Natureza e função dos
Parâmetros Curriculares Nacionais
Cada
criança ou jovem brasileiro, mesmo de locais com pouca infra-estrutura e
condições socioeconômicas desfavoráveis, deve ter acesso ao conjunto de
conhecimentos socialmente elaborados e reconhecidos como necessários para o
exercício da cidadania para deles poder usufruir. Se existem diferenças
socioculturais marcantes, que determinam diferentes necessidades de
aprendizagem, existe também aquilo que é comum a todos, que um aluno de qualquer
lugar do Brasil, do interior ou do litoral, de uma grande cidade ou da zona
rural, deve ter o direito de aprender e esse direito deve ser garantido pelo
Estado. Mas, na medida em que o princípio da eqüidade reconhece a diferença e a
necessidade de haver condições diferenciadas para o processo educacional, tendo
em vista a garantia de uma formação de qualidade para todos, o que se apresenta
é a necessidade de um referencial comum para a formação escolar no Brasil,
capaz de indicar aquilo que deve ser garantido a todos, numa realidade com
características tão diferenciadas, sem promover uma uniformização que
descaracterize e desvalorize peculiaridades culturais e regionais.
É
nesse sentido que o estabelecimento de uma referência curricular comum para
todo o País, ao mesmo tempo em que fortalece a unidade nacional e a
responsabilidade do Governo Federal com a educação, busca garantir, também, o
respeito à diversidade que é marca cultural do País, mediante a possibilidade
de adaptações que integrem as diferentes dimensões da prática educacional. Para
compreender a natureza dos Parâmetros Curriculares Nacionais, é necessário
situá-los em relação a quatro níveis de concretização curricular considerando a
estrutura do sistema educacional brasileiro. Tais níveis não representam etapas
seqüenciais, mas sim amplitudes distintas da elaboração de propostas
curriculares, com responsabilidades diferentes, que devem buscar uma integração
e, ao mesmo tempo, autonomia.
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Os
Parâmetros Curriculares Nacionais constituem o primeiro nível de concretização
curricular. São uma referência nacional para o ensino fundamental; estabelecem
uma meta educacional para a qual devem convergir as ações políticas do
Ministério da Educação e do Desporto, tais como os projetos ligados à sua competência
na formação inicial e continuada de professores, à análise e compra de livros e
outros materiais didáticos e à avaliação nacional. Têm como função subsidiar a
elaboração ou a revisão curricular
dos Estados e Municípios, dialogando com as propostas e experiências já
existentes, incentivando a discussão pedagógica interna das escolas e a
elaboração de projetos educativos, assim como servir de material de reflexão
para a prática de professores.
Todos
os documentos aqui apresentados configuram uma referência nacional em que são
apontados conteúdos e objetivos articulados, critérios de eleição dos
primeiros, questões de ensino e aprendizagem das áreas, que permeiam a prática
educativa de forma explícita ou implícita, propostas sobre a avaliação em cada momento
da escolaridade e em cada área, envolvendo questões relativas a o que e como
avaliar. Assim, além de conter uma exposição sobre seus fundamentos, contém os
diferentes elementos curriculares — tais como Caracterização das Áreas,
Objetivos, Organização dos Conteúdos, Critérios de Avaliação e Orientações
Didáticas —, efetivando uma proposta articuladora dos propósitos mais gerais de
formação de cidadania, com sua operacionalização no processo de aprendizagem.
Apesar
de apresentar uma estrutura curricular completa, os Parâmetros Curriculares
Nacionais são abertos e flexíveis, uma vez que, por sua natureza, exigem
adaptações para a construção do currículo de uma Secretaria ou mesmo de uma
escola. Também pela sua natureza, eles não se impõem como uma diretriz
obrigatória: o que se pretende é que ocorram adaptações, por meio do diálogo,
entre estes documentos e as práticas já existentes, desde as definições dos
objetivos até as orientações didáticas
para a manutenção de um todo coerente.
Os
Parâmetros Curriculares Nacionais estão situados historicamente — não são
princípios atemporais. Sua validade depende de estarem em consonância com a
realidade social, necessitando, portanto, de um processo periódico de avaliação
e revisão, a ser coordenado pelo MEC. O segundo nível de concretização diz
respeito às propostas curriculares dos Estados e Municípios. Os Parâmetros
Curriculares Nacionais poderão ser utilizados como recurso para adaptações ou
elaborações
curriculares realizadas pelas
Secretarias de Educação, em um processo definido pelos responsáveis em cada local.
O
terceiro nível de concretização refere-se à elaboração da proposta curricular
de cada instituição escolar, contextualizada na discussão de seu projeto
educativo. Entende-se por projeto educativo a expressão da identidade de cada
escola em um processo dinâmico de discussão, reflexão e elaboração contínua.
Esse processo deve contar com a participação de toda equipe pedagógica, buscando
um comprometimento de todos com o trabalho realizado, com os propósitos
discutidos e com a adequação de tal projeto às características sociais e
culturais da realidade em que a escola
está inserida. É no âmbito do
projeto educativo que professores e equipe pedagógica discutem e organizam os
objetivos, conteúdos e critérios de avaliação para cada ciclo.
Os Parâmetros Curriculares
Nacionais e as propostas das Secretarias devem ser vistos como materiais que
subsidiarão a escola na constituição de sua proposta educacional mais geral,
num processo de interlocução em que se compartilham e explicitam os valores e
propósitos que orientam o trabalho educacional que se quer desenvolver e o
estabelecimento do currículo capaz de atender às reais necessidades dos alunos.
O
quarto nível de concretização curricular é o momento da realização da
programação das atividades de ensino e aprendizagem na sala de aula. É quando o
professor, segundo as metas estabelecidas na fase de concretização anterior,
faz sua programação, adequando-a àquele grupo específico de alunos. A
programação deve garantir uma distribuição planejada de aulas, distribuição dos
conteúdos segundo um cronograma referencial, definição das orientações
didáticas prioritárias, seleção do material a ser utilizado, planejamento de
projetos e sua execução. Apesar de a responsabilidade ser essencialmente de
cada professor, é fundamental que esta seja compartilhada com a equipe da
escola por meio da co-responsabilidade estabelecida no projeto educativo.
Tal
proposta, no entanto, exige uma política educacional que contemple a formação
inicial e continuada dos professores, uma decisiva revisão das condições
salariais, além da organização de uma estrutura de apoio que favoreça o
desenvolvimento do trabalho (acervo de livros e obras de referência, equipe
técnica para supervisão, materiais didáticos, instalações adequadas para a
realização de trabalho de qualidade), aspectos que, sem dúvida, implicam a
valorização da atividade do professor.
Fundamentos dos Parâmetros
Curriculares Nacionais
A TRADIÇÃO PEDAGÓGICA
BRASILEIRA
A
prática de todo professor, mesmo de forma inconsciente, sempre pressupõe uma
concepção de ensino e aprendizagem que determina sua compreensão dos papéis de
professor e aluno, da metodologia, da função social da escola e dos conteúdos a
serem trabalhados. A discussão dessas questões é importante para que se
explicitem os pressupostos pedagógicos que subjazem à atividade de ensino, na
busca de coerência entre o que se pensa estar fazendo e o que realmente se faz.
Tais práticas se constituem a partir das concepções educativas e metodologias
de ensino que permearam a formação educacional e o percurso profissional do
professor, aí incluídas suas próprias experiências escolares, suas experiências
de vida, a ideologia compartilhada com seu grupo social e as tendências
pedagógicas que lhe são contemporâneas.
As
tendências pedagógicas que se firmam nas escolas brasileiras, públicas e
privadas, na maioria dos casos não aparecem em forma pura, mas com
características particulares, muitas vezes mesclando aspectos de mais de uma
linha pedagógica.
A análise das tendências
pedagógicas no Brasil deixa evidente a influência dos grandes movimentos
educacionais internacionais, da mesma forma que expressam as especificidades de
nossa história política, social e cultural, a cada período em que são
consideradas. Pode-se identificar, na tradição pedagógica brasileira, a
presença de quatro grandes tendências: a tradicional, a renovada, a tecnicista
e aquelas marcadas centralmente por preocupações sociais e políticas. Tais tendências
serão sintetizadas em grandes traços que tentam recuperar os pontos mais
significativos de cada uma das propostas. Este documento não ignora o risco de
uma certa redução das concepções,tendo
em vista a própria síntese e os limites desta apresentação.
A “pedagogia tradicional” é uma
proposta de educação centrada no professor, cuja função se define como a de
vigiar e aconselhar os alunos, corrigir e ensinar a matéria.
A metodologia decorrente de tal
concepção baseia-se na exposição oral dos conteúdos, numa seqüência
predeterminada e fixa independentemente do contexto escolar; enfatiza-se a
necessidade de exercícios repetidos para garantir a memorização dos conteúdos.
A função primordial da escola, nesse modelo, é transmitir conhecimentos
disciplinares para a formação geral do aluno, formação esta que o levará, ao
inserir-se futuramente na sociedade, a optar por uma profissão valorizada. Os conteúdos
do ensino correspondem aos conhecimentos e valores sociais acumulados pelas
gerações passadas como verdades acabadas, e, embora a escola vise à preparação
para a vida, não busca estabelecer relação entre os conteúdos que se ensinam e
os interesses dos alunos, tampouco entre esses e os problemas reais que afetam
a sociedade. Na maioria das escolas essa prática pedagógica se caracteriza por
sobrecarga de informações que são veiculadas aos alunos, o que torna o processo
de aquisição de conhecimento, para os alunos, muitas vezes burocratizado e
destituído de significação.
No
ensino dos conteúdos, o que orienta é a organização lógica das disciplinas, o
aprendizado moral, disciplinado e esforçado. Nesse modelo, a escola se
caracteriza pela postura conservadora. O professor é visto como a autoridade máxima,
um organizador dos conteúdos e estratégias de ensino e, portanto, o guia
exclusivo do processoeducativo.
A
“pedagogia renovada” é uma concepção que inclui várias correntes que, de uma
forma ou de outra, estão ligadas ao movimento da Escola Nova ou Escola Ativa.
Tais correntes, embora admitam divergências, assumem um mesmo princípio
norteador de valorização do indivíduo como ser livre, ativo e social. O centro
da atividade escolar não é o professor nem os conteúdos disciplinares, mas sim
o aluno, como ser ativo e curioso. O mais importante não é o ensino, mas o processo
de aprendizagem. Em oposição à Escola Tradicional, a Escola Nova destaca o
princípio da aprendizagem por descoberta e estabelece que a atitude de
aprendizagem parte do interesse dos alunos, que, por sua vez, aprendem
fundamentalmente pela experiência, pelo que descobrem por si mesmos.
O
professor é visto, então, como facilitador no processo de busca de conhecimento
que deve partir do aluno. Cabe ao professor organizar e coordenar as situações
de aprendizagem, adaptando suas ações às características individuais dos
alunos, para desenvolver suas capacidades e habilidades intelectuais.
A
idéia de um ensino guiado pelo interesse dos alunos acabou, em muitos casos,
por desconsiderar a necessidade de um trabalho planejado, perdendo-se de vista
o que deve ser ensinado e aprendido. Essa tendência, que teve grande penetração
no Brasil na década de 30, no âmbito do ensino pré-escolar (jardim de infância),
até hoje influencia muitas práticas pedagógicas.
Nos
anos 70 proliferou o que se chamou de “tecnicismo educacional”, inspirado nas
teorias behavioristas da aprendizagem e da abordagem sistêmica do ensino, que
definiu uma prática pedagógica altamente controlada e dirigida pelo professor,
com atividades mecânicas inseridas numa proposta educacional rígida e passível
de ser totalmente programada em detalhes. A supervalorização da tecnologia programada
de ensino trouxe conseqüências: a escola se revestiu de uma grande
auto-suficiência, reconhecida por ela e por toda a comunidade atingida, criando
assim a falsa idéia de que aprender não é algo natural do ser humano, mas que depende
exclusivamente de especialistas e de técnicas. O que é valorizado nessa
perspectiva não é o professor, mas a tecnologia; o professor passa a ser um
mero especialista na aplicação de manuais e sua criatividade fica restrita aos
limites possíveis e estreitos da técnica utilizada. A função do aluno é
reduzida a um indivíduo que reage aos estímulos de forma a corresponder às
respostas esperadas pela escola, para ter êxito e avançar. Seus interesses e
seu processo particular não são considerados e a atenção que recebe é para ajustar
seu ritmo de aprendizagem ao programa que o professor deve implementar. Essa
orientação foi dada para as escolas pelos organismos oficiais durante os anos
60, e até hoje está presente em muitos materiais didáticos com caráter
estritamente técnico e instrumental.
No
final dos anos 70 e início dos 80, a abertura política decorrente do final do
regime militar coincidiu com a intensa mobilização dos educadores para buscar
uma educação crítica a serviço das transformações sociais, econômicas e
políticas, tendo em vista a superação das desigualdades existentes no interior
da sociedade. Ao lado das denominadas teorias crítico-reprodutivistas, firma-se
no meio educacional a presença da “pedagogia libertadora” e da “pedagogia
crítico-social dos conteúdos”, assumida por educadores de orientação marxista.
A
“pedagogia libertadora” tem suas origens nos movimentos de educação popular que
ocorreram no final dos anos 50 e início dos anos 60, quando foram interrompidos
pelo golpe militar de 1964; teve seu desenvolvimento retomado no final dos anos
70 e início dos anos 80. Nessa proposta, a atividade escolar pauta-se em
discussões de temas sociais e políticos e em ações sobre a realidade social imediata;
analisam-se os problemas, seus fatores determinantes e organiza-se uma forma de
atuação para que se possa transformar a realidade social e política. O
professor é um coordenador de atividades que organiza e atua conjuntamente com
os alunos.
A
“pedagogia crítico-social dos conteúdos” que surge no final dos anos 70 e
início dos 80 se põe como uma reação de alguns educadores que não aceitam a
pouca relevância que a “pedagogia libertadora” dá ao aprendizado do chamado
“saber elaborado”, historicamente acumulado, que constitui parte do acervo
cultural da humanidade.
A
“pedagogia crítico-social dos conteúdos” assegura a função social e política da
escola mediante o trabalho com conhecimentos sistematizados, a fim de colocar
as classes populares em condições de uma efetiva participação nas lutas
sociais. Entende que não basta ter como conteúdo escolar as questões sociais atuais,
mas que é necessário que se tenha domínio de conhecimentos, habilidades e
capacidades mais amplas para que os alunos possam interpretar suas experiências
de vida e defender seus interesses de classe.
As
tendências pedagógicas que marcam a tradição educacional brasileira e aqui
foram expostas sinteticamente trazem, de maneira diferente, contribuições para
uma proposta atual que busque recuperar aspectos positivos das práticas
anteriores em relação ao desenvolvimento e à aprendizagem, realizando uma releitura
dessas práticas à luz dos avanços ocorridos nas produções teóricas, nas
investigações e em fatos que se tornaram observáveis nas experiências
educativas mais recentes realizadas em diferentes Estados e Municípios do
Brasil. No final dos anos 70, pode-se dizer que havia no Brasil, entre as
tendências didáticas de vanguarda, aquelas que tinham um viés mais psicológico e
outras cujo viés era mais sociológico e político; a partir dos anos 80 surge
com maior evidência um movimento que pretende a integração entre essas
abordagens. Se por um lado não é mais possível deixar de se ter preocupações
com o domínio de conhecimentos formais para a participação crítica na
sociedade, considera-se também que é necessária uma adequação pedagógica às características
de um aluno que pensa de um professor que sabe e aos conteúdos de valor social
e formativo.
Esse
momento se caracteriza pelo enfoque centrado no caráter social do processo de
ensino e aprendizagem e é marcado pela influência da psicologia genética. O
enfoque social dado aos processos de ensino e aprendizagem traz para a
discussão pedagógica aspectos de extrema relevância, em particular no que se
refere à maneira como se devem entender as relações entre desenvolvimento e
aprendizagem, à importância da relação interpessoal nesse processo, à relação
entre cultura e educação e ao papel da ação educativa ajustada às situações de aprendizagem e às características da atividade
mental construtiva do aluno em cada momento de sua escolaridade.
A
psicologia genética propiciou aprofundar a compreensão sobre o processo de
desenvolvimento na construção do conhecimento. Compreender os mecanismos pelos
quais as crianças constroem representações internas de conhecimentos
construídos socialmente, em uma perspectiva psicogenética, traz uma
contribuição para além das descrições dos grandes estágios de desenvolvimento.
A
pesquisa sobre a psicogênese da língua escrita chegou ao Brasil em meados dos
anos 80 e causou grande impacto, revolucionando o ensino da língua nas séries
iniciais e, ao mesmo tempo, provocando uma revisão do tratamento dado ao ensino
e à aprendizagem em outras áreas do conhecimento. Essa investigação evidencia a
atividade construtiva do aluno sobre a língua escrita, objeto de conhecimento
reconhecidamente escolar, mostrando a presença importante dos conhecimentos
específicos sobre a escrita que a criança já tem, os quais, embora não
coincidam com os dos adultos, têm sentido para ela.
A
metodologia utilizada nessas pesquisas foi muitas vezes interpretada como uma
proposta de pedagogia construtivista para alfabetização, o que expressa um
duplo equívoco: redução do construtivismo a uma teoria psicogenética de
aquisição de língua escrita e transformação de uma investigação acadêmica em
método de ensino. Com esses equívocos, difundiram-se, sob o rótulo de pedagogia
construtivista, as idéias de que não se devem corrigir os erros e de que as
crianças aprendem fazendo “do seu jeito”. Essa pedagogia, dita construtivista,
trouxe sérios problemas ao processo de ensino
e aprendizagem, pois desconsidera a função primordial da escola que é ensinar,
intervindo para que os alunos aprendam o que, sozinhos, não têm condições de
aprender.
A
orientação proposta nos Parâmetros Curriculares Nacionais reconhece a
importância da participação construtiva do aluno e, ao mesmo tempo, da
intervenção do professor para a aprendizagem de conteúdos específicos que
favoreçam o desenvolvimento das capacidades necessárias à formação do
indivíduo. Ao contrário de uma concepção de ensino e aprendizagem como um processo
que se desenvolve por etapas, em que a cada uma delas o conhecimento é
“acabado”, o que se propõe é uma visão da complexidade e da provisoriedade do
conhecimento. De um lado, porque o objeto de conhecimento é “complexo” de fato
e reduzi-lo seria falsificá-lo; de outro, porque o processo cognitivo não
acontece por justaposição, senão por reorganização do conhecimento. É também
“provisório”, uma vez que não é possível chegar de imediato ao conhecimento correto,
mas somente por aproximações sucessivas que permitem sua reconstrução.
Os
Parâmetros Curriculares Nacionais, tanto nos objetivos educacionais que propõem
quanto na conceitualização do significado das áreas de ensino e dos temas da
vida social contemporânea que devem permeá-las, adotam como eixo o desenvolvimento de capacidades do aluno,
processo em que os conteúdos curriculares atuam não como fins em si mesmos, mas
como meios para a aquisição e desenvolvimento dessas capacidades. Nesse
sentido, o que se tem em vista é que o aluno possa ser sujeito de sua própria formação,
em um complexo processo interativo em que também o professor se veja como
sujeito de conhecimento. (http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf
- p.28,29 e 30)
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