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terça-feira, 25 de dezembro de 2012


CONCURSO PÚBLICO PARA A SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
realizado em 16/12/2012

PROFESSOR I - LÍNGUA PORTUGUESA



ESPECÍFICO DA DISCIPLINA
TEXTO 1: Planetania
Deve-se ao ex-governador do Acre, Jorge Viana, a
criação da palavra “florestania”, em contraposição a
“cidadania”. À palavra diferente corresponde um conceito
diferente. Cidadania se refere a direitos e responsabilidades
dos moradores das cidades democráticas. O termo está
vinculado aos direitos e deveres dos cidadãos-urbanos,
distantes dos moradores das florestas e ainda mais da
própria floresta. Florestania significa a cidadania
adaptada aos moradores da floresta e a responsabilidade
deles com o meio ambiente natural onde vivem.
Apesar de um enorme avanço, esse novo conceito
ainda ficou restrito ao local.
No entanto, a civilização de hoje exige um salto que
vá além da cidadania e da florestania locais, que nos dê
uma visão de cidadania e florestania em escala mundial:
a “planetania”.
A planetania deve ter cinco características essenciais.
Primeiro, diferentemente da cidadania e da florestania,
ela deve ser global. Mesmo agindo nos limites de cada
país, a cidadania não permitirá ações que tenham influência
nos assuntos de toda a civilização. Os problemas de hoje
exigem enfrentamentos globais. A cidadania não pode
mais se limitar às eleições dentro de um país ou cidade,
ela deve levar em conta a responsabilidade e os direitos
de cada cidadão para com o mundo todo. O meio ambiente,
o terrorismo, a economia, a migração, a ilicitude, o tráfico,
as drogas, qualquer problema da vida social está vinculado
ao resto do mundo. Cada país faz parte do condomínio
Terra, cada pessoa já não é somente cidadão de um
país: faz parte de toda humanidade.
Segundo, a planetania precisa estar relacionada
com a natureza. Não há cidadania moderna que não
leve em conta o rural, as florestas, a água, a terra arável.
Além de global, a nova cidadania deve ser ecológica.
(...)
Terceiro, a planetania deve ser socialmente solidária
em escala global. Em um tempo em que as informações
são globais e instantâneas, qualquer lugar do mundo
está dentro de qualquer sala em qualquer outra parte
do mundo e o sofrimento de qualquer pessoa deve ser
um sentimento global. Ninguém deve assistir em silêncio
às tragédias das doenças na África, do desemprego
na Europa.
(...)
Eticamente, não se justifica o abandono dos problemas
sociais de países e regiões distantes.
Quarto, a planetania, diferentemente da cidadania,
tem uma percepção de longo prazo dos assuntos do mundo.
A cidadania busca defender os cidadãos de hoje nos
seus interesses imediatos e pessoais; no máximo, os
interesses de curto e médio prazos das cidades ou do
país. A planetania olha com responsabilidade para o
longo prazo e para todo o planeta.
Quinto, a planetania significa um compromisso global
com a educação no mundo inteiro: com a garantia de
igualdade de oportunidade a cada indivíduo e criação de
uma mentalidade planetária. Em vez de centrar o processo
civilizatório e o desenvolvimento no avanço e no crescimento
econômico, a planetania defende uma revolução
global pela educação de qualidade igual para todos.
(Cristovam Buarque, artigo publicado no Jornal do Commercio (PE), em 10
de julho de 2009. Disponível em <http://cristovam.org.br>. Acesso
em 04/11/2012) - Adaptado
01. Como registra o texto 1, a palavra “planetania”
resulta da intenção de um ex-governador de questionar
o alcance do já existente vocábulo “cidadania”.
Portanto, a formação de “planetania” se caracteriza
originalmente por ser uma contribuição
linguística com a seguinte característica:
(A) arcaica
(B) diacrônica
(C) idiossincrática
(D) imprópria
02. Segundo o texto 1, a criação do vocábulo
planetania” acompanha o mesmo processo
verificado em “florestania”. Esse fato
exemplificaria, no universo do texto dado, o que
José Carlos Azeredo, em Fundamentos de Gramática
do Português, caracteriza como:
(A) formação de itens lexicais informais, exclusivos
de uma variedade popular da língua
(B) mecanismo de ampliação de significado, pela
alteração do sentido dos morfemas
(C) transgressão das normas gramaticais, pelo
desconhecimento de léxico dicionarizado
(D) geração de um modelo produtivo de léxico, a
partir de um ato de criatividade
03. Apesar da reconhecida semelhança na criação das
palavras, de acordo com o autor do texto 1,
florestania” e “planetania” guardam entre si uma
oposição fundamental entre o local e o global. Além
dos elementos apresentados pelo autor em seu
texto, essa oposição também poderia ser facilmente
identificada pelo seguinte tipo de morfema:
(A) lexical
(B) flexional
(C) derivacional
(D) gramatical

04. Para o autor do texto 1, a era da globalização
deve estar a serviço de posturas que se encontram
sintetizadas, dentre outros, pelos seguintes
substantivos do texto:
(A) criação – deveres
(B) avanço – construção
(C) solidariedade - responsabilidade
(D) igualdade – abandono
05. Apesar de o texto 1 propor, em seu segundo
parágrafo, uma caracterização ou descrição da
planetania”, a tipologia textual predominantemente
identificada no artigo de Cristovam Buarque é:
(A) narração
(B) argumentação
(C) figuratividade
(D) hipertextualidade
06. Acerca da paragrafação do texto 1, é correto
afirmar que sua construção contribui para a
coesão interna do artigo de Cristovam Buarque
porque, em grande parte, se verifica a seguinte
característica dos parágrafos:
(A) dispensam os tópicos frasais
(B) encadeiam exemplificação detalhada
(C) apresentam elementos narrativos
(D) atendem a uma enumeração proposta
07. “A cidadania não pode mais se limitar às eleições
dentro de um país ou cidade, ela deve levar em
conta a responsabilidade e os direitos de cada
cidadão para com o mundo todo.”
A enunciação da frase acima parece basear-se em
uma pressuposição acerca da cidadania. De acordo
com o ponto de vista apresentado no texto 1, pode-se
entender que essa pressuposição corresponde a
uma crítica à forma atual de exercício da cidadania,
que, frente aos dilemas de hoje, apresenta a
característica de:
(A) neutralidade
(B) insuficiência
(C) instabilidade
(D) amplitude
08. Um exemplo de construção metonímica do texto
pode ser claramente identificado em:
(A) “Cidadania se refere a direitos e responsabilidades
dos moradores das cidades democráticas.”
(B) “Eticamente, não se justifica o abandono dos problemas
sociais de países e regiões distantes.”
(C) “A planetania olha com responsabilidade para
o longo prazo e para todo o planeta.”
(D) “Ninguém deve assistir em silêncio às tragédias
das doenças na África, do desemprego na
Europa.”
09. Um exemplo do texto 1 em que houve a inversão
estilística dos termos da oração é:
(A) “À palavra diferente corresponde um conceito
diferente.”
(B) “Cada país faz parte do condomínio Terra”
(C) “a planetania precisa estar relacionada com a
natureza.”
(D) “a planetania significa um compromisso global
com a educação no mundo inteiro”
10. “Mesmo agindo nos limites de cada país, a cidadania
não permitirá ações que tenham influência
nos assuntos de toda a civilização. Os problemas
de hoje exigem enfrentamentos globais.”
No segmento acima, os dois períodos poderiam
ser unificados em apenas um, mantendo-se a relação
de sentido estabelecida entre eles, por meio
do emprego do seguinte conectivo:
(A) porém
(B) porque
(C) ainda que
(D) à medida que
11. O Dicionário Eletrônico Houaiss registra as
seguintes acepções para a palavra “cidadão”:
1. habitante da cidade; 2. indivíduo que, como
membro de um Estado, usufrui de direitos civis e
políticos por este garantidos e desempenha os deveres
que, nesta condição, lhe são atribuídos”.
Considerando principalmente a segunda acepção,
ao vincular o sentido da cidadania ao composto
“cidadãos-urbanos”, o autor do texto 1 reforça uma:
(A) restrição de significado
(B) vulgarização de emprego
(C) neutralização de oposições
(D) popularização do termo
12. Um exemplo de advérbio ou locução adverbial com
função de adjunto oracional se encontra em:
(A) “esse novo conceito ainda ficou restrito ao local.”
(B) “A cidadania não pode mais se limitar às eleições
dentro de um país ou cidade”
(C) “A planetania olha com responsabilidade para o
longo prazo e para todo o planeta.”
(D) “Eticamente, não se justifica o abandono dos problemas
sociais de países e regiões distantes.”

13. “A planetania deve ter cinco características essenciais.
Primeiro, diferentemente da cidadania e da
florestania, ela deve ser global.”
O trecho acima exemplifica um uso reiterado do
verbo “dever”, que contribui para a construção do
sentido do texto, no qual Cristovam Buarque busca
expor, de maneira convincente, suas opiniões acerca
das novas demandas da cidadania no contexto da
globalização. Por pertencer à classificação dos
chamados verbos auxiliares “modais”, pode-se
concluir que a contribuição do emprego do verbo
“dever”, no texto dado, ocorre porque:
(A) colabora para expressão de aspecto
(B) sugere um distanciamento crítico
(C) expressa uma atitude do enunciador
(D) indica categorias gramaticais dos verbos
14. Tratando das propriedades semânticas dos advérbios
ou sintagmas adverbiais, José Carlos Azeredo
considera que alguns adjuntos, ligados ao sintagma
adjetival e ditos secundários, possuem conteúdo
avaliativo. Um exemplo de advérbio ou sintagma
adverbial correspondente a essa caracterização
está em:
(A) “Não há cidadania moderna que não leve em
conta o rural, as florestas, a água, a terra arável.”
(B) “Mesmo agindo nos limites de cada país”
(C) “uma revolução global pela educação de qualidade
igual para todos.”
(D) “a planetania deve ser socialmente solidária em
escala global.”
15. Tradicionalmente, as gramáticas escolares descrevem
o sujeito e o predicado como termos essenciais
da oração. Quando as mesmas gramáticas tratam
da concordância verbal, entretanto, há casos que
contradizem claramente essa descrição do que
é essencial na construção de orações. Baseando-se
na reflexão sobre a concordância verbal, é correto
dizer que o exemplo do texto 1 que contradiz a
noção de sujeito como termo essencial, indispensável
à construção da oração, é:
(A) “a civilização de hoje exige um salto”
(B) “as informações são globais e instantâneas”
(C) “Não há cidadania moderna”
(D) “não se justifica o abandono dos problemas
sociais de países e regiões distantes.”
TEXTO 2: A rua diferente
Na minha rua estão cortando árvores
botando trilhos
construindo casas.
Minha rua acordou mudada.
Os vizinhos não se conformam.
Eles não sabem que a vida
tem dessas exigências brutas.
Só minha filha goza o espetáculo
e se diverte com os andaimes,
a luz da solda autógena
e o cimento escorrendo nas formas.
(ANDRADE, Carlos Drummond. Poesia completa e prosa. Rio
de Janeiro: José Aguilar Editora, 1973, p. 60)
16. Eles não sabem que a vida / tem dessas exigências
brutas.”
As duas formas pronominais grifadas são anafóricas,
ou seja, remetem a enunciados anteriores. Entretanto,
enquanto a primeira forma realiza um
processo comum de substituição, a segunda permite
associar, ao que fora enunciado anteriormente, o
seguinte componente do sentido do texto 2:
(A) uma referência intertextual
(B) um julgamento do enunciador
(C) uma circunstância de modo
(D) um elemento prospectivo
17. O quarto verso do poema apresenta a seguinte
figura de linguagem:
(A) catacrese
(B) sinestesia
(C) símile
(D) personificação
18. Ao tratar das classes gramaticais, Bechara (2004)
cita a inclusão, na Nomenclatura Gramatical Brasileira,
de palavras denotativas, as quais, muitas
vezes, “têm papel transfrástico e melhor atendem
a fatores de função textual estranhos às relações
semântico-sintáticas inerentes às orações em que
se encontram inseridas”.
Um exemplo desse tipo de palavra se encontra no
seguinte verso do poema:
(A) “Só minha filha goza o espetáculo”
(B) “botando trilhos”
(C) “Os vizinhos não se conformam.”
(D) “a luz da solda autógena”
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2012 PROFESSOR I - LÍNGUA PORTUGUESA
19. “e o cimento escorrendo nas formas.”
A palavra destacada, dependendo do timbre da
vogal, remete a significados distintos, com diferentes
registros nos dicionários: como “molde”
(/fôrma/) ou como “formato, feitio” (/fórma/).
Com o último acordo ortográfico, quando se tratar de
/fôrma/, a acentuação gráfica tornou-se facultativa.
Observe a utilização das palavras no poema “Os
sapos”, de Manuel Bandeira:
“Vai por cinquenta anos/ Que lhes dei a norma:
/ Reduzi sem danos / A fôrmas a forma.”
Nesse exemplo, a ausência do acento gráfico traria
a seguinte decorrência:
(A) representaria uma liberdade de expressão
poética
(B) configuraria uma variante oral e coloquial
(C) expressaria uma discordância em relação
a padrões
(D) dificultaria a compreensão adequada do
enunciado
20. O emprego do substantivo “espetáculo”, na
última estrofe do poema, traz a seguinte contribuição
para o sentido global do texto:
(A) demonstra o distanciamento do enunciador em
relação à cena
(B) marca a diferença de olhar entre a criança e
os moradores adultos
(C) assinala a rejeição da entrada do progresso no
cotidiano da rua
(D) indica uma percepção esperada diante de
obras grandiosas nas cidades
TEXTO 3
Todos os diversos campos da atividade humana
estão ligados ao uso da linguagem. Compreende-se
perfeitamente que o caráter e as formas desse uso
sejam tão multiformes quanto os campos da atividade
humana, o que, é claro, não contradiz a unidade nacional
de uma língua. O emprego da língua efetua-se em forma
de enunciados (orais e escritos) concretos e únicos,
proferidos pelos integrantes desse ou daquele campo
da atividade humana. Esses enunciados refletem as
condições específicas e as finalidades de cada referido
campo não só por seu conteúdo (temático) e pelo estilo
da linguagem, ou seja, pela seleção dos recursos
lexicais, fraseológicos e gramaticais da língua, mas,
acima de tudo, por sua construção composicional. Todos
esses três elementos – o conteúdo temático, o estilo,
a construção composicional – estão indissoluvelmente
ligados no todo do enunciado e são igualmente determinados
pela especificidade de um determinado campo
da comunicação. Evidentemente, cada enunciado
particular é individual, mas cada campo de utilização da
língua elabora seus tipos relativamente estáveis de enunciados,
os quais são denominados gêneros do discurso.
(BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In:______. Estética da criação
verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003, p.261-262)
21. Ao vincular o uso da linguagem aos campos da
atividade humana, o texto 3 confirma a concepção
de Bakhtin, segundo a qual a língua é:
(A) um sistema estrutural e abstrato
(B) um fenômeno marcado pela contextualização
(C) uma expressão do pensamento individual
(D) uma reunião de variedades linguísticas
22. A partir da visão de língua do texto 3, o ensino fundamentado
nos gêneros do discurso tem como eixo:
(A) as tipologias textuais estabelecidas pela tradição
aristotélica, que são a argumentação, a
descrição e a narração
(B) as estruturas organizadas hierarquicamente a
partir dos elementos fonéticos, morfológicos
e sintáticos
(C) os tipos relativamente estáveis de enunciados,
produzidos em correlação com as esferas da
atividade humana
(D) os estilos literários canônicos, que permitem
o tratamento tanto dos estilos individuais quanto
da estilística
23. No texto 3, há um predomínio do presente do
indicativo porque, no contexto, esse tempo verbal:
(A) manifesta um sentido mandatório
(B) expressa crenças com valor de verdade
(C) remete a fatos passados que se quer avivar
(D) indica ações exercidas no momento em que
se fala
24. “O emprego da língua efetua-se em forma de
enunciados (orais e escritos)...”
Nesse segmento do texto 3, observa-se que o
uso de parêntese insere:
(A) enumeração
(B) resumo
(C) reiteração
(D) recapitulação
25. “[...] e pelo estilo da linguagem, ou seja, pela
seleção dos recursos lexicais, fraseológicos e
gramaticais da língua [...]”
No fragmento acima, retirado do texto 3, o sentido
da expressão em destaque pode ser elucidado,
utilizando-se a estratégia de inferência lexical, por
meio da:
(A) exemplificação
(B) sinonímia
(C) definição
(D) conotação

26. O texto 3 consiste em um fragmento de “Os
gêneros do discurso”, em que Bakhtin explicita:
(A) a visão de que o sentido é imanente ao enunciado,
não construído em relação com os sentidos de
outrem
(B) a inexistência de uma relação do enunciado
com seu autor e com os demais participantes
da comunicação discursiva
(C) a defesa da oração como unidade primordial da
comunicação e, portanto, da análise linguística
e do ensino de línguas
(D) o caráter dialógico da linguagem, ou seja, a
existência de uma relação intrínseca entre os
enunciados
TEXTO 4
Por que é necessário ensinar estratégias de compreensão?
Em síntese, porque queremos formar leitores
autônomos, capazes de enfrentar de forma inteligente
textos de índole muito diversa, na maioria das vezes
diferentes das utilizadas durante a instrução. Esses
textos podem ser difíceis, por serem muito criativos ou
por estarem mal escritos. De qualquer forma, como
correspondem a uma grande variedade de objetivos,
cabe esperar que sua estrutura também seja variada,
assim como sua possibilidade de compreensão.
Formar leitores autônomos também significa formar
leitores capazes de aprender a partir de textos. Para
isso, quem lê deve ser capaz de interrogar-se sobre
sua própria compreensão, estabelecer relações entre
o que lê e o que faz parte do acervo pessoal, questionar
seu conhecimento e modificá-lo, estabelecer generalização
que permita transferir o que foi aprendido para
outros contextos diferentes...
(SOLÉ, I. Estratégias de leitura. Porto Alegre: Artmed, 1998, p.72)
TEXTO 5
Um leitor competente sabe selecionar, dentre os
textos que circulam socialmente, aqueles que
podem atender a suas necessidades, conseguindo
estabelecer as estratégias adequadas para abordar
tais textos. O leitor competente é capaz de ler as
entrelinhas, identificando, a partir do que está escrito,
elementos implícitos, estabelecendo relações entre
o texto e seus conhecimentos prévios ou entre o texto
e outros textos já lidos.
(BRASIL/SEF. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do
ensino fundamental. Língua Portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1998, p.70.)
27. Os textos 4 e 5 reforçam a importância das estratégias
de leitura para formar leitores competentes
e autônomos. As estratégias são:
(A) operações regulares de abordagem do texto
(B) mecanismos para superar dificuldades de
leitura
(C) reforços necessários para leitores não proficientes
(D) prescrições detalhadas do andamento da
leitura
28. “Em síntese, porque queremos formar leitores
autônomos”
Nesse segmento do texto 4, o uso da 1ª pessoa
do plural tem o papel de:
(A) designar um sujeito coletivo que se responsabiliza
pelo enunciado
(B) evitar a 1ª pessoa do singular como mecanismo
de polidez
(C) incluir enunciador e leitor com a finalidade de
aproximá-los
(D) marcar um sujeito institucional que assume o
enunciado
29. Nos textos 4 e 5, a concepção de leitura subjacente
considera que:
(A) o sentido está no texto e cabe ao leitor identificar
letras, palavras e orações para alcançá-lo
(B) o processo leitor é linear e o sentido de cada
palavra é imprescindível para a compreensão
(C) o significado do texto existe apenas porque
um leitor, com seus conhecimentos, é mobilizado
(D) o leitor participa ativamente da construção de
sentidos e não apenas decodifica textos
30. O texto 4 é fragmento de um livro no qual Solé
afirma que as estratégias de leitura permitem que
o leitor:
(A) compreenda o texto de forma linear e em sua
totalidade
(B) elabore e comprove inferências de diversos
tipos
(C) alcance a intenção do autor ao construir o texto
(D) identifique os vocábulos desconhecidos do
texto

TEXTO 6
A interação linguística
A língua só tem existência no jogo que joga na sociedade,
na interlocução. E é no interior de seu funcionamento que
se pode procurar estabelecer as regras de tal jogo. Tomo
um exemplo.
Dado que alguém (Pedro) dirija a outro (José) uma
pergunta como: “Você foi ao cinema ontem?”, tal fala de
Pedro modifica suas relações com José, estabelecendo
um jogo de compromissos. Para José, só há duas possibilidades:
responder (sim ou não) ou pôr em questão o
direito de Pedro em lhe dirigir tal pergunta (fazendo de
conta que não ouviu ou respondendo “o que você tem a
ver com isso?”). No primeiro caso, diríamos que José
aceitou o jogo proposto por Pedro. No segundo caso, José
não aceitou o jogo e pôs em questão o próprio direito de
jogar assumido por Pedro.
Estudar a língua é, então, tentar detectar os compromissos
que se criam por meio da fala e as condições que
devem ser preenchidas por um falante para falar de certa
forma em determinada situação concreta de interação.
Dentro de tal concepção, já é insuficiente fazer uma
tipologia entre frases afirmativas, interrogativas, imperativas
e optativas a que estamos habituados, seguindo manuais
didáticos ou gramáticas escolares. No ensino da língua,
nessa perspectiva, é muito mais importante estudar as relações
que se constituem entre os sujeitos no momento em
que falam do que simplesmente estabelecer classificações
e denominar os tipos de sentenças.
A democratização da escola
Tal perspectiva, ao jogar-nos diretamente no estudo
da linguagem em funcionamento, também nos obriga a
uma posição, na sala de aula, em relação às variedades
linguísticas. Refiro-me ao problema, enfrentado cotidianamente
pelo professor, das variedades, quer sociais,
quer regionais. Afinal - dadas as diferenças dialetais e
dado que sabemos, hoje por menor que seja nossa formação,
que tais variedades correspondem a distintas
gramáticas -, como agir no ensino?
(...)
A democratização da escola, ainda que falsa, trouxe
em seu bojo outra clientela e com ela diferenças dialetais
bastante acentuadas. De repente, não damos aulas só para
aqueles que pertencem a nosso grupo social. Representantes
de outros grupos estão sentados nos bancos
escolares. E eles falam diferente.
Sabemos que a forma de fala que foi elevada à categoria
de língua nada tem a ver com a qualidade intrínseca
dessa forma. Fatos históricos (econômicos e políticos)
determinaram a “eleição” de uma forma como a língua
portuguesa. As demais formas de falar, que não
correspondem à forma “eleita”, são todas postas num
mesmo saco e qualificadas como “errôneas”,
“deselegantes”, “inadequadas para a ocasião” etc.
Entretanto, uma “variedade linguística ‘vale’ o que ‘valem’
na sociedade os seus falantes, isto é, vale como reflexo do
poder e da autoridade que eles têm nas relações econômicas
e sociais. Essa afirmação é válida, evidentemente, em termos
internos quando confrontamos variedades de uma mesma
língua, e em termos externos pelo prestígio das línguas no
plano internacional” (Gnerre, 1978).
(...)
Agora, dada a situação de fato em que estamos, qual
poderia ser a atitude do professor de língua portuguesa? A
separação entre a forma de fala de seus alunos e a variedade
linguística considerada “padrão” é evidente. Sabendo-se
que tais diferenças são reveladoras de outras diferenças e
sabendo-se que a “língua padrão” resulta de uma imposição
social que desclassifica os demais dialetos, qual a postura
a ser adotada pelo professor?
(GERALDI, J.W. Concepções de Linguagem e Ensino de Português. In:
______ (Org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997,
p.42-43.) - Adaptado
31. No texto 6, observa-se um/a:
(A) crítica ao ensino descontextualizado da
metalinguagem
(B) defesa do ensino da variedade linguística
padrão
(C) apreciação negativa da preservação das diferenças
dialetais
(D) elogio a novas abordagens metodológicas no
ensino de língua
32. O uso de aspas em uma série de palavras no
8º parágrafo do texto 6 cumpre o papel de:
(A) designar o signo linguístico em si mesmo
(B) sugerir um questionamento do uso no contexto
(C) marcar a presença do discurso direto
(D) assinalar um uso conotativo dos vocábulos
33. O texto 6 é um fragmento de “Concepções de
Linguagem e Ensino de Português”, em que
Geraldi explicita sua posição no que diz respeito
à questão das variedades linguísticas. Essa
posição está expressa em:
(A) “valorizar as formas dialetais consideradas
não cultas, mas linguísticamente válidas,
tomando-as como o objeto do processo de ensino.”
(B) “a escola deveria assumir a variedade linguística
das classes populares como instrumento
legítimo do discurso escolar (dos professores,
dos alunos e do material didático).”
(C) “as atividades de ensino deveriam oportunizar
[...] o domínio de outra forma de falar, o dialeto
padrão, sem que signifique a depreciação da
forma de falar predominante em sua família,
em seu grupo social etc.”
(D) “respeitar e preservar a variedade linguística
das classes populares, e sua peculiar relação
com a linguagem, consideradas tão válidas e
eficientes, para comunicação, quanto a
variedade linguística socialmente privilegiada.”
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34. Sobre o emprego das pessoas do discurso nos
textos 3, 5 e 6, é INCORRETO afirmar que:
(A) no texto 5, verifica-se a presença da
impessoalidade, tendo em vista que se trata
de um documento oficial
(B) no texto 6, privilegiam-se as primeiras pessoas,
o que inscreve o enunciador no enunciado e o
aproxima do leitor
(C) nos textos 3 e 6, há o predomínio de formas
pessoais, com a existência de marcas visíveis
do enunciador no enunciado
(D) nos textos 3 e 5, busca-se uma ruptura com a
situação de enunciação por meio do predomínio
de formas impessoais
35. O segmento do texto 6 que evidencia uma estreita
relação teórica entre este e o texto 3 é:
(A) “Refiro-me ao problema, enfrentado cotidianamente
pelo professor, das variedades”
(5º parágrafo)
(B) “A democratização da escola, ainda que falsa,
trouxe em seu bojo outra clientela e com
ela diferenças dialetais bastante acentuadas.”
(6º parágrafo)
(C) “Fatos históricos (econômicos e políticos)
determinaram a ‘eleição’ de uma forma como
a língua portuguesa.” (7º parágrafo)
(D) “A língua só tem existência no jogo que joga
na sociedade, na interlocução.” (1º parágrafo)
36. A respeito da presença do discurso direto no
2º parágrafo do texto 6, pode-se afirmar que:
(A) é uma maneira de recriar vozes de outros como
uma tentativa de aproximar enunciador e leitor
(B) tem o objetivo de simular um texto dialogado
para, com isso, reforçar a argumentação desenvolvida
(C) reproduz o dizer alheio de maneira não literal,
a partir de uma aproximação à palavra do
outro reformulada
(D) reforça a ideia de que o enunciador não adere
ao que é dito, pois marca o discurso relatado
por meio das aspas
37. “Afinal - dadas as diferenças dialetais e dado
que sabemos, hoje por menor que seja nossa
formação, que tais variedades correspondem a
distintas gramáticas -, como agir no ensino?”
(5º parágrafo)
Nesse segmento do texto 6, o conceito “gramática”
é empregado com o sentido de:
(A) conjunto de prescrições sobre uma língua
(B) conhecimento internalizado dos falantes sobre
a língua
(C) base comum que subjaz a todas as línguas
naturais
(D) princípios que regem o funcionamento de uma
língua
38. “Sabemos que a forma de fala que foi elevada à
categoria de língua nada tem a ver com a qualidade
intrínseca dessa forma.” (7º parágrafo)
A partir desse segmento do texto 6, pode-se afirmar
que o conceito de “língua” é tomado como:
(A) uma dado natural
(B) um fato psíquico
(C) uma construção social
(D) um fenômeno abstrato
39. O fragmento dos Parâmetros Curriculares Nacionais
de Ensino Fundamental – Língua Portuguesa
(BRASIL/SEF, 1998) que NÃO expressa sentidos
presentes no texto 6 é:
(A) “As possibilidades de aprendizagem dos alunos
colocam limites claros para o tratamento
que dado conteúdo deve receber.” (p.38)
(B) “O objeto de ensino e, portanto, de aprendizagem
é o conhecimento linguístico e discursivo
com o qual o sujeito opera ao participar das
práticas sociais mediadas pela linguagem.”
(p.22)
(C) “Ao ingressarem na escola, os alunos já dispõem
de competência discursiva e linguística
para comunicar-se em interações que envolvem
relações sociais de seu dia-a-dia [...].”
(p.24)
(D) “Um dos aspectos da competência discursiva
é o sujeito ser capaz de utilizar a língua de
modo variado, para produzir diferentes efeitos
de sentido [...].” (p.26)
40. “A democratização da escola, ainda que falsa, trouxe
em seu bojo outra clientela e com ela diferenças
dialetais bastante acentuadas.” (6º parágrafo)
Nesse fragmento do texto 6, “dialetal” é entendido
como relativo a um/a:
(A) língua não oficial
(B) modalidade regional
(C) idioma padrão
(D) variedade linguística

FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS E
POLÍTICO-FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO
41. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais
(1998), o ensino de Língua Portuguesa deve tomar
“a linguagem como atividade discursiva, o texto
como unidade de ensino e a noção de gramática
como relativa ao conhecimento que o falante tem
de sua linguagem”. Nesse sentido, a atividade de
análise linguística deve:
(A) utilizar a metodologia de definição,
classificação e exercitação e identificar fatos
gramaticais
(B) refletir sobre os recursos expressivos presentes
nos textos, e quais efeitos de sentido se
constroem a partir da seleção desses recursos
(C) partir do conhecimento da nomenclatura
gramatical para sistematizar os recursos
expressivos utilizados nos textos
(D) descrever os diferentes níveis linguísticos,
tendo em vista a aquisição de paradigmas
morfológicos e sintáticos
42. “Como professor devo saber que sem a curiosidade
que me move, que me inquieta, que me insere
na busca, não aprendo, nem ensino.”
A citação de Paulo Freire (1996) define a curiosidade
como característica essencial do professor.
Isso significa que a prática pedagógica deve:
(A) estimular - em professores e alunos - a
pergunta e a reflexão crítica sobre a própria
pergunta
(B) privilegiar as explicações discursivas do
professor em relação ao aluno- aprendente
(C) possibilitar ao aluno o desenvolvimento de uma
postura de aceitação dos saberes
escolarizados
(D) reforçar a autoridade do professor ao avaliar a
criatividade e o poder de síntese dos alunos.
Responda às questões de números 43, 44 e 45 de
acordo com os pressupostos da abordagem históricocultural
do desenvolvimento humano, a partir das
contribuições de L. S. Vygotsky (Multieducação:
Núcleo Curricular. RJ, 1996.)
43. Tendo em vista essa abordagem, pode-se afirmar que
desenvolvimento e aprendizagem são processos:
(A) independentes, que não se influenciam
mutuamente
(B) interdependentes, pois a aprendizagem
depende exclusivamente do desenvolvimento
(C) excludentes, pois o desenvolvimento só
depende de fatores biológicos
(D) relacionados: a aprendizagem favorece o
desenvolvimento
44. “[...] a reorganização das experiências de aprendizagem
deve considerar o quanto de colaboração o
aluno ainda necessita para chegar a produzir determinadas
atividades de forma independente.”
(Multieducação: Núcleo Curricular Básico. RJ, 1996)
O conceito que fundamenta essa afirmativa é o de:
(A) estágios do desenvolvimento humano
(B) reflexo condicionado
(C) zona de desenvolvimento proximal
(D) reforço positivo
45. Segundo esses os pressupostos, o ser humano
se desenvolve principalmente a partir:
(A) da interação, da troca consigo próprio e com
outros sujeitos, pela qual o sujeito vai internalizando
conhecimentos, papéis e funções sociais
(B) de fatores biológicos característicos da espécie,
que permitem ampliar seus esquemas de ação
(C) da ação de sujeitos mais experientes que
determinam o processo de aquisição de
conhecimento, ao transmitir conceitos e valores
(D) do acúmulo de informações memorizadas a
partir de diferentes fontes, dentre elas se destacando
o professor
46. As orientações curriculares da Secretaria Municipal
de Educação - SME/RJ apontam para um ensino
de Língua Portuguesa que priorize:
(A) a leitura de textos dos diferentes gêneros
discursivos
(B) a análise de textos literários dos diferentes
estilos
(C) a escrita seguindo o padrão ortográfico vigente
(D) a leitura como descoberta da intenção do autor

47. Ao definir o currículo de Língua Portuguesa, o
ensino de gramática se impõe como objeto de
discussão e polêmica. Segundo os Parâmetros
Curriculares Nacionais (1998), esse ensino deve:
(A) descrever a variante padrão, explicitando as
regras e a nomenclatura necessárias ao bom
uso do idioma
(B) fundamentar-se em exercícios que favoreçam
o estabelecimento e a memorização dos
padrões linguísticos
(C) ser definido a partir das necessidades
apresentadas pelos alunos nas atividades de
produção, leitura e escuta de textos
(D) estar relacionado à vasta exemplificação,
utilizando-se como base textos de literatura
brasileira de diferentes épocas
48. A Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996 (LDB),
estabelece o princípio da gestão democrática,
definindo o Projeto Político-Pedagógico como
instrumento fundamental para concretizar esse
princípio. Com relação a esse aspecto da Lei, o
Artigo 13, define, como dever do professor:
(A) elaborar a proposta pedagógica do estabelecimento
de ensino e executá-la
(B) gerenciar as estratégias de utilização dos
recursos financeiros da instituição
(C) notificar ao Conselho Tutelar a relação dos
alunos com percentual elevado de faltas
(D) participar da elaboração da proposta
pedagógica do estabelecimento de ensino
49. Paulo Freire (1996), em sua obra “Pedagogia da
autonomia”, elege como saber necessário à prática
educativa compreender que a educação é uma
forma de intervenção no mundo. Essa intervenção
exige do professor:
(A) compreender que é seu dever se posicionar
de forma imparcial e neutra, priorizando o
puro ensino dos conteúdos
(B) perceber que toda prática pedagógica inevitavelmente
só atua como reprodutora da
ideologia dominante
(C) considerar tão importante o ensino dos conteúdos
quanto o seu testemunho ético ao
ensiná-los
(D) adotar uma postura de autoridade e segurança
que deixe claro para o aluno a supremacia do
saber docente
50. Segundo Andrea Ramal (Revista Pátio, ano 4, nº 14, 2000),
na cultura digital ocorrem mudanças que exigirão
repensar alguns dos elementos básicos da escola,
tais como os currículos, pois:
(A) a linearidade dará lugar ao hipertextual, ao
móvel, ao flexível, à contínua produção e à
negociação de sentidos
(B) os saberes enciclopédicos serão o foco, tendo
em vista sua memorização e posterior uso
social
(C) o professor deverá definir os discursos possíveis
no espaço escolar, restringindo as possibilidades
de diálogo
(D) a definição dos saberes, organizados em
sequências pré-determinadas pelos docentes,
será imprescindível para a aprendizagem escolar

PROVA DISCURSIVA
VOCÊ DEVERÁ ESCOLHER, PARA RESPONDER
NO CADERNO DEFINITIVO, APENAS 01 (UMA) DAS DUAS QUESTÕES A SEGUIR:
Seja qual for a questão escolhida, para respondê-la leia o texto com atenção:
ANA E CARLA
Ana e Carla são amigas desde o primeiro dia de aula. Ana brinca de boneca com Carla quando a professora vai
ao pátio as outras amigas delas chama e ela não vai eu nunca vou a ruma outra amiga como a Carla, eu não
quero me se para de minha grande amiga Carla.
(Texto produzido por aluno do Ensino Fundamental)
Como afirma Antunes (p.47 e p.48, 2003) a escrita, na diversidade de seus usos, cumpre funções comunicativas
socialmente específicas e relevantes. [...] socialmente, não existe escrita “para nada”, “para não dizer”, “para
não ser ato de linguagem”. Daí por que não existe, em nenhum grupo social, a escrita de palavras ou de frases
soltas, de frases inventadas, de textos sem propósito, sem a clara e inequívoca definição de sua razão de ser.
1ª QUESTÃO
Sabe-se da importância da função dos professores como mediadores do processo de aquisição e uso proficiente
da escrita. Analise o texto “Ana e Carla” quanto aos aspectos morfológicos e sintáticos. Escolha (02) dois exemplos em que a escrita se afasta da norma padrão e explique o que motiva essa ocorrência.
Secretaria Municipal de Administração
Coordenadoria Geral de Gestão de Talentos - CGGT
Concurso Público 11
Secretaria Municipal de Educação - SME
PROFESSOR I - LÍNGUA PORTUGUESA
2ª QUESTÃO
Aponte no texto “Ana e Carla” 02 (dois) casos de desvio da norma para a língua escrita padrão quanto à
ortografia e ao uso de sinal de pontuação.
Tendo em vista os desvios apontados, apresente uma estratégia de abordagem com turma de 7º ano, a fim de
tornar os alunos proficientes no uso da escrita.
ATENÇÃO!
O seu texto de resposta à questão escolhida deve:
• ser escrito de forma legível;
• ser produzido em língua escrita padrão;
• conter no mínimo 20 e no máximo 25 linhas;
• ater-se objetivamente à questão proposta, sem realizar transcrições de partes de textos apresentados na prova.



Gabarito

1 C 11 A 21 B
2 D 12 D 22 C
3 A 13 C 23 B
4 C 14 D 24 A
5 B 15 C 25 C
6 D 16 B 26 D
7 B 17 D 27 A
8 C 18 A 28 C
9 A 19 D 29 D
10 B 20 B 30 B
31 A 41 B
32 B 42 A
33 C 43 D
34 C 44 C
35 D 45 A
36 B 46 A
37 D 47 C
38 C 48 D
39 A 49 C
40 D 50 A