, a produção deve ser
revisada.
Quando propor: Várias vezes por semana, sempre que houver uso da escrita.
O que a criança aprende: A organizar as idéias principais de um texto conhecido e a modificar a linguagem, passando da forma oral para a escrita.
Quando propor: Várias vezes por semana, sempre que houver uso da escrita.
O que a criança aprende: A organizar as idéias principais de um texto conhecido e a modificar a linguagem, passando da forma oral para a escrita.
Na
continuidade
O que
é: A
reescrita e a produção de textos com autonomia crescente. O aluno define o
leitor, o propósito e o gênero, revisa e cuida da apresentação final.
Quando propor: Diariamente.
O que a criança aprende: A usar procedimentos de escritor: planejar o que escrever, fazer rascunhos, reler e revisar.
Quando propor: Diariamente.
O que a criança aprende: A usar procedimentos de escritor: planejar o que escrever, fazer rascunhos, reler e revisar.
5. Comunicação oral
Na
alfabetização inicial
O que é: Atividades em que a garotada
narra histórias, declama poemas, apresenta seminários e realiza entrevistas.
Podem ser feitos saraus e apresentações para expor um tema usando roteiros ou
cartazes para apoiar a fala.
Quando propor: Algumas vezes por mês, dependendo dos projetos e das atividades em desenvolvimento.
O que a criança aprende: A utilizar a linguagem oral com eficiência, defendendo pontos de vista, relatando acontecimentos, formulando perguntas e adequando sua fala a diferentes situações formais.
Na continuidade
Quando propor: Algumas vezes por mês, dependendo dos projetos e das atividades em desenvolvimento.
O que a criança aprende: A utilizar a linguagem oral com eficiência, defendendo pontos de vista, relatando acontecimentos, formulando perguntas e adequando sua fala a diferentes situações formais.
Na continuidade
O que é: Preparação e realização de
atividades e projetos que incluam a exposição oral, articulando conteúdos de
linguagem verbal e escrita. É interessante incentivar a turma a falar com base
em um roteiro e a fazer entrevistas e seminários.
Quando propor: Algumas vezes por mês, dependendo dos projetos e das atividades em desenvolvimento.
O que a criança aprende: A participar de situações que requeiram ouvir com atenção, intervir sem sair do assunto tratado, formular perguntas, responder a elas justificando suas respostas e fazer exposições sobre temas estudados.
Quando propor: Algumas vezes por mês, dependendo dos projetos e das atividades em desenvolvimento.
O que a criança aprende: A participar de situações que requeiram ouvir com atenção, intervir sem sair do assunto tratado, formular perguntas, responder a elas justificando suas respostas e fazer exposições sobre temas estudados.
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CONTATOS
Ana Flavia Alonço Castanho
Beatriz Gouveia
EM Tempo Integral, R. Anhumaí, 3435 (Praça Tamoio), 87503-070, Umuarama, PR, tel. (44) 3906-1078
Ana Flavia Alonço Castanho
Beatriz Gouveia
EM Tempo Integral, R. Anhumaí, 3435 (Praça Tamoio), 87503-070, Umuarama, PR, tel. (44) 3906-1078
EMEB
Professor Bráulio José Valentim, Av. Luiz Pilla, 898, 13807-001, Mogi Mirim, SP,
tel. (19) 3805-1180
BIBLIOGRAFIA
Alfabetização em Processo, Emilia Ferreiro, 144 págs., Ed. Cortez, tel. (11) 3611-9616, 20 reais
Escola, Leitura e Produção de Textos, Ana Maria Kaufman e Maria Elena Rodriguez, 180 págs., Ed. Artmed, tel. 0800-703-3444, 42 reais
Psicogênese da Língua Escrita, Emilia Ferreiro e Ana Teberosky, 300 págs., Ed. Artmed, 49 reais
Histórias de Sabedoria e Encantamento, Hugh Lupton, 64 págs., Ed. Martins Fontes, (11) 3241-3677, 44,60 reais
Três Príncipes, Três Presentes, John Yeoman, 96 págs., Ed. Companhia das Letrinhas, tel. (11) 3707-3500, 37,50 reais
Volta ao Mundo em 52 Histórias, Neil Philip, 160 págs., Ed. Companhia das Letrinhas, 39 reais
BIBLIOGRAFIA
Alfabetização em Processo, Emilia Ferreiro, 144 págs., Ed. Cortez, tel. (11) 3611-9616, 20 reais
Escola, Leitura e Produção de Textos, Ana Maria Kaufman e Maria Elena Rodriguez, 180 págs., Ed. Artmed, tel. 0800-703-3444, 42 reais
Psicogênese da Língua Escrita, Emilia Ferreiro e Ana Teberosky, 300 págs., Ed. Artmed, 49 reais
Histórias de Sabedoria e Encantamento, Hugh Lupton, 64 págs., Ed. Martins Fontes, (11) 3241-3677, 44,60 reais
Três Príncipes, Três Presentes, John Yeoman, 96 págs., Ed. Companhia das Letrinhas, tel. (11) 3707-3500, 37,50 reais
Volta ao Mundo em 52 Histórias, Neil Philip, 160 págs., Ed. Companhia das Letrinhas, 39 reais
> Alfabetização inicial
Organizar a rotina da alfabetização
Antes de receber a turma de alfabetização, o professor deve planejar que atividades vão proporcionar o contato sistemático e significativo com práticas de leitura e de escrita
Tatiana Pinheiro (novaescola@fvc.org.br)
PROPONHA A LEITURA
O planejamento precisa contemplar tarefas que favoreçam o confronto com
o texto desde os primeiros dias de aula
Aos 5 ou 6 anos de idade, as crianças percebem mais claramente que existem
outras formas de representar o mundo sem ser por meio de desenhos cheios de
traços e cor. Descobrem, enfim, a presença e a importância da escrita, que
permite a todos comunicar ideias e opiniões por meio, por exemplo, de cartas,
bilhetes, notícias e poemas. Mas, para que cada um dos pequenos dê esse grande
salto no aprendizado, é preciso que a atuação do professor no Ensino
Fundamental de nove anos esteja ajustada a esse propósito.
O passo inicial é definir com antecedência as atividades que vão fazer do
ano letivo um encadeamento de descobertas, cada uma delas mais desafiante que a
outra. "O educador precisa ter uma visão geral do trabalho para prever em
que ritmo as propostas de leitura e escrita vão se aprofundar ao longo do
período", explica a professora argentina Mirta Torres, especialista em
didática da leitura e da escrita.
Segundo Mirta, nesse planejamento é importante considerar que cada criança já
está em processo de alfabetização. "Antes de irem para a escola, os
pequenos tiveram contato com práticas de leitura e de escrita, com maior ou
menor grau de espontaneidade, ao escutar os pais lerem histórias, ao folhearem
livros ou ao verem adultos e outras crianças escreverem", pontua. O que
muda é que na escola esse processo passa a ser intencional e sistemático,
ganhando sentido e contando com a participação ativa de cada estudante.
Para chegar ao detalhamento da rotina semanal de uma classe de 1º ano, o
educador precisa ter clareza de que itens devem ser combinados e com que
regularidade devem ser praticados para permitir às crianças entender em que
situações se lê e se escreve, para que se lê e se escreve e quem lê e escreve.
"E não é necessário ter sempre novidades programadas. A continuidade dá
segurança aos alunos e, associada à diversidade de assuntos, amplia o
repertório deles", explica Debora Samori, pedagoga e formadora de
professores do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária (Cedac).
Um planejamento acertado contempla três tipos de atividade.
1. Atividades permanentes
São essenciais para o processo de alfabetização. Por isso, devem ser praticadas
diariamente ou com periodicidade definida e em horário destinado exclusivamente
a elas. Incluem:
1. A leitura pelo professor, feita diariamente, em voz alta,
caprichando na entonação para aumentar o interesse e tomando cuidado para
variar os gêneros durante o ano: contos, cartas, notícias, poemas etc.
2. A leitura pelos alunos, feita em dias alternados com
atividades de escrita, sempre tendo como objeto textos que eles conheçam de
cor, como cantigas, parlendas, trava-línguas, textos informativos etc.
3. A escrita pelas crianças, feita em dias alternados com
atividades de leitura, tendo como objeto a produção de listas de nomes de
colegas, de frutas, de brinquedos etc., que podem ser escritas pelos estudantes
com lápis e papel ou com letras móveis.
4. A produção de texto oral com destino escrito, feita em dias
alternados com atividades de leitura, quando os alunos criam oralmente um texto
e o ditam para o professor, trabalhando o comportamento escritor.
2. Sequências de atividades
São organizadas para atingir diversos objetivos didáticos relacionados ao
ensino e à aprendizagem da leitura e da escrita. Necessariamente apresentam um
nível progressivo de desafios. A duração varia de acordo com o conteúdo eleito.
Pode levar dois meses ou chegar a quatro, sendo praticada duas ou três vezes
por semana. Visam levar as crianças a construir comportamentos leitores
associados a propósitos como ler para aprender, ler para comparar diferentes
versões de uma mesma obra e ler para conhecer diversas obras de um mesmo
gênero. Em um bimestre, pode ter como objetivo trabalhar a leitura de contos de
autores variados. Em outro, pode eleger a leitura de seções de jornal para que
a turma se habitue a outro tipo de texto.
3. Projetos didáticos
São formas de organização dos conteúdos escolares que contribuem para a
aprendizagem da leitura e da escrita ao articular objetivos didáticos e
objetivos comunicativos. A sequência de ações de um projeto culmina na
elaboração de um produto final (um livro de receitas saudáveis para as
merendeiras da escola, uma gravação em CD ou fita cassete com a leitura de
poesias para alunos de Educação de Jovens e Adultos, um jornal de bairro a ser
distribuído para a comunidade etc.). Pode durar todo um semestre e ter ou não
conexão com o projeto didático proposto para o segundo semestre. No primeiro,
por exemplo, os alunos ouvem a leitura de poesias e decidem quais farão parte
de um livro escrito pelo professor (que atua como escriba) e ilustrado por
eles. A destinação da obra deve ficar clara. Pode ser o acervo de livros da
professora, a biblioteca da escola, a família das crianças ou colegas de outra
turma. No segundo semestre, uma proposta poderia ser a leitura pelos alunos de
poesias que sabem de memória para depois serem declamadas em público em um
sarau organizado por eles, reunindo os pais, os estudantes e a comunidade.
PEÇA QUE ESCREVAM
Redigir textos, como listas ou cantigas memorizadas, é uma das quatro
situações didáticas que devem estar sempre na agenda. Foto:
Marcos Rosa
Com base nas atividades essenciais e a frequência com que devem ser
realizadas, o professor pode fazer uma programação detalhada do que vai
trabalhar durante o ano (veja um exemplo no quadro abaixo). Após essa
distribuição, é possível fazer agendas de 15 ou até 30 dias de aulas, dia após
dia, de segunda a sexta-feira. Essa é uma etapa de grande importância no
planejamento. Nela, os projetos didáticos e as sequências de atividades também
são elaborados em detalhes, definindo-se justificativas, tempos de duração,
materiais necessários, aprendizagens desejáveis e desenvolvimento passo a
passo.
Colocar tudo no papel faz pensar na forma de realização das atividades, além de
antecipar a necessidade de separação ou de compra de materiais: que livros devo
ter à mão para ler aos alunos? Quais voltarei a ler ao longo do ano? Quais devo
ter em maior quantidade para permitir que todos acompanhem a leitura? Como
escreveremos a lista de nomes dos alunos? Como eles vão se apresentar à turma?
Outro cuidado importante é, logo nas primeiras atividades, identificar que
habilidades, conhecimentos e dificuldades cada aluno traz de suas experiências
de vida, seja em casa, seja na escola. "Esse é o momento de observar,
tomar nota e refletir sobre a atuação de cada um em tarefas coletivas, em
atividades realizadas em duplas ou trios e em momentos de trabalhos
individuais, o que permitirá acompanhar a evolução dela no ano", orienta a
pedagoga Debora Samori.
A classe pode ter crianças em diferentes níveis de conhecimento em relação à
escrita. O professor não deve encarar isso como um problema. Cada aluno é
importante e traz características que devem ser identificadas e aproveitadas. A
orientação é ajustar o foco, pensar nas possibilidades de interação e troca e
seguir em frente com o trabalho.
Proposta
|
Primeiro semestre
|
Segundo semestre
|
||
Projetos
|
- Livro de reescrita de contos de fadas ditado para o
professor.
- Livro de brincadeiras preferidas do grupo ditado para o professor |
- Livro de reescrita de histórias do mesmo autor ou do
mesmo personagem já trabalhados na sequência didática de leitura do primeiro
semestre.
- Produção de uma agenda telefônica do grupo. |
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Atividades permanentes
|
- Escrita e leitura diárias do próprio nome e dos colegas.
- Escrita e leitura de listas de palavras de um mesmo campo semântico. - Leitura diária de textos literários pelo professor. - Roda de leitura e empréstimo de livros. |
- Leitura de nomes próprios para a análise da ordem
alfabética.
- Escrita e leitura de títulos de histórias conhecidas. - Leitura pelo professor de textos informativos e literários. - Roda de leitura e empréstimo de livros. - Indicação literária dos livros apreciados pelo grupo. |
||
Sequências didáticas
|
- Escrita e leitura de parlendas e cantigas (ordenação,
ajuste do falado ao escrito, análise e discussão com base na localização de
palavras no texto).
- Leitura de várias versões do mesmo livro ou de várias obras do mesmo autor ou ainda de livros diferentes que apresentem o mesmo personagem principal (lobo, bruxa, princesa etc.). |
- Escrita e leitura de adivinhas e charadas.
- Ler para estudar características de animais, regiões, culturas, costumes etc. |
||
Fonte Clélia Cortez, formadora do Instituto Avisa Lá, em
São Paulo
|
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