Buscando apoio nas contribuições da Psicologia, para explicar como
ocorre o conhecimento, encontramos a concepção inatista que defende que os
fatores internos são determinantes no processo de aprendizagem. Assim, os
eventos que ocorrem após o nascimento não são essenciais e/ou importantes
para o desenvolvimento do pensamento intelectual. Nesta visão, o ser humano
já nasce com suas qualidades e capacidades básicas prontas. A função da
educação é interferir o mínimo possível no processo de desenvolvimento
espontâneo do homem, visto que “Pau que nasce torto, morre torto”. Não
tem jeito.
Para os adeptos dessa concepção, a atividade pedagógica pouco poderá
contribuir para o desenvolvimento do aluno. O sucesso ou o fracasso escolar é
visto como responsabilidade única e exclusiva do aluno, na medida em que a
aprendizagem depende apenas de fatores internos. Segundo o senso comum,
Filho de peixe, peixinho é. Será mesmo?
Em contraposição ao inatismo, a concepção ambientalista
(comportamentalista ou behaviorista) considera que os fatores externos são
determinantes no processo de aprendizagem. Defende que o homem é um ser
extremamente plástico, reativo à ação do ambiente. A experiência sensorial é a
fonte do conhecimento. Sendo assim, a aprendizagem é
entendida como um “processo pelo qual o comportamento é
modificado como resultado da experiência”. (Davis, 1994)
Tal concepção teve em Skinner seu maior expoente.
Para ele, manipulando-se os elementos presentes no
ambiente (estímulos), é possível controlar o comportamento,
que é adquirido ao se estabelecer associações entre um
estímulo e uma resposta, e entre uma resposta e um
reforçador. Para os ambientalistas, o ser humano busca
maximizar o prazer e minimizar a dor.
Burrhus Frederic
Skinner (1904-
1990). Psicólogo
norte-americano
que juntamente
com John Watson
defendeu as idéias
behavioristas. Em
1945, desenvolveu
uma ―caixa
educadora para
bebê‖, na qual se
colocava uma
criança para
aprender por meio
de reflexos
condicionados.
Desenvolveu essa
experiência com
sua própria filha.
Segundo ele, ―o
homem bom faz o
bem porque é
recompensado‖.
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