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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013


Buscando apoio nas contribuições da Psicologia, para explicar como
ocorre o conhecimento, encontramos a concepção inatista que defende que os
fatores internos são determinantes no processo de  aprendizagem. Assim,  os
eventos que ocorrem após o nascimento não são essenciais e/ou importantes
para o desenvolvimento do pensamento intelectual. Nesta visão, o ser humano
já nasce com suas qualidades e capacidades básicas  prontas. A função da
educação é interferir o mínimo possível no processo de desenvolvimento
espontâneo do homem, visto que  “Pau que nasce torto, morre torto”. Não
tem jeito.
Para os adeptos dessa concepção, a atividade pedagógica pouco poderá
contribuir para o desenvolvimento do aluno. O sucesso ou o fracasso escolar é
visto como responsabilidade única e exclusiva do aluno, na medida em que a
aprendizagem depende apenas de fatores internos. Segundo o senso comum,
Filho de peixe, peixinho é. Será mesmo?
Em contraposição ao inatismo, a concepção  ambientalista
(comportamentalista ou behaviorista) considera que os fatores externos são
determinantes no processo de aprendizagem. Defende que o homem é um ser
extremamente plástico, reativo à ação do ambiente. A experiência sensorial é a
fonte  do  conhecimento. Sendo assim, a aprendizagem é
entendida como um “processo pelo qual o comportamento é
modificado como resultado da experiência”. (Davis, 1994)
Tal concepção teve em Skinner seu maior expoente.
Para ele, manipulando-se os elementos presentes no
ambiente (estímulos), é possível controlar o comportamento,
que é adquirido ao se estabelecer associações entre um
estímulo e uma resposta, e entre uma resposta e um
reforçador. Para os ambientalistas, o ser humano busca
maximizar o prazer e minimizar a dor.

Burrhus Frederic 
Skinner (1904-
1990). Psicólogo 
norte-americano 
que juntamente 
com John Watson 
defendeu as idéias 
behavioristas. Em 
1945, desenvolveu 
uma ―caixa 
educadora para 
bebê‖, na qual se 
colocava uma 
criança para 
aprender por meio 
de reflexos 
condicionados. 
Desenvolveu essa 
experiência com 
sua própria filha. 
Segundo ele, ―o 
homem bom faz o 
bem porque é 
recompensado‖. 


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